Estou no meu escritório. Tive que vim para empresa, vou tentar transferir a maioria do meu trabalho para casa. Minha pequena precisa de atenção, hoje não acordei ela para que não chorasse muito.
- Senhor Fernandes, a Dona Isabel está aqui, posso mandá-la subir? - Bak pergunta após eu deixá-lo entrar.
- Sim - falei e voltei a atenção para a folha que estava lendo.
Até hoje, não conseguimos decidir como faremos tal parceria. Não concordo com nada que Isabel diz, na verdade, ela sempre contradiz o que eu digo.
- Pode entrar - falei quando ouvi batidas na porta.
- Bom dia, Arthur - falou sorrindo e veio em direção as cadeiras a frente da minha mesa - Posso me sentar?
- Sim - falei sério e escutei meu telefone tocar - Só um minuto.
Ligação On
- Alô?
-Pa-papai, cadê você? - escutei o choro e soluço sofridos da minha princesa.
- Amor, daqui a pouco o Papai chega, não fique chorando - falei triste - Vá ver um filme e quando eu chegar quero que me conte tudo.
- Tudo be-bem - falou e a escutei fungar -Eu te amu.
-Eu te amo - falei e desliguei o celular.
Ligação Off
- Está namorando? - Isabel perguntou arrumando seu decote.
- Não te interessa - falei e ela me olhou abismada - Você trouxe as pastas com as contas para que ocorra a parceria?
- Não, eu dei para você - falou óbvia.
- Merda - falei esfregando minha mão no rosto - Eu devo ter deixado em casa - falei e me joguei para trás na cadeira.
-Eu sei que você tem um escritório na sua casa - falou enrolando os dedos no cabelo - Podemos ir para lá, e negociamos lá também - falou e me olhou maliciosa.
- Sim, podemos terminar o trabalho lá - falei desligando meu computador e botando-o dentro da minha maleta.
Levantei da minha cadeira, indo em seguida em direção a porta.
- Bak - o chamei e ele me olhou atento - Desmarque todas as reuniões presencias que tenho hoje - falei arrumando meu terno.
- Arthur - a voz melosa e irritante de Isabel soou em meus ouvidos - Posso ir com você? - falou parando na minha frente e tocando meu peitoral.
-Não tem seu próprio carro? - falei segurando seu pulso e tirando sua mão do meu peitoral, grosseiramente.
-Ah, hoje eu vim de táxi - falou.
- Então, vá para minha casa de táxi - falei óbvio e andei em direção ao elevador.
- Por favor, me leve com você - pediu e eu já estava para explodir.
- Se fizer alguma brincadeira, vou parar o carro e você vai ficar - falei sério, andei em direção ao meu carro e liguei.
- Obrigada - falou entrando dentro do meu carro e olhando ao redor - De quem é? - perguntou, mostrando a chupeta da minha pequena.
- Não mexa nas coisas - falei sério, ligando o carro.
- Só perguntei de quem é - falou deixando a chupeta no lugar onde estava.
- E eu falei para não mexer em nada - indaguei e comecei a dirigir em direção a minha casa.
O melhor jeito de me acalmar é pensar na minha princesa, o jeitinho carinhoso dela, sempre me abraçando e quando está mamando no meu peito. Além de deixá-la tranquila, também me tranquiliza.
Pensar nela também me traz o pensamento do processo, Victor todo dia conversar comigo sobre isso, fala algumas teses que formulou para a hora dele falar.
- Vi que foi processado - Isabel falou mexendo no cabelo.
Não é possível, para todos lugares que vou falam isso. Não tenho um minuto de paz.
- É - falei somente e entrei na minha garagem, estacionando meu carro.
- Não está preocupado? - perguntou me olhando.
- Não.
Saí do meu carro a esperando sair para trancar. Fui até o elevador que já estava na minha espera e entrei, Isabel entrou em seguida.
- Papai - minha bebê correu com Toddy nós braços, em minha direção quando abri a porta de casa.
- Princesa - falei pegando ela no colo e a abraçando apertado, dando beijos em seu pescoço.
- S/a estava com saudade, Toddy também estava com saudade - falou enrolando as penas na minha cintura, e deitando a cabeça no meu ombro, deitei minha cabeça na dela.
- Papai também estava com saudade de vocês, princesa linda - falei deixando um selinho em seus lábios e andei até a sala - Me siga, Isabel - falei sério e minha princesa levantou a cabeça, direcionando o olhar para a pessoa atrás de mim.
- Sua prima Arthur? - falou e eu ri entrando no meu escritório.
- Não Isabel... - falei me sentando na cadeira e arrumando minha bebê no meu colo - Namorada.
Após isso, Isabel me olhou assustada e se sentou na cadeira a minha frente.
- Olá - minha pequena falou para Isabel e recebeu um olhar sério - Eu posso mamar? - perguntou e eu lembrei que não havia tomado meu remédio.
-Eu vou beber um copo de água - falei me levantando da cadeira e deixando minha bebê ali - Eu já volto, me esperem.
Sn Kardashian
O Papai saiu e eu fiquei sentada, quietinha, na cadeira dele. Era muito macia e confortável.
- Qual é o seu nome? - perguntei para tentar puxar uma conversa com a moça. Ela é muito bonita.
- Isabel - falou e ficou vendo as unhas - Então, significa que você namora o Arthur?
- Ele é legal - falei lembrando do meu papai - Ele é lindo, né? - fiz uma pergunta, mas não queria que ela respondesse. É só meu.
- Amorzinho, eu irei te dizer apenas uma coisinha - falou vindo em minha direção, a Sn ficou com medo - Não irei repetir, então preste atenção - falou puxando minha orelinha, doeu.
Cadê meu papai?
- Você é apenas uma bastarda - falou apertando meu queixo forte - Uma imprestável que só dá trabalho - gargalhou e meu rostinho já estava molhado - Uma mulher que gosta de se fingir como criança, ninguém gosta disso - falou séria, o papai não gosta? - Ele irá te deixar, e você ficará sozinha.
O papai vai me deixar? Mas ele falou que me amava. O que a S/a fez de ruim?
- O que está acontecendo aqui?
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WITH LOVE
Strkivee <333
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Pretty babygirl
Fanfiction+Thursn | Ouvir todo dia que você é a decepção de sua família e a causa da morte de sua irmã pode doer mais do que os outros pensam, Sn Kardashian é uma garotinha triste e desanimada. Por conta de toda pressão que recebeu de sua familia na infância...
