❀ Chapter 03 ❀

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Josh Beauchamp 14/05/2017 – 14h34min RJ/BR

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Josh Beauchamp
14/05/2017 – 14h34min RJ/BR

Noah- Seu pai é um louco!- murmura raivoso ao entrarmos no meu quarto

Sav- Ele é um psicopata! Como fazer de uma mulher um objeto sexual? Já ouvir ele falar da Any algumas vezes mas todas as anteriores sem malícia, com tanta leveza, nunca imaginei que o tio Ron fosse tão salafrário à esse ponto.- profere claramente indignada pela falta de senso do meu pai

Josh- É difícil de acreditar que o homem que quando criança eu dizia ser o homem mais honesto do mundo. Pra agora vê-lo comparar a mulher com um objeto sexual, eu tenho pena da Any; ontem à vi e ela parecia ser tão frágil, até mesmo maltratada. – caminho de um lado ao outro pelo quarto não tão espaçoso preocupado com aquela situação – Pela forma o que meu pai fala dela, parece que a fará de uma "escrava sexual", eu preciso fazer alguma coisa para que isso não aconteça. – uma agonia tomava o meu peito e eu sentia que tinha que fazer algo para impedir que os planos do meu pai tenham continuidade

Noah- Não dá, Josh! Você sabe que quando o seu pai enfia alguma coisa na cabeça ele não desiste, agora a única coisa que temos de fazer é aceitar, infelizmente. – o olho com o pensamento longe sabendo que o meu esforço, realmente, não vai valer de nada já que com o meu pai tudo é feito às caladas

 – o olho com o pensamento longe sabendo que o meu esforço, realmente, não vai valer de nada já que com o meu pai tudo é feito às caladas

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Any Gabrielly
15/05/2017 – Copacabana – RJ/BR

Carlos- Já está tudo pronto para o seu "casamento" com o Ron Beauchamp! – conta como se fosse a melhor notícia que ele poderia me dar

Any- Casamento? Como assim casamento? Você não pode fazer isso comigo! Não pode! – grito desesperada com os meus olhos embasados e o homem me lança um olhar mortal fazendo meu corpo inteiro tremer

Carlos- Não gosta tanto do Ron? Não faz questão de se jogar em cima dele toda vez que vem como se fosse uma meretriz? Não vive sorrindo feito boba sempre que conto que ele estar por vir? Não serei babá de garota mimada pro resto da minha vida, não Gabrielly. Aceita que dói menos, porque daqui à uma semana você estará sendo fodida com toda força pelo seu futuro marido, a vida não é o conto de fadas que você ouvia quando criança, não minha querida sobrinha. Bem vinda ao mundo, Any Gabrielly! – cospe as palavras na minha cara na maior tranquilidade do mundo. Fecho meus olhos e cerro meus punhos, a raiva que eu sentia por aquele homem por me "casar" sem o meu consentimento era ainda maior que pelo fato de apanhar de suas mãos por todos os dias

Any- Eu te odeio! – sussurro tomada pela raiva – EU TE ODEIO, SEU MONSTRO! VOCÊ DESTRUIU A MINHA VIDA! – grito socando seu peitoral me afastando em seguida – Era por isso que o papai nunca foi com a sua cara, foi você quem o matou, você que matou os MEUS PAIS por causa de uma maldita herança que nunca existiu. – cuspo a verdade na cara do mais velho que estava ficando vermelho de ódio – Você nunca se preocupou comigo, quis se aproveitar por eu ser uma menina, uma criança, inocente; você é um drogado filho da puta, mal amado. O lixo é mais limpo que você, seu inútil, seu sujo, mal caráter, ladrão, vagabundo!- aponto meu dedo para o seu rosto, o ódio que eu sentia dessas homem agora era algo que não conseguia mensurar

Carlos- Você não sabe do que está falando, Gabrielly! – diz num tom baixo apenas me olhando com aquele mesmo olhar frio de sempre

Any- Não? Como não? Eu era criança, não uma surda, nem deficiente mental. Eu ouvir por inúmeras vezes suas brigas com o meu pai e o quanto ele tinha vergonha em você ser um drogado que não sabia fazer nada a não ser usar drogas e beber noite e dia. – alguns flashes da minha infância passa pela minha mente como se tudo tivesse acontecido ontem

*Flashback on*

Simon- De novo, Carlos? Todos os dias as mesmas coisas, você sempre me pedindo dinheiro para pagar suas dividas com drogas. – ouço meu pai praticamente gritar ao meu tio pedir-lhe dinheiro por mais uma vez

Carlos- Mas sempre te pago, não pago? Eu vou pagar, Simon! É só por 1 semana, é emprestado! – implora feito criança quando quer doce e um suspiro pesado sai dos lábios do meu papai que estava visivelmente chateado com aquela situação que era frequente – Eu sei que você tem! – fala baixo mas não o suficiente já que eu e o meu papai ouvimos muito bem

Simon- Quem te disse isso? Eu não tenho essa quantidade de dinheiro que você está imaginando! – nega fazendo sinal para que eu saia da sala mas ao me dizia que estava para acontecer algo de ruim com o meu papai – Any por favor, não desobedeça o papai, filha! – pede e eu neguei correndo, agarrando suas pernas

Any- Eu num qelo, qelo fica ati papai. – sinto algo na minha garganta como se eu quisesse chorar

Foi um barulho forte, gritos e silêncio... Meu papai!

*Flashback off*

Carlos- Não foi bem assim, Any! – tenta reverter a situação mas eu nego freneticamente com a cabeça – O seu pai não está morto, ele te abandonou! – revela chorando tanto quanto eu mas a imagem do meu pai caído no chão e uma poça de sangue ao seu redor

Any- Não... Não, não, não... O papai me amava, eu sei que ele me amava! Sei e sinto isso! O papai está morto, eu o vi morto naquele escritório o sangue ao redor de seu corpo. – levo minhas mãos à minha cabeça à pressionando na intenção daquelas imagens fortes saírem e não destruísse ainda mais com a minha sanidade

Tudo de novo... Respiração impossível, coração acelerado, tudo ao meu redor girava, eu gritava mas parecia estar no mudo pois não conseguia ouvir à mim mesma. Tentei me levantar mas estava fraca demais para conseguir concluir o meu ato. Fechei meus olhos com força tentando respirar mas algo me impedia, a sensação de morte só ia aumentando assim como o meu medo daquilo acontecer.

Carlos- Any...! – ouço a voz do mais velho abafada, como se ele estivesse há quilômetros de distância de mim

Any- Eu... Ar... Não consigo... – sussurro quase que sem voz pela fita de ar que sentia

Aquela sensação era horrível, meu corpo parecia estar dormente, um formigamento percorria por toda minha espinha assim como o calafrio. Meu coração palpitava de tal forma que podia sair do meu peito à qualquer momento; sem contar na tontura que fazia tudo girar. Foram os minutos mais angustiantes da minha vida até que tudo acabou quando a escuridão e o silêncio predominou no ambiente.

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Capítulo inédito, com discussão da Any com o tio. Será que os pais da Any estão mesmo vivos? E esse casamento da Any com o Ron, hein? O que será que vai acontecer com a Any à partir de agora? Será que vai ser daqui pra pior?

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Um beijo meus amores e até breve com mais um capítulo de "A Madrasta!"

A Madastra! - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora