Capítulo Quatro

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Olá amorecos! Eu sei que estão loucos para mais um capítulo, me desculpe pela demora, pois estou com enxaqueca, então perdoem-me pela demora, quase não postei. Espero que gostem, não se esqueçam das estrelas e dos comentários. Beijos e abraços. BOA LEITURA!

TEXTO SEM REVISÃO...

***

             - Olá, Dimitria. – Totalmente sensual, sua voz rouca dizendo meu nome em um rouco barítono que faz todo o meu corpo se arrepiar.

Sem saber o que fazer, apenas fico parada no meio do salão olhando-o. Meu irmão traídor me larga e Aléssio toma o seu lugar, seus braços envolvendo meu corpo trazendo-me para mais perto dele. Sinto-me completamente sufocada e sem reação. Enquanto não faço ideia de como reagir e o que fazer, meu corpo corresponde a ele perfeitamente ganhando vida própria. É ridículo a reação que meu corpo está tendo a ele – sempre foi assim, não sei porque estou surpresa – em compensação, minha mente está em branco.

Esse homem me deixou, merda, ele me deixou com um sinto muito de merda e aqui estou eu sem reação ao vê-lo depois de seis meses. Seis longos meses. Não, preciso fazer alguma coisa e é quando deixo a raiva tomar conta de mim.

- O que está fazendo aqui? – sibilo entre os dentes, nossos olhares se encontram, por um segundo perco-me na intensidade que há nele, porém, lembro-me que esse homem quebrou a droga do meu coração.

Tento me soltar dos seus braços, mas o aperto de Aléssio em minha cintura é forte, ele não me deixará ir tão facilmente e eu não quero causa nenhuma confusão esta noite.

Essa é a minha noite, minha inauguração, meu momento e ele tinha que aparecer e estragar tudo. Eu o odeio.

- Eu não poderia perder esse momento por nada. – diz ele lambendo os lábios.

Meu olhar segue sua língua e ao perceber, Aléssio dá um pequeno sorriso. Fecho a cara.

- Sério? não acha que está um pouco atrasado, não? – desdenho, minha irritação aumentando a cada minuto que passo em seus braços.

- Dimitria, precisamos conversar. – Bufo.

Ele quer conversar. Oh, que lindo. Depois de seis meses ele aparece querendo conversar. É mesmo um grande idiota se pensa que darei a ele um segundo do meu tempo para ouvir as desculpas que ele tem para me dá.

- Acho que chegou tarde demais. – Piso bem forte no seu pé, já que ele não quer me deixar ir. Aléssio me solta, sorrio para ele ao dar as costas e caminhar em direção ao bar.

- Dimitria...

Minhas mãos se fecham em punho, furiosa, viro-me para encará-lo.

- Não, Aléssio. – Bato em seu peito. – Você devia ter pensado nisso antes do sinto muito de merda que me deu ao me deixar. Eu não o quero aqui e muito mesmo quero ouvir o que tem para me dizer, basta ir embora. – digo a ele, meu corpo todo treme de raiva ao mesmo tempo que anseia por ele e por seu toque.

É totalmente insano, eu sei disso. Essa atração que sentimos, esse imã que meu corpo tem que me puxa para ele, a necessidade de sempre tê-lo por perto me tocando. Sempre fomos assim, desde o momento em que nos conhecemos. Essa conexão desenfreada, essa fome que tínhamos um pelo outro. Porém, não posso negar o grande fator aqui, Aléssio me deixou e não vou perdoá-lo por isso.

Sem me importar com as pessoas a nossa volta, deixo-o lá parada no meio do caminho. Chegando no bar, peço uísque puro, preciso do álcool quente descendo entre minha garganta e esquentando meu corpo, preciso me acalmar antes que eu perca o controle a acabe matando-o no meio de toda essa gente.

Casados pela Máfia - Aos olhos da Máfia 2 - Os Callahans - Apenas DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora