21° / O sabor de uma promesa (Part 1) / OhmNanon

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A chuva lá fora não parecia que ia dar trégua, não que o garoto se importasse, hoje era seu plantão na clínica veterinária, os animais estavam agitados por conta dos trovões e raios que caiam do lado de fora, a música que ele colocou pra tocar tinha o objetivo de lhe distrair pelas horas que ainda faltavam pra seu turno acabar, porém quando as luzes piscam e logo se apagam de vez, Nanon precisa sacar o celular em seu bolso e com duas sacudidas do aparelho a lanterna se acende, infelizmente a queda de energia foi geral no bairro, e ao olhar pela janela, a noite estava ainda mais escura do que ele imaginava, deixando apenas a grande lua dourada como ponto de luz no céu, o barulho da chuva agora era alto contra o telhado da clínica, porém os barulhos que a pouco ecoavam pela clínica agora foram silenciados instantaneamente, um estouro foi ouvido assustando o garoto que deixou o celular cair no chão, junto com o xingamento que saiu de seus lábios, ao erguer novamente o aparelho após conferir o estado da tela do celular, a lanterna se direciona pra frente e o grito ecoa de sua garganta. O cachorro negro e enorme que surgiu do nada no meio da clínica, fez com coração de Korapat saltar, quase saindo da boca - A caralho, que susto todo. De onde você saiu ? - após se acalmar, o garoto caminha lentamente em direção ao cão, que na verdade parecia mais um lobo, seu tamanho e a intensidade com que seus olhos lhe encarava fixamente, causaram um frio no estômago de Nanon. O animal estava molhado, uma das patas mal era apoiada sob o chão, dando a impressão de estar machucada , respirando fundo e agora bem mais calmo do susto, ele se aproxima do animal, tocando sua cabeça e mostrando que não representava perigo, mas não teve muito problema já que bicho se aproximou por conta própria, roçando a cabeça contra sua mão, por algum motivo o pelo que raspou contra sua palma lhe arrancou uma risada - Você tá gelado - a mão tocou o focinho do animal, chegando de forma mais amigável a temperatura do lobo/cão

- O que acha de um banho ? - talvez fosse a luz da lanterna que causou aquela imagem, mas Nanon podia jurar que os olhos do animal brilharam intensificando ainda mais o tom amarelado dos mesmos - Seja bonzinho tá? Vamos tirar a friagem desse corpo - fazendo um carinho no animal ele já se erguia do chão, buscando algumas velas pelas gavetas do balcão de atendimento.

A chuva ainda caia com força lá fora, dentro da clínica algumas sombras pareciam dançar por conta da chama das velas, o único vislumbre de luz no lugar, após deixar o cão no banheiro da clínica, ele busca na outra sala os apetrechos pro banho, shampoo e toalhas eram carregadas em seu braço, mas foram derrubadas no chão assim que ele volta ao banheiro. O corpo alto, moreno, de músculos claramente esculpidos, e completamente NU, estava parado de costas embaixo da água quente que criava uma fumaça esbranquiçada por todo banheiro, pegando a primeira coisa que viu por perto, Nanon alcança uma escova de pelos - Quem...Quem é você? - ainda que a mão estivesse esticada em ameaça, o tremor nela deixava claro que ele não representava perigo de fato, ele queria se manter firme e ameaçador, mas quando os olhos dourados lhe encaram, seu corpo simplesmente congelou, o estranho começou a caminhar em sua direção, a pele morena, molhada pela água causou um arrepio no garoto - Tá frio - sem poder reagir Nanon apenas aceita quando o estranho o abraça e se esfrega contra seu corpo - Tá tão frio - o estranho toca seu corpo por baixo de suas roupas, buscando todo calor que podia tirar do menor " Ah porra " a frase veio apenas mentalmente já seu corpo estava congelado de surpresa, não só por tudo até agora, mas principalmente pelo membro que tocava sua barriga - Eu...Vo...Você, olha seja o que for só me deixa ahhh - a frase foi substituída pelo gemido quando as mãos do estranho tocaram seus mamilos e a boca distribuiu beijos em seu pescoço - Ei espera, o que, hummm - os lábios são pressionados pela boca do homem, Nanon da pequenos tapas sob o peito do homem, mas a língua que invade sua boca tira seu poder de raciocínio, seu corpo parecia cada vez mais quente, e quanto mais ele se sentia assim, mais o estranho intensificava seus atos, as mãos apertavam a pele clara do assistente de veterinário, erguendo seu corpo e o colocando sobre o balcão da pia, Nanon não sabia o que estava acontecendo, o certo seria ele afastar o estranho e chamar a polícia, mas por que seu corpo parecia cada vez mais entregue aquele estranho dos olhos dourados, que interrompendo o beijo lhe encara buscando por relutância, e receberia se ele não tivesse deixando o garoto com uma enorme ereção entre as pernas e o tesao extrapolando todo os nível que um dia Nanon já havia sentido

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