❪ 01 ❫

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esse capítulo contém muito gatilho.

uso de drogas.
automutilação.
bebidas.
mommy issues.

[Nome]

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[Nome].


Minha mãe acaba de gritar comigo por algo que eu não havia feito, eu estava com os olhares focados naquela lâmina enquanto estava trancada no meu quarto. Eu sentia as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, o lado esquerdo da minha bochecha estava vermelho com a marca do tapa de minha mãe. Eu peguei a lâmina do apontador que já estava solta e apenas passei meu braço, sentindo a mesma rasgar a minha pele.

Eu apenas fechei os meus olhos sentindo a sensação da lâmina rasgar a minha pele enquanto do outro lado da porta a minha mãe me xingava.

Se passou uma hora.

Meus pulsos estavam enfaixados, eu costumava fazer isso para parar o sangramento. Eu coloquei uma roupa simples, porém curta. Eu estava indo para a balada em plena madrugada, com os pulsos cortados e com plenos 16 anos. Uau.

Eu pulei a janela do meu quarto, que por sorte não era tão alto, então nada aconteceu, eu pedi um uber que me levou para um balada. Com os ensinamentos das minhas amigas, entrei escondida na balada, não pergunte como, eu também não sei.

A balada estava cheia, as pessoas dançavam, gritavam, bebiam e transavam. Normal.

Era estranho vir a uma balada sem as minhas amigas, porém eu não queria as atrapalhar com as minhas crises.

Eu andei até o local onde estava o bar, e pedi qualquer pedida forte.

─── Você não me parece ser maior de idade, pelo seu jeito de pedir bebida claramente é uma adolescente. ── O barmen disse e em seguida soltou uma risada me olhando de cima a baixo.

─── Seu único trabalho aqui é me dar a bebida, não? ── tentei não ser grossa, mas acabei falhando. mas que se foda.

O homem revirou os olhos e colocou a bebida mais forte no copo pra mim, eu apenas virei de uma vez e pedi uma garrafa inteira daquela bebida. Eu queria esquecer os problemas, queria esquecer que eu era uma adolescente fodida.

Eu perdi as contas de quantos copos eu bebi, apenas conseguia saber que aquela balada estava realmente lotada. Eu paguei o barmen e me retirei rapidamente dali, indo direto para um banheiro ficar longe daquela multidão.

Esbarrei em várias pessoas, mas não me importei. Quando cheguei no banheiro dei de cara com um homem, ele era um pouco baixo, mas um tanto maior que eu.

─── O que uma pirralha tá' fazendo aqui? E ainda por cima bêbada. ── o homem resmungou, algo me dizia que eu o conhecia de algum lugar.

─── Me desculpe, apenas me deixe ir. ── eu disse meio tonta e senti alguém segurar a minha mão.

𝐋𝐀𝐒𝐓 𝐋𝐎𝐕𝐄 | levi a. x fem! readerOnde histórias criam vida. Descubra agora