24° / Reflexos de um sonho / KinnPorche

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O quarto exalava cheiro de sexo e suor graças ao ar-condicionado desligado, e isso só animava ainda mais o homem sobre a cama, a ereção que se esfregava contra os lençóis era dolorosa e pedia por atenção, a entrada era invadida pelos dedos, brinquedo e língua do homem que devastada seu corpo de forma tão deliciosa, as mãos presas por algemas se contorciam assim como o corpo que experimentava pela primeira vez aquele tipo de prazer, os gemidos eram roucos e falhos conforme os tapas atingiam suas nádegas — Porra até quando vai ficar aí, entra de uma vez – o homem tentava soar bravo, mas a voz saia tremida pela excitação — Mas está tão gosto ouvir você gemer em baixo de mim – o outro claramente se divertia, mas não podia negar que também estava no limite — Porra Porche, anda logo – outro tapa estala na bunda do mais velho, antes que a voz grave sussurre em seu ouvido — Como quiser chefe – a mãos agora coberta de lubrificante, espalham o líquido viscoso com calma e cuidado em toda extensão a mostra, desde a pequena e intocável entrada até o membro duro e já parcialmente lubrificado pelo pré-gozo, aos pouco dois dedos umedecem interior de Kinn, antes que o membro longo se encaixe na entrada estreita e invadam o corpo quente e desejoso

Os sons expressavam o pecado e luxúria que consumia aqueles dois, Porche se impulsionava cada vez mais fundo, recebendo doces gemidos de Kinn, que pingava, em suor e excitação, o corpo parecia derreter sob os toque de mais novo, que se debruçado sobre aquele corpo, mordendo seu ombro, e lhe agarrando pelos cabelos, toma sua boca em um beijo profundo enquanto acelera seus movimentos, os lábios de Porche era mordidos com vontade pelo mafioso, sendo possível até sentir um breve sabor ferroso durante o beijo — Ahhh, caralho.... Tira isso, eu, hummm, eu quero mudar de posição – Kinn ofegava coberto por prazer e o suor do garoto que tinha o poder de lhe excitar além do suportável — Como se pede ? – Porche era provocador, e não seria nesse momento que ele perderia essa característica, nem a oportunidade . O homem que praticante rosnava, prometia através dos olhos pequenos e profundo se vingar, mas já não aguentava mais, as preliminares já haviam lhe arrancado um orgasmo, mas as sensações sentidas agora eram muito mais intensas — Por favor caralho – o sorriso largo e encantador de Porche desencadeia um frio na barriga Kinn, e assim que é liberto das algemas, agarra com força os cabelos do segurança e o beija quase com brutalidade, e devolvendo o "favor", o mais novo se afunda cada vez mais, tocando o ponto sensível daquele corpo que incendeia seus desejos, a mão firme de segurança toca o membro duro do amante sobre a cama, estimulando o pênis com uma rítmica masturbação, deixando Kinn ainda mais perdido no prazer, ele sentia seu orgasmo se aproximando mas tudo que podia fazer era gemer entregue ao prazer, enquanto seu nome era infinitamente repetido

— Kinn... Kinn... Kinn... Shiia Kinn

Quando o resmungo veio junto com um tapa em seu braço - que por acaso era usado pra apoiar a cabeça enquanto ele dormia - a dor da testa batendo contra a mesa de madeira escura, despertou por completo o atual chefe máfia — Que merda Tankhun – os olhos raivosos são dirigidos ao irmão, que faz a típica cada de " Não me importo, azar o seu " enquanto se mantém em pé a sua frente, vestido em um nada discreto terno com um mosaico colorido e várias frutas espalhadas pelo tecido, além de botas estilo cowboy porém com saltos amarelo e meio finos    

— Hoii, vim avisar que o voltamos e você me agradece assim !? Ogro como sempre – o beiço enfezado já enfeitavam os  lábios carnudos — Enfim, não ligo, só vim dizer que pode pegar Porche de volta, o sorriso bobo dele sem motivo é bonitinho mas está me dando nos nervos como ele ficar bocejando durante minha novela – assim que a informação é passada o mesmo se vira, deixando a capa que se sobreponha ao terno esvoaçar, quase batendo nos rosto de Kinn — Peteeeee !!!! Faça pipoca – assim como chegou do nada o irmão se foi do mesmo jeito.

O mafioso que ainda tentando entender o que havia acontecido, se levanta de abrupto, em busca do homem que ainda ocupava seus pensamentos, Porche talvez não tivesse culpa do sonho pervertido e surreal de Kinn, mas ele teria que assumir a responsabilidade pela grande ereção que se escondia sobre as calças daquele homem — Onde está o Porche ??? 

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