Capítulo 35 - Reencontro

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Três anos depois


Aquele estava sendo mais um dia tranquilo na minha vida, desde que voltei ao Brasil.

Levantei cedo, tomei café na padaria de sempre e após fui trabalhar.

Passei o dia todo no escritório resolvendo os últimos detalhes de uma audiência que vai acontecer na semana que vem e quando a hora de ir pra casa chegou eu não poderia estar mais feliz.

Mesmo sendo sexta feira a noite optei por ficar em casa, já fazia dias que eu não descansava de verdade, então, fui do trabalho direto para casa.

Tomei um banho longo e relaxante, passei hidratante por todo o meu corpo e após vesti a minha camisola.

Diante do cansaço peço uma comida pelo aplicativo e aproveito um pouco do meu tempo assistindo a nova temporada de In the soop.

Após o jantar, me sento e minha cama e aproveito o momento para descansar realmente, com um bom livro e uma taça de vinho.

Tempo este muito merecido após a semana inteira de trabalho.

Me concentro na leitura por várias horas, porém em plena madrugada escuto a campainha da minha casa tocar, acho muito estranho, mas mesmo assim me levanto, coloco o robe por cima da camisola e vou abrir a porta.

Quando abro a porta o meu coração dispara, minhas pernas começam a tremer e a voz desaparece.

É ele.

Ele dá um passo para frente, trazendo sua mala consigo e fechando a porta em sequência.

Seus olhos encontram os meus e um sorriso está em seus lábios.

O homem que sempre amei, aquele que é meu porto seguro, prende suas mãos em minha cintura puxando o meu corpo para junto do seu.

Nossos lábios se encontram em comum acordo, como uma explosão de amor e saudade.

Nossas línguas pareciam se pertencer, elas dançavam juntos de uma forma intensa e envolvente, foi então que entendi que aqueles lábios grossos sempre foram o meu abismo.

As cegas e passos lentos, fomos os dois caminhando para o meu quarto.

Com a destra ele segurou a minha coxa e me puxou para o seu colo, me fazendo deitar sobre a cama macia.

Por um instante nossos lábios se desconectam, mas ele logo voltou a me beijar, enquanto pressionava seu corpo contra o meu.

Quando o ar nos faltou e afastamos nossos lábios novamente, ele me encarou, sua testa encostou na minha e os nossos olhos não se deixaram mais.

- Senti sua falta - diz ele.

- Eu também senti a sua - admito com a voz embaraçada por conta da vontade de chorar. 

Ele está finalmente comigo.

A destra dele percorreu o meu corpo até se prender na minha coxa, na qual ele apertou a carne e afastou um pouco mais, para encaixar nossos corpos com mais perfeição e me fazendo sentir seu volume.

Minhas mãos foram para o cós de sua calça e tratei logo de abrir o botão e o zíper com pressa, tendo enfim seu membro em minha palma.

- Estava me esperando? - ele questiona com a voz rouca enquanto começa a trilhar beijos molhados pelo meu pescoço.

Não conseguia responder em palavras, já que seus beijos sobre a minha pele me tiraram completamente do eixo, então, eu apenas assinto com a cabeça em concordância. 

Eu estava sim esperando por ele.

Os beijos dele desceram para os meus seios, que estavam parcialmente cobertos pela camisola, mas isso não o impediu de puxar o bojo para baixo e abocanhar meu mamilo, o sugando com maestria e fazendo com que eu inclinasse mas o meu corpo em direção a ele.

Com sua destra que até então apertava minha cintura, ele passou a acariciar minha intimidade, com movimento circulares e constantes, enquanto eu comecei com os movimentos de vai e vem em seu membro.

- Esperei tanto por isso - diz ele ofegante antes de unir nossos lábios novamente.

Nosso beijo era sedento, sensual e envolvente, a ânsia de nossos corpos era assustadora.

Quando nossos lábios se separaram ele se afastou, levando consigo minha calcinha e ficando em pé as margens da cama de casal na qual eu estava deitada.

Foi então que ele começou a se despir e eu tive a certeza, que nunca havia visto um homem tão bonito.

Aproveitei e me ajoelhei na cama, ele sorriu quando segurou a barra da minha camisola, a puxando para fora de meu corpo, me deixando nua.

- Linda - diz ele ao me olhar.

Sua mão acariciou o meu corpo, mas logo em sequência me empurrou com cuidado para trás, me fazendo deitar novamente na cama.

Não demorou até ele estar sobre mim e seu membro já duro pincelar pela minha entrada encharcada.

- Olhe para mim, eu quero ver você olhando pra mim - diz ele.

Olho o seu rosto e vejo o homem na qual sempre fui apaixonada, sua pele, seus olhos e seus lábios.

Neste momento ele enfim acabou com a distância entre nós dois  e deslizou seu membro para dentro de mim devagar, para que ambos sentíssemos cada centímetro até ele estar ali por completo.

Foi então que as estocadas começaram, lentas e profundas.

Minhas mãos estavam apoiadas em seus ombros e eu mexia o meu quadril a cada estocada, ajudando-o a ir ainda mais fundo dentro de mim.

As mãos dele se prenderam em minha cintura, segurando firmemente o meu corpo para que assim pudesse aumentar a velocidade.

- Assim, mais rápido - peço com a voz já rouca.

- Tudo que você quiser - responde ele antes de me beijar novamente e aumentar ainda mais o ritmo das estocadas.

Ele então mudou de posição, deitando-se ao meu lado na cama, puxando minha perna para cima de seu corpo, nos permitindo assim maior contato entre nossas intimidades.

Não demorou até ele se libertar dentro de mim e em sequência começar a chupar minha intimidade até que eu me desfizesse em seus lábios.

Assim que meu corpo relaxou ele voltou a deitar ao meu lado, nos abraçamos com carinho e ele começou a deslizar sua mão por toda a extensão da minha coluna.

- Já imaginei tantas vezes ter você assim, nos meus braços, nua, depois de fazermos amor.

- Eu também, estava com medo de você não vir - admito.

- Eu sempre fui seu, desde que nossos olhares se encontram pela primeira vez. Lembra? - questionou ele.

- Eu nunca vou esquecer daquele dia e nem de nada na qual vivi no acampamento - falo.

- Falando nisso, Helena eu não vou te cobrar por nada que aconteceu e seu envolvimento com todos nós, alguns mais do que outros, o que importa é que você é só minha agora - diz ele.

- Sim, sou sua, sempre fui - digo.

- Eu te amo Helena.

- Eu te amo Jin.


É O FINAL, MAS AINDA TEMOS UM EPÍLOGO, ENTÃO AGUENTEM MAIS UM POUQUINHO

Acampamento do BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora