Capítulo 3

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Sexta feira 23 de Janeiro, Sexta feira de 2022

Lydia Martin

Ai meu Deus que claridade toda é essa? Minha mãe deixou a luz do quarto ligada de novo?

Sinto minha cabeça latejar, aquela prova de ontem estava um pouco complicada, a Sra Gibbon's colocou na prova matéria que não estava na revisão, e tinha sido o aniversário do Scott ontem, ou seja, todos dormiram bem tarde.

Mas enfim estou com fome, minha barriga está roncando. Será que ainda tem bolo na geladeira? Abro meus olhos e... que lugar é esse?! Como vim parar aqui?

Parecia um quarto de hospital. Será que eu sofri um acidente? Mas como? A última coisa que me lembro é do jantar de aniversário do Scott. 

Procuro meus óculos, mas espera estou enxergando bem. Como assim? Tento me mexer e vejo um homem totalmente desconhecido, deitado em uma poltrona ao lado de onde eu estava sentada. 

— Ai meu Deus, socorro! Mãe, Pai, Scott. —me levanto daquela maca e vejo que estava com roupas de hospital.— Aaahhhhhhh. —digo tentando tampas minha nudez, já que estava de roupa íntima, só vejo meu bumbum de fora e... Desde quando eu tenho um bumbum grande?—

— Amor? Por que está gritando? —escuto a voz grossa atrás de mim.— 

Me virei para encara-lo. Esse homem era alto, cabelos escuros, com a barba bem feita, sua blusa social estava amassada em seu corpo e a manga na altura do cotovelo, que percebi que era magro mas era um magro com um bom porte físico, seus cabelos estavam bagunçados e coçava os olhos por ter acabado de acordar. Ok essa imagem é fofa, mas não tira o foco de quem é ele?

— Quem é você? —digo com um pé atrás.—

— Que? Amor você está doida? Acho que a pancada foi forte mesmo. —diz se aproximando mas fujo de seu toque.—

— Amor? Você que está doido! Eu nem o conheço.

Ele me olhou com um ponto de interrogação no rosto.

— Lydia para com isso. —suspirou e passou a mão em seus cabelos.— Vem se deitar. Você não está 100% ainda.

— Primeiro, como sabe o meu nome. Segundo quem é você? E porque fica me chamando de amor? —pergunto incrédula.—

— Amor.... —diz se aproximando, logo o interrompo.—

— NÃO ME CHAMA DE AMOR. —grito e o mesmo se afasta de mim.—

Escuto a porta sendo aberta e uma enfermeira entra, com uma prancheta em sua mão.

— Bom dia Sra Stilinski's —disse me dando um sorriso.—

— Oque? É Srta Martin's não Stilinski's.

— Oh, perdão, seu marido que nos apresentou o seu documento.

— Sim, porque somos casados. —respondeu o homem mais uma vez.—

— Moça pelo amor de Deus, me ajuda. Chama meus pais, esse homem está dizendo que sou casada com ele. —digo rindo.— Ou melhor chama a polícia, porque isso é um crime.

— Porque seria um crime Srta? —perguntou a enfermeira com sua testa franzida.—

— Porque sou menor de idade oras. —cruzo meu braços como se fosse óbvio.—

Remember Me -StydiaOnde histórias criam vida. Descubra agora