cap 12 uma caminhada

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Pov: elena

Nossos passos são lentos e calmos, as árvores ao nosso redor são enormes, elas são cheias de folha, algumas estão caindo e outras ainda estão nas árvores. Eu consigo ouvir os passarinhos cantando.

Caminhamos em uma espécie de "rua" feita de pedras e areias.

Katharina ainda não me disse aonde estando indo, na verdade ela não falou nem uma palavra desde que saímos, ela parece tão... concentrada.

Não sei a quanto tempo estamos andando, só sei que já estou cansada.

Depois de mais alguns passos, consigo ouvir um  sons de água, como se água estivesse batendo em algo

Pov Katharina

A pequena humana caminha atrás de mim, seguindo meus passos. Sua respiração estão um pouco pesada, o que significa que a mesma está cansada.

Eu já escuto o som da água batendo nas rochas enormes e brilhantes.

Caminhando mais um pouco, eu paro e Elena me olha confusa

– então... O lugar que você queria me mostrar... Era o fim de uma floresta? – Elena pergunta olhando ao redor – Katharina?

– shh

– Katharina... Você não vai me matar não é? – escuto a voz dela

– ousa – coloco o dedo sobre meus lábios, fazendo um sinal de silêncio e ela fica quieta – apenas escute

O som da água fica mais forte, então afasto as folhas e os galhos, revelando uma linda praia.

Amo esse lugar, ele é quieto e barulhento ao mesmo tempo. Não há pessoas aqui, mas há a companhia dos animais.

Olhando para o mar, vejo as rochas. A onda faz a água bater nas rochas, e então forma uma espécie de espuma branca, que some aos poucos

Olho para trás e vejo Elena admirando o mar

– você não vem? – pergunto e tiro minhas camisa, seguida da minha bota e calça

Elena ri

– aah... Não obrigada

Dou os ombros

– azar o seu seu. – entro na água e nado para o fundo e então paro. Olho pra trás e vejo Elena me olhando

– quais são as chances deu sofrer um ataque de tubarão?! – ela grita

– não sei... Mas eu venho aqui sempre, e nunca nem vi um! – grito de volta

Elena fica parada por um tempo, então timidamente tira as suas roupas, ficando só de calcinha de sutiã. Ela entra na água e nada lentamente vem até mim

– se eu sofrer um ataque de tubarão, eu vou te culpar por isso – ela fala quando chega perto de mim.

Sorriu

Puxo ela para mim, e a mesma passa as pernas pela a minha cintura e me abraça.

Ficamos assim por um certo tempo.

E por um segundo. Depois de muito tempo. Bem ali, ao lado de um ser tão frágil... Eu me permito relaxar

Ouvindo as batidas de seu coração, que aos poucos vão se acalmando, escutando o som das ondas e ouvindo os passarinhos

Tudo ao meu redor se amplia...

– AAAAH – Elena dá um pulo a cai na água

– o que foi isso? – pergunto preocupada

Um Inferno de Amor ( Kelena ) Onde histórias criam vida. Descubra agora