Emberly Parrish, uma garota comum, que vivia no subúrbio de Nova York; Perdeu os pais em um acidente, levando a mesma a ficar sobre os cuidados de seu irmão mais velho, Jordan Parrish. A garota de 17 anos, cujo os poderes esconde por medo do que vão...
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Se nesse exato minuto, se você recebesse a notícia de que duas das pessoas mais importantes pra você morrerram, qual seria a última coisa que você os falou? Qual a última lembrança com eles? Qual foi o último sentimento em relação a eles?
Neste exato momento, estou com a minha tia Ellen, aos prantos em minha frente, e eu mal consegui acreditar nas palavras ditas por ela, as palavras que despadaçaram meu coração em tantos pedaços, que não tem como juntar os caquinhos. Meus pais estão mortos.
E eu só consigo pensar no meu último momento com eles, antes de me deixarem na escola, e irem direto ao trabalho. Discutimos, mas especificamente minha mãe e eu, já que o meu pai era quem sempre tentaca apaziguar as coisas entre nós. Ela estava sempre criticando o meu ciclo de amizade, que eu deveria buscar andar com pessoas que fossem edificar a minha mente. A minha mãe era o tipo controladora, mas amável. Meu pai diz que esse jeito dela, veio da minha avó, que cobrava tanto da minha mãe, que ela acabou espelhando o mesmo em mim, mas o diferencial, é que ela quase sempre ouve o meu pai, e maneira em algumas atitudes.
Não a odeio, muito pelo contrário, eu amo com todas as minhas forças, mesmo que as vezes, ela me chateace ou decepcione quanto as minhas expectativas. Mas ela sempre cuidou de mim e do meu irmão com unhas e dentes, nunca deixou de nos amparar, e demonstrava o que sentia por nós de uma forma diferente, mas sempre gostava de deixar claro que ela as vzes errava, mas queria tentar sempre acertar com a gente, já que nunca fizeram isso por ela.
Meu pai, era o meu melhor amigo no mundo. Ele sempre gostou de passar mais tempo com os filhos, e quase quando JD resolveu ir para o exército, mas o apoiou, era o que ele sempre fazia. Sempre nos disse que, nós ensinou tudo que podia, e em determinado tempo, as decisões que tomassemos seriam por nossa conta, e que independente de qualquer coisa nos apoiaria.
Meu pai era doce, gentil, e respeitoso, estava sempre fazendo graça, e fazendo todos ao redor rirem, e sentirem melhor. E era um único a quem tive coragem de falar dos meus poderes, que ele nem se quer duvidou quando falei, e então um dia ele viu, e acho que aí foi o momento em que ele mais acreditou em mim. Dia esse que estávamos todos dormindo, mas eu acordei com os gritos da minha mãe, falando para eu acordar, e eu estava em transe, o meu quarto, a casa, tudo estava em chamas. Meu pai conseguiu inventar um história que minha mãe acreditou, pois sabia que ela ia fazer de tudo para me levar para longe,para tratar seja lá o que for isso.
E lembrar que a última coisa que falei para pai foi: Você não entende nada sobre mim! Em um momento de raiva, onde ele tentava apenas me acalmar, me faz querer cortar a minha garganta e sangrar até a morte por isso. Ele era a pessoa que mais me conhecia e entendia. Já para minha mãe, a caminho da escola, gritei em impulso que a odiava, como a porra de uma adolescente idiota que eu sou. E agora, eles estão mortos, e eu nunca mais vou poder dizer o quanto me arrependo das palavras ditas, e de quanto os amo.
