Apenas Meu - Concluída!

Capítulo 20: Sim? - Parte 1

finalmente?😈

Todas aquelas garotas estúpidas ainda estão vindo para praticar. Não a garota # 1 ou Sayuri, mas garotas aleatórias da classe de Hinata e seu ano. Kageyama franze a testa para eles da quadra, segurando a bola de vôlei em suas mãos com mais força do que o necessário.

"Kageyama!" Alguém liga, trazendo sua atenção de volta à prática.

Balançando a cabeça, Kageyama se vira e se concentra no jogo. Ele faz o possível para ignorar os aplausos e gritos das Fan girls de Hinata. Kageyama realmente não entende como uma foto tornou Hinata tão popular. Kageyama sabe que Hinata tem muitos amigos, tantas garotas quanto garotas, mas nenhuma dessas garotas veio assistir ao treino antes.

Kageyama suspira. O grupo é pequeno. Nem dez pessoas e elas não estão atrapalhando a prática, então ele não pode reclamar delas. Além disso, seria rude pedir a alguém que apoia a equipe para parar.

É só porque ele sabe que eles estão aqui por causa de Hinata. Essa é a única razão pela qual o irritam. É o suficiente querer que eles se vão, no entanto.

Eles não importam, Kageyama diz a si mesmo. Nenhuma delas está namorando Hinata e ele tem certeza que Hinata não quer namorar nenhuma delas. Elas estão aqui para apoiar Hinata como desportista. Eles não estão se aproximando de Hinata romanticamente por estarem aqui.

Kageyama é capaz de se concentrar na prática muito mais depois de pensar sobre isso dessa forma. Ele ainda não gosta do fato de Hinata ter fãs, no entanto.

A prática chega ao fim quando se aproxima das seis horas. O barulho das bolas de vôlei parando e tudo o que se ouve é o barulho dos sapatos e um pouco de conversa enquanto a academia é arrumada. Kageyama não tem tempo para pensar no que está para acontecer na próxima hora até que ele e Hinata tenham saído do terreno da escola e comecem a voltar para casa.

É isso.

Obtendo respostas. Convidando Hinata pra sair.

O estômago de Kageyama estremece de excitação nervosa e a bolsa em seu ombro de repente parece dez vezes mais pesada com o peso extra da bola de vôlei trazida para Hinata. Kageyama engole o caroço se formando em sua garganta, olhando para Hinata.

"V-Vamos sentar no parque quando chegarmos lá."

Hinata olha para Kageyama e suas bochechas de repente explodem com cor suficiente para que Kageyama possa ver, apesar da falta de luz. Ele olha para baixo timidamente e acena com a cabeça. "O-Ok ..."

O sol ainda não se pôs completamente, mas quando eles chegarem ao parque, já estará escuro. Kageyama espera que Hinata não se importe ou não pense que ele está tentando alguma coisa. Ele não é. Ele só quer conversar. Talvez um beijo também, se Hinata não se opor.

Ele espera que Hinata não se oponha a um ou dois beijos. Kageyama parece que faz muito tempo desde que ele beijou Hinata de maneira adequada. O beijo de ontem no carro mal conta. Foi um roçar de lábios, não um beijo.

Quando ele pensa sobre isso, eles não se beijaram muito. A caverna é o único momento em que ele consegue se lembrar quando eles demoraram a se beijar. Quaisquer outros beijos foram pequenos beijos. Não que Kageyama esteja reclamando dos beijinhos suaves e doces, mas ele sente falta da sensação de demorar para beijar Hinata. Kageyama não teve muito tempo para se acostumar com a sensação e a ideia de beijar Hinata, mas ele não quer perder isso nunca mais.

Contanto que Hinata queira ser seu namorado, ele não terá que perder a sensação de seus lábios se movendo contra os de Hinata ou a sensação de deixar seus dedos se enroscarem no cabelo de Hinata. Se eles se tornarem namorados, ele experimentará a sensação de ter Hinata em seu colo e como é puxar Hinata para mais perto pelos quadris com mais frequência.

