Apenas Meu - Concluída!

Capítulo 18: Amigos.

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Kageyama olha para Sayuri. Ela se retorceu na cadeira, observando-o atentamente para ver sua reação. Ele está prestes a abrir a boca e perguntar o que diabos está acontecendo quando se lembra que o pai de Sayuri está no carro também.

Dando um sorriso tenso, Kageyama empurra a perna de Hinata para fora de seu caminho e se senta, colocando o cinto de segurança. O pai de Sayuri sorri e sai, sem perceber nenhuma tensão que o corpo de Kageyama mantém.

Kageyama pega seu telefone e debate se deve ou não enviar uma mensagem de texto para Sayuri e perguntar o que diabos Hinata está fazendo aqui. Ele não quer parecer rude, no entanto, e guarda o telefone para falar com o pai de Sayuri enquanto ele faz perguntas. Ele tem orgulho do que sua filha faz, é claro, mas ele também é um grande fã de esportes e conversa com Kageyama sobre vôlei durante quase toda a viagem de carro.

Hinata continua dormindo. Kageyama está bastante feliz com isso. O falastrão provavelmente não será capaz de mascarar sua reação ao ver Kageyama. Ele é lento demais para sequer lhe ocorrer que deve permanecer calmo até depois que o pai de Sayuri estiver se preocupando com o que está acontecendo entre eles. Então, novamente, talvez Sayuri tenha avisado Hinata que ele estaria aqui. Ele duvida, no entanto.

Além de não saber ao certo qual é o objetivo de Sayuri ou por que a na Terra Hinata parece ter começado a falar com ela novamente, a viagem de carro é agradável. A conversa é mantida leve e amigável e nunca fica estranha. Um bom começo para o que Kageyama espera que seja um bom dia com os amigos.

Olhando para o menino adormecido ao lado dele, Kageyama se pergunta como será o dia. Pode facilmente ir de qualquer maneira. Depende de como Hinata reage.

Muita coisa aconteceu, mas Kageyama realmente não tem energia para discutir com Hinata sobre tudo isso. Hinata, por algum motivo, os abandonou. Isso é um fato. Um fato que Kageyama superará se isso significar ter seu amigo de volta e talvez, possivelmente, avançar a partir daí. Toda essa confusão e drama não afetou seus sentimentos pelo idiota.

Quando eles chegam, Sayuri e seu pai descem do carro. Sayuri está contornando o carro para acordar Hinata quando ela é abraçada por uma modelo bastante alegre. Sayuri sorri educadamente e conversa com ela.

Com os olhos arregalados, ele a encara se afastando. Kageyama olha para seu pai antes de se escaldar. Não posso esperar que ele acorde Hinata. Ele não tem ideia de como eles são familiares. Além disso, Kageyama deveria ser o melhor amigo de Hinata. Imagine o olhar estranho que ele receberia por não se sentir confortável ao acordá-lo.

Respirando fundo, os olhos de Kageyama pousam em Hinata. Desde que sua perna foi movida para que Kageyama pudesse se sentar, ele se ajeitou na janela, a bochecha no vidro enquanto roncava. Seu cabelo está mais bagunçado do que o normal e sua boca está aberta, um pouco de baba escorrendo do canto.

Não deveria ser fofo. Mas isso é. Pelo menos, é para Kageyama. O levantador pode sentir que está corando, mas o rejeita enquanto estende a mão para sacudir o ombro de Hinata.

"Ei, idiota!"

Hinata resmunga enquanto ele é sacudido e tenta se enrolar ainda mais enquanto ele pressiona a janela.

Kageyama deixa escapar um suspiro. Pare de pensar que ele é fofo. Ele não é fofo, ele parece uma criança teimosa e baba. Não é fofo.

Tentando novamente, Kageyama o sacode com mais urgência. Ele precisa se levantar.

"Hinata." Kageyama diz severamente.

"Hah? ..." Hinata murmura, mudando conforme ele gradualmente acorda.