Capítulo 2

0 0 0
                                    

Três semanas havia se passado, eu estava sozinha toma café da manhã no salão principal, quando vozes altas foram ouvidas, olhei para a entrada e encontrei minhas amigas juntas ao grupo de Tom Riddle, o próprio já estava sentando na mesa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Três semanas havia se passado, eu estava sozinha toma café da manhã no salão principal, quando vozes altas foram ouvidas, olhei para a entrada e encontrei minhas amigas juntas ao grupo de Tom Riddle, o próprio já estava sentando na mesa. Todos se reuniram e engataram em uma conversa alta. Me levantei assim que terminei meu desjejum e fui a caminho da saída, passando pelas minhas amigas ouvi meu nome ser chamado.

— Daphne! — Druella foi quem me chamou. — Sente-se conosco.

— Não, obrigada. — Recusei gentilmente. Notei que Riddle me olhava.

— Nos encontramos na aula? — A garota perguntou.

— É claro. — Me virei e fui a caminho da biblioteca.

Novamente passei o tempo que me restava lendo um livro, dessa vez comecei um sobre transfiguração avançada. Por um momento me peguei olhando para a seção de livros proibidos.

— Senhorita? — Escutei a bibliotecária me chamar, me tirando dos meus devaneios. — O sino tocou.

— Ah, obrigada por me avisar. — Agradeci e me levantei rapidamente, corri para a aula de poções na masmorra. — Perdoe-me o atraso, professor Slughorn.

— Sem problemas, mas não se atrase mais.

Assenti para o professor e me sentei em dupla com Walburga, Druella é uma nascida trouxa que não me lembrava o nome.

— Alunos, hoje iremos preparar a poção morto-vivo, alguém pode me dizer para o que serve? — O homem perguntou.

Rapidamente eu levantei a mão, assim como Tom Riddle.

— Tom. — O professor apontou para o garoto, dando-lhe a palavra.

— A Poção do Morto-Vivo faz com que aquele que a beber mergulhe num sono profundo que pode durar indefinidamente.

— Correto. — O mais velho sorriu orgulhoso para o rapaz. — Comecem a preparar.

Primeiro separei os ingredientes que iria precisar, losna, raizes de valeriana, raiz de asfódelo em pó e vagem sudorífera. Piquei as raizes de valeriana e botei no caldeirão, após isso ela deve apresentar-se lisa e cor de groselha, o ideal. Após feito, cortei a vagem, para sair mais seiva amassei com uma adaga, isso era uma coisa que não estava nas instruções do livro. Depois de colocá-las no caldeirão comecei a mexer no sentido anti-horário, para cada sete voltas no sentindo anti-horário, dei uma no sentido horário para deixar a poção pronta mais rápido. Notei que muitos alunos estavam com dificuldades de fazer a poção assim como Tom Riddle. Então adicionei a raiz de asfódelo em pó e a infusão de Losna.

— Professor, terminei a poção. — Falei surpreendendo todos da sala.

O homen aproximou e olhou para o meu caldeirão, minha poção estava violeta, no exato ponto.

— Impressionante, senhorita Vinx. — Ele abriu um enorme sorriso. — 20 pontos para a Sonserina!

Ao fim da aula Slunghorn pediu para que eu ficasse, eu me aproximei do homem.

— Senhorita, gostaria de lhe fazer um convite para se juntar ao meu clube, apenas os mais talentosos, ambiciosos e inteligentes fazem parte.

— Seria uma honra, professor. — Sorri.

— Aviso assim que planeja uma reunião, está liberada.

[...]

Quando a noite chegou e deu o horário da ronda, coloquei minha capa por cima do meu pijama e desci para a comunal. Alguns alunos ainda estavam lá, fazendo suas lições ou lendo. Notei que tom Riddle estava sentado em uma poltrona observando o fogo verde na lareira, seu rosto estava sendo iluminado pelas chamas deixando-o ainda mais lindo. Tom pareceu perceber que alguém o encarava e olhou para os lados encontrando meu olhar, seus olhos penetraram a minha alma e assim ficamos nos encarando por alguns segundos. Desviei o olhar e sai da comunal, hoje faria a ronda com Macmillan.

Nos encontramos no segundo andar e começamos nossa ronda. Durante o tempo que se passou, encontramos dois alunos perambulando pelos corredores. Assim que a ronda terminou nos separamos no mesmo local em que nos encontramos e em vez de eu ir para o dormitório segui rumo à biblioteca. A entrada da biblioteca estava completamente escura, assim que cruzei as portas verifiquei se tinha alguém, mas estava tudo em silêncio, então fechei a porta. Dei alguns passos no completo escuro e procurei pelas minhas vestes a minha varinha, a peguei e lancei o feitiço "Lumus".

Virei o corredor entre as prateleiras rapidamente, acabei esbarrando em algo duro que me fez cair no chão, quando olhei para descobrir o que era encontrei os olhos negros de Tom Riddle desnorteado pela força em que nossos corpos se esbarraram. O garoto também estava no chão e me olhava surpreso.

— O que faz aqui? — Perguntamos ao mesmo tempo.

— Esqueci um livro aqui e me lembrei apenas agora. — Riddle explicou se levantando com o semblante vazio. Eu fiz o mesmo.

— Eu também esqueci um que estava lendo hoje cedo. — Menti, eu era boa com mentiras. — Só tive tempo agora.

— Hm. — Murmurou. — Já vou.

O garoto passou por mim e saiu da biblioteca. Verifiquei se estava mesmo sozinha e fui para a seção proibida, abri a porta com um feitiço e entrei. Procurei pelo livro de poções proibidas, assim que encontrei voltei para o dormitório

Herdeiros da SonserinaOnde histórias criam vida. Descubra agora