Capítulo Onze

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Olá amorecos! Prontos para mais um capítulo? Espero que sim... não se esqueçam da estrela e dos comentários. Beijos e Abraços. BOA LEITURA! 

TEXTO SEM REVISÃO...

PS. GENTE FRANCIS É UM AMOR, EMÍLIO... NÃO POSSO DAR MUITO SPOILER... MILA É INOCENTE E O CULPADO ESTÁ POR AÍ...

***

   Não sou e nunca serei o tipo de mulher que se arrepende ou dar desculpas pelos seus comportamentos, atos e falas. Eu poderia inventar um monte de desculpas pelo o que aconteceu ontem com Aléssio na banheira: que estava cansada demais para lutar contra ele, que foi apenas um momento de deslize, um pequeno momento de fraqueza, mas não sou assim e não direi essas coisas apenas para me sentir menos culpada. Porque eu não sinto nem um pouco de culpa pelo que aconteceu. Eu quis, eu o desejava, meu corpo precisava dele, do seu toque em mim, da forma em que somos perfeitos juntos. Eu precisava daquilo, precisa daquele orgasmo, da sua boca contra a minha pele e da sua voz em meu ouvido comandando-me. Aconteceu porque eu quis.

Entreguei-me a ele. Ponto. O que não significa que o perdoei e que estamos bem e juntos de novo. Não é bem assim que as coisas funcionam comigo. Aléssio e eu não estamos bem e não sei quando estaremos ou quando iremos conversarmos, nós precisamos, mas no momento temos tantas coisas acontecendo. Temos prioridades e nossa conversa ficará para depois e nunca se sabe quando ele resolverá simplesmente ir embora. Ele foi uma vez, quem garante que ele não irá de novo? Suas palavras não significam nada no momento.

- Você está pronta? – Olho para a porta do meu quarto onde Aléssio está encostado no batente observando-me.

Olho bem para ele, o modo em que seu terno molda perfeitamente seu corpo deixando bem claro que ele é musculoso na medida certa, sua barba por fazer e seu cabelo despenteado que dar vontade de passar as mãos e segurá-los, principalmente quando ele tem seu rosto entre minhas pernas. Suas mãos grandes e ágeis com tatuagens, merda! Balanço a cabeça, pigarreio fazendo-o dá um sorrisinho de lado. Suspiro.

O que esse homem tem que me hipnotiza? Que faz com que eu o deseje tanto?

- Se continuar olhando-me para mim desse jeito, signora della notte, não sairemos daqui tão cedo. – Merda, estava tão presa em meus pensamentos que não tinha percebido que ele tinha vindo até mim.

Tão próximo, tão quente. Aléssio toca meu rosto, seu dedo polegar esfregando meus lábios. Solto um pequeno suspiro.

- Esses seus lábios...

- São meus e por favor, saia do meu espaço pessoal. – digo saindo desse meu estupor. Sinto minhas bochechas corarem, dou um passo para trás tentando ficar o mais longe possível dele e da tentação que ele é.

Está calor aqui ou é imprensão minha?

- Fugindo? – provoca ele, arqueio minha sobrancelha para ele.

- Eu por acaso fugir ontem? – dou um pequeno sorriso sedutor. – Não se engane, Aléssio. Não digo não quando eu quero algo, se eu o deixei me tocar ontem daquela forma foi porque eu quis, porque eu desejava, mas hoje é outro dia e por enquanto meu desejo está muito bem saciado, quando eu quiser mais aviso-o. – Mando um beijo para ele e saio do quarto deixando-o lá parado sem reação.

Aceno para Francis e Ítalo que nos esperam do lado de fora da casa.

- Tudo okay, chefe? – Francis sorrir para mim, rolo os olhos, entro no carro, Aléssio me alcança.

Casados pela Máfia - Aos olhos da Máfia 2 - Os Callahans - Apenas DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora