Chegando no meu prédio, corri o mais rápido que podia em direção ao meu andar.
- Ela está no quarto - Neide falou chorando e extremamente nervosa.
Corri em direção ao quarto e a porta estava trancada, quanto mais eu chutava aquele objeto, mais lágrimas caiam do meu rosto.
- SN - gritei seu nome e chutei a porta com mais força - BEBÊ - gritei chamando-a e chutei a porta, arrombando-a.
Fui até o banheiro e tentei abrir a porta, mas estava trancada.
- Sn - chamei-a, mas não obtive resposta.
- Senhor Arthur, eu tenho a chave de-desse banheiro - ela falou soluçando me mostrando a chave e me entregou.
Só de pensar que algo poderia ter acontecido com ela dentro daquele banheiro, me fazia ficar mais nervoso e derramar mais lágrimas.
Ao abrir aquela porta, vi minha pequena caída no chão com um pouco de sangue ao redor de seu braço, que estava "enrolado" em uma toalha.
- S-Sn - gritei soluçando e me sentei ao seu lado apoiando a cabeça dela em meu colo - NÃO ME DEIXA, EU PRE-PRECISO DE VOCÊ - gritei e beijei sua testa - LIGA PARA AMBULÂNCIA - Neide chorava olhando para Sn.
- Eu já li-liguei Senhor - ela falou suspirando ao meio do choro.
- Não me deixa aqui, eu preciso de você - falei e beijei sua testa, seu corpo estava mole e parecia fraco - Você é fo-forte, o pa-papai vai te ajudar, nós vamos co-comer a pizza de cala-calabresa na pracinha..., Eu te amo, o Daddy te ama amor - sussurrei chorando em seu ouvido - Aguente só mais um pouco - chorei com a testa colada na sua -Por favor.
Ouvi passos correndo em direção ao banheiro e olhando o estado de Sn.
- EMERGÊNCIA - o enfermeiro a minha frente gritou.
Ele veio em minha direção e tirou Sn dos meus braços, levando-a para fora do banheiro. Me levantei e fui atrás do mesmo, que corria em direção ao elevador, que se encontra aberto com outro enfermeiro segurando.
- O Senhor irá conosco? - perguntou e eu concordei rápido.
Após sairmos do elevador, eles correram com Sn até a ambulância que se encontrava com pessoas curiosas ao redor.
- Senhor, pode dar uma entrevista para nós? - um jornalista perguntou e eu neguei o empurrando de leve.
- Os batimentos estão fracos - ouvi um dos enfermeiros falar e minhas lágrimas começaram a cair fortemente - Se não saímos agora daqui, ela não conseguirá resistir - a mulher falou alto, e eu entrei rápido dentro da ambulância, vendo os outros enfermeiros arrumarem as coisas nela.
- Amor, eu preciso de você aqui comigo - beijei sua mão - Aguente firme - pedi e toquei seu rosto pálido - Por fa-favor, eu preciso de você - chorei, derramando lágrimas em sua mão - Eu vou te fazer feliz amor, eu preciso de você aqui, comigo - beijei sua mão e senti a ambulância se movimentar - Eu não quero te ver pa-partir-senti um dos enfermeiros tocar meu ombro - Eu não sou forte como vo-você - beijei sua mão novamente - Vamos voltar para ca-casa e ver um filme bem divertido - falei olhando seus olhos fechados - Eu preciso de você aqui, comigo - olhei para máquina de batimentos cardíacos e estava fraco - Aguente, só mais um pouco.
- Batimentos fracos - a enfermeira falou injetando ao no braço da minha bebê - Muito fraco - sussurrou e eu solucei.
- Você é for-forte amor - beijei sua bochecha - Aguente só mais um pouco, o papai te ama muito - sussurrei e apoiei minha cabeça nas minhas mãos.
- Sala 6, cirurgia imediata - a mulher falou alto e abriu as portas da ambulância, onde eles saíram puxando a maca da minha pequena.
- O Senhor terá que aguardar na sala de visita - falou e eu neguei.
- Ela precisa de mim - tentei ultrapassar a porta restrita a não funcionários.
- Senhor, ela irá ficar...- eu só queria ela comigo.
- Ela quer me ver, eu se-sei que ela quer - chorei e o enfermeiro me levou até uma sala aconchegante e vazia.
-Ela vai ficar bem - falou e pediu a uma mulher uma água - Tenho certeza que ficará feliz em te ver bem.
- Eu amo ela - solucei e chorei, sem me importa com quem via - Só que ela me o-odeia.
- Óbvio que não - falou e me entregou o copo de água - Tenho certeza que ela está lutando naquela mesa de cirurgia, para conseguir te ver.
Concordei e tomei a água do copo, eu quero ela comigo.
- Descanse um pouco, quando ela sair da sala de cirurgia nós iremos te chamar - concordei em meio ao choro, e encostei a cabeça na poltrona que estou sentado.
Sonho on
- Eu te amo Daddy - Sn me olhava sorrindo, seu sorriso era o mais belo de todos que já vi em minha vida, e olha que não foram poucos.
- E o Daddy te ama - falei e ela me olhou - MUITO - gritei feliz e ouvi sua gargalhada.
- Thur - ela falou manhosa sentando no meu colo - Eu queria uma pizza - falou tímida e escondeu a cabeça em meu pescoço.
- E qual pizza minha princesa quer? - perguntei e ela rodeou meu mamilo com seu dedinho.
- A você sabe - disse e olhou meu rosto - A de calabresa - falou feliz batendo palminhas.
-Então uma pizza de calabresa para essa pessoinha - falei apertando suas bochechas de leve e a mesma corou.
Sn me olhava tão intensamente, eu amo ter ela aqui, comigo.
- Eu posso mamar? - tocou meu mamilo de leve e com receio.
- Você pode tudo minha pequena, tudo
- sussurrei e ela sorriu, botando a boca em meu mamilo e começando a sugar - O Daddy te ama.
Sonho off
-Senhor Arthur - abri meus olhos, e vi duas figuras a minha frente, um médico e o mesmo enfermeiro que me acalmou - Precisamos conversar - falou sério.
- Diz que ela res-resistiu.
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WITH LOVE
Sweetrkive <3
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Pretty babygirl
Fanfiction+Thursn | Ouvir todo dia que você é a decepção de sua família e a causa da morte de sua irmã pode doer mais do que os outros pensam, Sn Kardashian é uma garotinha triste e desanimada. Por conta de toda pressão que recebeu de sua familia na infância...