Homem mal

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Todo mundo tem problemas, até mesmo uma criança alegre como jiraya. O garoto tinha sua cabeça cheia de pensamentos, cresceu em uma casa onde seu pai e sua mãe brigavam sempre! O casamento de seus pais sempre foi muito perturbado, eles não se amavam mais? Então porque ainda estavam juntos?! Ele tinha cinco anos quando aprendeu que nada durava para sempre. Seu pai voltava bêbado para casa — Com certeza estava em um cabaré comendo alguma puta — Brigava com sua mãe, e depois subia para o quarto, mas aquela noite foi diferente. 

A chuva caia agressivamente lá fora! Sua mãe batia os pés no chão, ela estava ansiosa e ele sabia porque — Ele sempre sabia — Suspirou indo até ela, ele tinha apenas cinco anos, mas já entendia muito bem.

— Está preocupada com ele mamãe ? – O garotinho de cabelos brancos perguntou gentilmente à mulher, E então ela sorriu — ela sempre sorria — Ele se aproximou dela devagar – Ele não merece sua preocupação, mamãe! 

— A mais velha Suspirou pesadamente, mantendo seus olhos escuros como à noite, no seu filho – Não posso deixar de me preocupar com ele –  Sorriu gentilmente mais uma vez. Aquele sorriso era tão acolhedor, mas incomodava Jiraya quando ela sorria assim para o seu pai. 

E então foi ouvido um barulho na porta, ele tinha chegado! Bêbado como sempre, o pequeno apertou sua mão como se fosse bater nele assim que entrasse por aquela porta — Mas ele não podia — ficou na frente de sua mãe, a protegendo daquele homem que um dia chamou de pai. Ele agora era um desprezível, bêbado e vagabundo! Não era mais seu pai, apenas um homem que sua mãe insistia em chamar de marido.

— HANAAA – Entrou mais uma vez bêbado, chamado pelo nome da sua esposa. Aquilo deixou Jiraya cheio de raiva, jurou ali mesmo que não seria igual a ele, amaria sua esposa e a respeitaria como ela merecia – Está acordada me esperando, boa garota – desceu seus olhos para o menino que até então não saiu da frente da sua mãe – O'Que essa criança faz acordada ? Está na hora de pirralhos como você está na cama, tenho assuntos para tratar com sua mãe! 

 — CALA A BOCA – Ele era só uma criança, mas sabia que tipo de assuntos ele iria tratar com sua mãe, e isso deixava- o possuído pela raiva  – Eu não vou deixar você encostar um dedo nela hoje – Suas lágrimas que até então estavam sendo barradas por ele, finalmente desceram – É todo dia a mesma coisa, Você sai e volta bêbado, grita com ela e vai dormir como se nada tivesse acontecido – Soltou todo que estava preso em sua garganta, queria encher aquele homem de murros, mas sabia que seu " Pai" era mais forte que ele, então usaria palavras – TODO DIA A MESMA COISA - gritou novamente com o mais velho, assustando sua mãe.

— Jiraya querido - Chamou gentilmente – Por favor, não grite com seu pai… - Foi interrompida pelo garoto.

— Ele não é mais meu pai - Olhou com ódios em seus olhos para o albino mais velho – Não somos nada parecidos, a não ser a nossa aparência, eu odeio ser igual a você! – cuspiu as palavras, tirando toda paciência de seu pai. 

— Olha aqui seu pirralho de merda - Foi até o mais novo agarrando seu braço – Eu sou seu Pai, então me obedeça. 

— Koji! Por favor, solte ele - Hana perdia com preocupação, o homem com qual se casou não existia mais – Isso não irá mais se repetir – levantou do sofá em que estava, indo até os dois albinos.

— Mas é claro que não se repetirá! - Olhou para mulher com fúrias em seus olhos - Ensinarei uma lição a ele, que vai fazer esse merdinha se arrepender de tudo que falou! – arrastou o garoto até o meio da sala, ouvindo a sua mulher grita desesperada.

— Por favor, não faça nada com ele  – Implorava, Koji não era nada gentil – Ele é só uma criança! – o desespero transbordava em seus olhos.

— Ele não pensou nisso quando veio bancar o homem para cima de mim - O pequeno albino ainda olhava com ódio e ranço para seu pai, mesmo sabendo que sofreria em suas mãos agora. 

— Faça comigo, bata em mim em seu lugar – Se ajoelhou implorando, para que aquele homem miserável soltasse o seu querido filho – Mas deixe ele, por favor! – e como resposta, ela recebeu um tapa na cara! Mas Koji não largou Jiraya.

— Cale sua boca – Olhou para o garoto que o amaldiçoava com os olhos – Meu interesse hoje é ele – E ali teria início, a sua tortura diária. O mais velho quebrou a garrafa de cerveja que estava na mão, no corpo do menor, Com certeza ficará uma cicatriz terrível. Enquanto o garoto sangrava, ele batia! Sem dor e sem piedade, como um verdadeiro demônio. Era isso que ele era para Jiraya agora, de pai para demônio.

Maldito seja Koji Ogata.

Sua mãe cuidava de seus ferimentos! Tinha roxos por toda parte, braços, pernas, barriga e rosto. Nunca desejou tanto que alguém sumisse, como estava desejando que Koji simplesmente evaporadora- se, sabia que era errado, mas ele é um homem mal — Por que os bons homens morrem e os malvados sempre continuam vivos —  Soltava de vez em quando um "Aí" por conta da dor.

— Querido, por favor, não entre mais na frente de seu pai – O pedido poderia parecer ridículo, mas ela se preocupava mais com ele do que se próxima — Era isso que significava ser mãe afinal — Abraçou carinhosamente o pequeno que tanto amava - Por favor querido.

— Desculpe mamãe! Mas ele me deixa com raiva – recebe aquele abraço tão reconfortante – Não quero ele tocando na senhora! Koji merece sofrer.

— Jiraya! Não diga isso - repreendeu o albino – Ele é seu pai.

— Não! não quero que ele seja meu pai – Aumenta o tom de voz – Eu odeio Koji Ogata, e não permito que ele seja meu pai – era realmente tão difícil entender que um homem como aquele mal merecia ser chamado de homem?! Imagina de pai. Não importava o'que ele odiava, aquele mostro estava no topo da lista. 

A mulher encarava seu filho, com um misto de sentimentos em seu rosto. Suspirou levantando da cama indo até seu guarda-roupa, pegou uma caixinha pequena.

— Eu ganhei isso do meu pai – Abriu a caixa mostrando ao pequeno uma linda correntinha – Como sinal de coragem – Retirou do local – Ele pertence a você agora, eu pedir a minha coragem, mas você tem a sua – Sorriu.

— Obrigada mamãe! 

E mais uma vez o albino acorda suado e tremendo, por ter sonhos com sua amarga infância — Era tão cruel, lembra de tudo aquilo — Levantou cambaleando até o banheiro lavando seu rosto! Se olha no espelho era uma tortura, ele era idêntico a Koji — em aparência —. Retirou suas roupas entrando no box do chuveiro, não importava se era de madrugada, precisava acalmar seus nervos.

— Não importa quantos anos passe, eu ainda vou odiar você! – Suspirou batendo a mão na parede.

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Dois capítulos em uma semana só ? Essa alma quer perdão.

Eu estou feliz, meu último dia de prova é hoje, eu feliz, capítulo novo! Assim que funciona

Da uma passada lá na minha outra fic, eu juro que vou posta outro capítulo, só tou com preguiça — como sempre — Baybay

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⏰ Última atualização: May 16, 2022 ⏰

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