Kageyama não quer ficar muito convencido agora, mas ele tem certeza que Hinata dirá que sim. Tudo o que eles fizeram sugere que Hinata o quer também.

Engolindo o caroço que se formou mais uma vez, Kageyama reza para que ele não esteja errado.

Eles caminham em silêncio. Seus passos e o barulho da bicicleta de Hinata ecoam, mas não são desconfortáveis. Kageyama acha que é muito bom, na verdade. Seu dedo coça para alcançar e pegar a mão de Hinata, mas ambas as mãos de Hinata estão apoiadas no guidão da bicicleta.

Kageyama é muito estranho para pedir para segurar sua mão, não importa o quanto ele queira. Seria constrangedor perguntar. Ele apenas encara a mão mais próxima de Hinata por alguns momentos antes de olhar para frente novamente.

A noite está no lado mais frio esta noite. Felizmente, não está tão frio a ponto de ser desconfortável sentar no parque.

Eles logo chegam ao parque. Sem dizer nada, eles entram e colocam suas malas ao lado do balanço. Hinata encosta sua bicicleta ao lado antes de se sentar. Kageyama também se senta, começando a se sentir um pouco estranho.

Como ele começa? Como ele deve começar?

Kageyama decide que é melhor começar perguntando o que Hinata estava pensando nas últimas duas semanas. Isso deixa a parte mais feliz (espero) para depois.

Isso ainda o deixa com a questão de como. Ele apenas pergunta sem rodeios? Ele tenta e insinua que quer que Hinata explique? Ele exige respostas?

Essa última opção provavelmente deve ser o plano B. Ele não quer correr o risco de Hinata fugir e nunca responder a nenhuma de suas perguntas.

É quase difícil acreditar que tudo isso aconteceu em tão pouco tempo. O peso de tudo isso fez com que as últimas duas semanas parecessem meses. Meses horríveis e solitários sem Hinata.

Os olhos de Kageyama piscam para Hinata e ele morde o lábio. Hinata está olhando para os pés dele, movendo-os para frente e para trás. Ele parece nervoso, mas a maneira como ele está curvado, quase enrolado em si mesmo, e a forma como sua sobrancelha está franzida é tão fofa.

Kageyama se sente tenso também, mas ele teve que sorrir com a visão adorável diante dele. Hinata é muito fofa, não importa o que esteja fazendo.

"Eu costumava ser um valentão." Hinata resmunga.

Kageyama pisca. Não só ele não esperava que Hinata falasse, mas o que diabos isso significa? Hinata, um valentão?!

"O que?"

Hinata respira fundo antes de olhar para Kageyama. "Quando eu estava no ensino fundamental, era amigo das pessoas erradas e me tornei um valentão."

Kageyama acena com a cabeça, achando difícil imaginar, mas o olhar no rosto de Hinata é mortalmente sério.

"Você não é mais, no entanto. Isso é o que importa."

Hinata morde o lábio. "Eu ... Quando eu abandonei você e Sayuri ... Isso me lembrou de como eu era naquela época. Eu fui ... intimidado para ser um valentão. Fui levado a pensar que não havia problema em machucar as pessoas e quando eu machucar você e Sayuri eu ... No começo, eu não senti ... nada. Isso me assustou. "

Kageyama não tem certeza de como responder. Ele apenas escuta e solta um suave "Oh".

Fica em silêncio por um tempo depois disso. Hinata está desviando o olhar para o lado enquanto Kageyama os encara, tentando pensar em uma maneira de continuar a conversa.

"Isso te assustou, certo?" Kageyama pergunta.

Hinata dá uma olhada e acena um pouco. "Sim."

"Então você queria se sentir mal, embora não quisesse? E você disse no início então ... então mais tarde você se sentiu mal?" Kageyama limpa a garganta, não tenho isso. Ele está tentando explicar, mas soa confuso para seus próprios ouvidos. Quase como se ele nem soubesse o que está tentando dizer a si mesmo.