Eu não sou uma pessoa que chora com frequência, posso até dizer que sou durona, mas algumas semanas se passaram e ainda me sinto presa nos meus pulmões, como se estivesse prestes a me afogar.
Resolvi sair, como geralmente faço, na tentativa de tirar ele da minha mente mas aquela música, a nossa música começou a tocar e eu não pude evitar de pensar em nós dois juntos. Achei que tudo estava acabado no momento em que eu me obriguei a sair dos seus braços, mas eu estava errada e agora estou desmoronando porque ontem, pela primeira vez em semanas ele nem tentou me ligar e eu não vou mentir, pensei que fosse morrer, nem consegui dormir, fiquei a noite toda olhando nossas fotos antigas e lembrando tudo o que passamos juntos.
Eu beijei outra pessoa pra ver como me sentia mas a única coisa que passava pela minha mente era ele, colocando as mãos ao redor da minha cintura e me beijando.
Então eu bebi, bebi pra esquecer de tudo, mas só conseguia pensar que Andrew poderia ser a minha pessoa, a pessoa certa pra mim.
Movida pelo álcool que corria pelo meu sangue eu chamei um táxi e decidi ir atrás dele, não podia desistir.
Era tarde, acho que três da manhã quando cheguei na casa do Andrew, bati várias vezes na porta até ele finalmente abrir.
- S/N, o que tá fazendo aqui tão tarde? E nesse frio? Você vai acabar doente se ficar aí na neve. - Ele me puxou pra dentro e só então percebi o quanto estava tremendo de frio. - Vou fazer um chá pra você.
Segui ele até a cozinha, mas acabei tropeçando no caminho e quase derrubei um vaso.
- Desculpa, talvez eu esteja meio bêbada.
- Quase não percebi. - Ele disse com certa ironia, mas ignorei.
Fiquei em silêncio, sentada no balcão esperando o Andrew terminar de fazer o chá. Um sentimento de familiaridade e conforto me invadiu com a visão, como aconteceu durante várias noites em que ele fazia a mesma coisa.
- Fala.
- O que? - Perguntei sem entender o que ele queria.
- Você está inquieta, sei que quer me falar alguma coisa. - Ele disse me entregando a caneca e sentando ao meu lado.
- Eu sinto muito. Espero não ter estragado tudo.
- S/N, sabe que nada do que aconteceu foi sua culpa, você não estragou nada.
- Sinto tanto a sua falta, eu ainda uso a sua camiseta pra dormir porque ela tem seu cheiro e eu queria lembrar da sensação de ter você comigo, do meu lado, até pensei em chutar pra debaixo da cama, para me torturar menos, mas não consegui.
- Você tá bêbada.
- Bêbada, não burra. Andrew, eu sei muito bem o que eu estou falando, essas últimas semanas foram horríveis.
- Pra mim também, pensei em ir atrás de você mas pensei que não quisesse me ver, então te dei um espaço.
- Acha que a gente consegue superar tudo o que aconteceu?
- Eu tenho certeza de uma coisa S/N, eu te amo, e isso é o suficiente pra mim.
- Bom, pra mim também é.
Me virei pra ele e pude ver o brilho em seus olhos, que sempre está lá quando ele olha pra mim.
Me inclinei na direção dele e o beijei, logo sentindo as mãos dele na minha cintura, me levando pra mais perto dele. Só nos separamos quando o ar faltou.
- Eu também te amo, muito. - Respondi me aconchegando no abraço dele. - Isso é tão bom.
- O que?
- Não precisar mais de uma camiseta pra lembrar de como é ter você por perto.
- Se depender de mim, não vai precisar nunca mais amor.
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Dois imagines no mesmo dia porque hoje eu tô inspirada 🤣.
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ɪᴍᴀɢɪɴᴇs
FanfictionAqui você irá encontrar imagines para se iludir. ×Todos são de minha autoria.× Plágio é crime.