Já faz um tempo que essa história é postada no Spirit, e já tá até terminada, mas só agora vim trazer ela pra cá.
O plot não é ideia minha, e sim do Alex (soobinvaqueiro), que me doou.
A história é leve, mas tem algumas coisas indecentes, como palavrões e insinuação de sexo. Se não gostar, não leia.Espero que gostem.
⚠ HISTÓRIA SEM BETAGEM ⚠
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— Filha, estamos chegando, não durma! — mandou o alfa, olhando brevemente a garotinha sentada no banco de trás.
Ela tinha cabelos presos, em uma Maria Chiquinha, na cor dos de seu pai, que eram castanhos. Trajava um vestidinho verde claro, cheio de folhinhas em sua estampa, e usava botinhas da mesma cor, finalizando com um pompom nos dois rabos de cavalo.
— Eu não tô dormindo, papai. Só tô pensativa — respondeu, não desencostando a lateral do rosto da janela.
O pai franziu o cenho. — Pensando no que, meu amor?
Pensando no namorado que você não tem, papai.
— Nada! Nada não, pode dirigir aí.
— Tá então, mas quando quiser me dizer o que te deixa tão pensativa eu quero escutar.
A garota concordou com a cabeça, vendo o pai se concentrar de novo na estrada, não olhando mais para si pelo retrovisor.
Yuna Huening, nove anos, coreana com pais americanos.
Vivia somente com seu pai desde seus seis. Antes morava também com suas tias, já que elas auxiliavam na sua criação desde a morte de Haseul Cho, sua mãe, quando tinha apenas dois aninhos.Mas ultimamente algo martelava na cabecinha da menina, por que seu pai não tinha um namorado?
Graças a uma conversa muito bem conversada com seu papai, ela entendeu que ele não gostava romanticamente, palavra que custou para entender o significado, de mulheres, e sim de homens — só não entendia o porquê de ter ficado tanto tempo junto de sua mãe, mas isso preferia esquecer momentaneamente.Mas então… Cadê o namorado do papai? Foi o que se perguntou assim que estacionaram em frente ao hospital de pediatria.
Os dois logo já estavam no pé do balcão da recepção, e o Huening conversava com um homem que Yuna sabia ser o recepcionista. Ele marcava, desmarcava e confirmava consultas, e fazia outras coisas que ela não entendia bem. Também colocava seu dedinho num negócio com luzinha azul, e aquilo não, ela não entendia. Sabia sobre ser a digital, mas pra quê? Era tão chato, passava um tempão tentando botar e diziam que não dava certo! Argh.
Mas e se esse for o namorado do papai? Ele era um beta, assim como sua mamãe, e todas as vezes que estavam lá na clínica, sempre iam justamente falar com esse recepcionista, que se chamava Choi Yeonjun. Mas por que ele? Tinha outros ao lado, não entendia que tara era essa pelo de cabelos loiros.
— Yuna, como você está hoje? — ele perguntou sorrindo para si, desviando o olhar para o computador, digitando algumas coisas.
— Eu tô bem. Gosto de vim aqui pra vê o doutor!
— Então você só gosta dele? Achei que gostasse de mim também. Poxa… — Fez biquinho, tendo a garota o encarando com pena.
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Sempre cabe mais um
RomanceJá entendendo brevemente o que era orientação sexual e sentimentos românticos, Yuna se vê um pouco preocupada com o relacionamento de Kamal, seu papai. Contudo, ao notar a forma que as bochechas do seu papai avermelharam, quando entraram num consult...