Willow e Hunter: Meu Porto Seguro

"Olá capitã!"

POV. Hunter

Depois de descobrir tudo aquilo sobre meu tio...quer dizer...o Imperador Belos, eu não aguentei. Sai correndo e chorando da casa da humana. Apenas Flapjack, meu palisman, veio comigo. Não posso voltar para o castelo, agora que Belos sabe que eu descobri a verdade, ele deve estar me caçando nesse exato momento. 

Estou correndo pela floresta a quase uma hora, até que chego perto da cidade. Algumas luzes das casas estão acesas, mesmo sendo tão tarde. Minha sorte, é que ninguém sabe que eu sou o guarda dourado, apenas os outros guardas normais do castelo. Se eles me reconhecerem, posso ser preso e mandado para o castelo. E direto para o Belos.

Minha única opção, é passar a noite em algum beco escuro, onde ninguém vai me achar. Não uma opção muito agradável, mas é a melhor que eu tenho. Quando finalmente encontro um beco para passar a noite, olho para o lado e vejo que em uma das janelas acesas, tem uma garota, penteando os cabelos.

Ela tinha cabelos pretos e olhos verdes, escondidos por um óculos redondo. Era a capitã. Lembro que seu nome era Willow Park, é a cara dela esse nome. Admito que estou com vergonha de ir pedir ajuda para ela. Principalmente depois que eu menti sobre ser um novo aluno, e acabar prendendo ela e os amigos. Mas eu definitivamente preciso de ajuda. E querendo ou não...estava com saudades dela.

Vou até debaixo da janela dela, sem que os guardas me vejam. Jogo uma pedrinha pra que ela veja que estou aqui. Nenhuma resposta. Jogo de novo uma pedra, e nada ainda. Quando jogo mais uma pedra, não percebo que a janela já estava aberta, e a pedra bateu direto na testa dela.

W: Ai!

H: Desculpa.

W: Caleb?

H: Olá capitã!

W: O que você...

H: Posso subir?

W: Eu...

H: Por favor!

Ela deixa. Eu subo em Flapjack e vou até a janela. Nossa, quase me esqueci de como ela é linda. Entro no quarto, era cheio de plantas e tinha um cheiro de rosas muito bom.

W: O que faz aqui Caleb?

H: Na verdade, meu nome é Hunter! E eu preciso da sua ajuda.

Conto toda a história para ela. Ela me olha com um olhar, não de pena, mas de apoio. Sinto que, com ela por perto, vai ficar tudo bem.