Vivendo com você

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Olhei para Vegas e sorri. Quem poderia imaginar que o mafioso que colocava medo em meio mundo, agora estava concentradíssimo em seu próprio mundo enquanto brincava com sapatinhos de bebê. Era engraçado pra caralho. Vegas colocou mais um par de sapatinhos nos dedos da mão esquerda, usando-os como pernas para andar, ele fez com que sua mão corresse sobre a cama e se tornando um... Avião? Essa versão dele era uma graça. Eu ri alto dessa vez.

Vegas parou o que estava fazendo e me olhou, lembrando-se da minha presença no quarto. Eu cobri minha boca com a mão, mas foi inútil. Meu marido era realmente adorável.

— O que é tão engraçado? — ele perguntou arqueando a sobrancelha. Agora eu não conseguia levá-lo a sério. Suas orelhas tinham um tom levemente avermelhado denunciando sua vergonha. Tão fofo.

— N-Nada...- Eu disse tentando me recuperar da crise de risos. Já estava sem ar. — Apenas lembrei de algo engraçado.

Vegas cruzou os braços assumindo seu comportamento sério novamente. Eu mordi meu lábio em um sorriso, me aproximei, parando em sua frente.

— Você... — segurei seu rosto com as duas mãos. — É tão adorável, eu sinto vontade de te apertar.

Vegas me puxou repentinamente e eu cai na cama, se não fosse pela barriga ele provavelmente teria se colocado sobre mim.

— Escute, bebê... — ele disse próximo a minha barriga. — Trate logo de sair daí, seu pai anda muito levado nesses últimos meses e eu quero muito ensinar a ele como ser um bom garoto novamente.

Antes que eu pudesse acerta a cabeça de Vegas, ele segurou minha mão parando-me. Juntando as duas, ele perdeu-as sobre minha cabeça.

— Sabe, eu acho... — ele sussurrou tão baixo no meu ouvido que me fazendo arrepiar. — Que posso começar sua lição agora...

Vegas beijou meu pescoço, para depois morder, a dor percorreu meu corpo. Ele voltou a espalhar beijos, movi minhas mãos querendo me soltar, mas ele não permitiu, eu precisava urgentemente tocar e sentir ele. Porra, fazia tanto tempo, só os dedos dele correndo sobre mim me faziam desejá-lo tanto que chegava a ser insuportável. Vegas assumiu minha boca em um beijo molhado e quente, mantendo minhas mãos presas com uma única mão, ele colocou a outra em meu pescoço, Vegas pressionou naquele ponto me fazendo perde um pouco do ar, um gemido escapou de minha boca. Meu corpo estava quente, implorando por cada mísero toque dele. Ele voltou a me beijar com vigor, chupando minha língua e mordendo meu lábio, que muito ficaria provavelmente inchado. Vegas retirou sua mão do meu pescoço descendo, eu já estava duro para um caralho, precisava dele mais que nunca.

—  Você quer isso, não é? — ele perguntou beijando meus lábios novamente. Sua mão brincava com o cós do meu short moletom de forma provocativa.

—  Vegas... Amor... — gemi manhoso tentando soltar minhas mãos novamente, mas ele as segurou firme.

— Sim, você quer. — ele sorriu maliciosamente. Vegas deixou sua boca a milímetros da minha, eu me aproximei nossos lábios, mas ele se afastou. — Mas infelizmente não vai acontecer, babe...

Eu deveria saber que ele só estava me provocando. Ele adorava fazer isso comigo, me deixar louco por ele. Mas eu tenho certeza de que eu não vou ser o único a sair frustrado nessa história, a gente não transava desde que o médico nos proibiu totalmente do ato até que a criança nascesse. Isso são quase 6 meses, Vegas deve está tão louco quanto eu.

— Seu filho da... — antes que eu pudesse atingi-lo com meu joelho, Vegas pulou da cama, indo para o mais longe possível de mim.

Ele riu.

— Idiota. — eu disse.

[...]

— Você acha que nosso bebê vai se parecer como você? — Vegas perguntou tão baixo que tive dificuldade para entender.

Papa and Daddy - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora