Capítulo 4

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Sexta feira, 23 de janeiro de 2022

Lydia Martin

Chegamos na "nossa" casa, ela era grande e muito bonita por fora. Estava com uma certa curiosidade de ver por dentro dela.

Ouço batidas de porta de carro e vozes de criança. Stiles de aproxima de mim e fala baixo.

— São seus filhos, Levi e Eloise. Seja gentil com eles, eles ainda não sabem o seu diagnóstico. —disse e sorriu logo após para as crianças que vinham correndo com mochilas nas costas.—

— Mamãe! —a garota de cabelos castanhos e olhos da mesma cor vem correndo e pula em meu colo. Tento me equilibrar para não cair no chão.— Que saudades. —agarrou meu pescoço em um abraço e logo retribuo.—

Que abraço gostoso, sorrio fechando os olhos e sentindo um cheiro familiar vindo dela... Parecia uma mistura de pêssego e um pouco de suor. Começo a procurar mais desde cheiro, o que acaba que a criança em meu colo se contorça com uma risada gostosa.

Sinto um outro impacto em minha perna e vejo um rapaz, cabelos ruivos, óculos e atrás deles lindos olhos claros.

— Sentimos sua falta mamãe.

Mamãe.

Meu coração se derreteu.

Desde muito tempo sempre quis ter um casal de filhos. E parece que esse sonho se realizou.

— Crianças, acho que está na hora de vocês entrarem e tomarem um banho, já já escurece e vai esfriar. —escuto a voz de Stiles.—

A contragosto deixo Eloise no chão, por instinto, um força maior que eu, vou com o dedo indicador e passo na ponta do nariz de Levi, que sorri com a língua entre os dentes.

Definitivamente meu filho.

Vejo eles entrando dentro de casa, e só depois de alguns minutos percebo a presença de uma mulher alta, cabelos castanhos e curtos. Conversando com Stiles.

Ela percebe que estou a olhando e vem ao meu encontro.

— Ei Lydia. —sorri amarelo.— Sou a Malia, sua cunhada. Irmã do Stiles para ser mais exata.

— Ah sim. —tento dar o meu melhor sorriso.— Prazer te conhecer.

Acho que disse algo de errado, pois ela ficou nervosa na hora e começou a coçar a nuca.

— Oh. —escapou de meus lábios.— Perdão eu... Bom você sabe...—tento me explicar mas sou interrompida.—

— Calma Lydia, não precisa se explicar. —disse a mesma me dando um abraço reconfortante.— Vem, vamos entrar. 

Ela se juntou ao meu braço e me guiou até para dentro da bela casa. Entrando vi as crianças jogadas no sofá, um sentimento de repreende-los veio pela minha boca, pela forma como estavam jogados, mas me contive. Mas acho que sempre os corrijo por estarem jogados, pois assim que me veem já se consertaram no sofá.

— Vamos tomar banho crianças. —Malia disse já subindo as escadas.—

As crianças seguiram Malia escada acima e fiquei na sala.

Remember Me -StydiaOnde histórias criam vida. Descubra agora