Tendo que passar por problemas no seu relacionamento atual, Luna Clark verá que nem tudo é uma mar de rosas, que nem tudo pode sair como planejado. E talvez amadurecer jovem de mais é uma fase complicada nessa nova vida.
Longe dos pais, Clark e Gal...
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-🥀𝘌𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘴𝘦𝘶 𝘵𝘪𝘰🥀-
- Obrigada senhor, tenha um bom dia. - disse Luna depois de dá o troco para o velho homem.
O dia estava calmo, sem aquela correria que se repetia quase todos os dias para Luna. E ela agradeceu intensamente por isso.
Havia, pelo menos, cinco pessoas no local, e todas conversavam, mas não estava toda aquela barulheira.
O som doce de je te laisserai des mots deixa o ambiente ainda mais confortável.
Um homem - muito bem vestido - adentrou o lugar, de óculos escuro e terno preto.
Observou o local, se sentando em uma mesa mais reservada possível.
- Bom dia senhor, o que deseja? - a ruiva perguntou.
- Vou querer um café preto, sem açúcar e uma fatia de bolo de cenoura, e por gentileza, coloque uma gota de caramelo no café. - o homem disse, encarando a ruiva a sua frente.
- Só um momento. - sorriu e saiu.
Ela saiu rapidamente, indo para a cozinha.
Enquanto a menina preparava o pedido, a mesma refletia sobre o ocorrido anterior.
Mas especificamente, sobre o pedido do tal homem.
"uma gota de caramelo no café"
E veio uma lembrança. Philip, seu pai, tomava café apenas se tivesse uma gota de caramelo em seu café.
Poderia ser apenas coincidência, mas que aquilo ficou martelando em sua mente, ficou.
Aquilo ficou voando sobre sua cabeça enquanto a mesma levava a bandeja até à mesa.
- Aqui senhor. - ela disse simples, sorrindo para o homem.
- Você está ruiva, combinou mais, aquele seu cabelo escuro não lhe dava o brilho que se via em toda criança.
Luna o olhou estranho, confusa.
- Desculpe, oque?
- Não lembra de mim, Luninha? não lembra do seu próprio tio? - falou indignado.
O coração palpitou mais rápido, ela gelou, e tinha a total certeza que estava mais branca que a neve.
- Mas não se preocupe, já faz muito tempo. - riu pelo nariz. - Me lembro bem quando te peguei no colo, bem pequenininho.
- Me... desculpe senhor eu não entendi. - disse ela, completamente confusa e talvez, rezando para que ele esteje se confundindo.
- Sou Henry, irmão de Philip, seu pai.
Luna jurou que iria cair de tão nervosa que ficou, e de tão confusa com aquela situação.
Suas mãos começaram a tremer, gelar e soar. Suas pernas ficaram fracas e seu peito subia e descia pela respiração desregulada.
