A VAN ABDUZIDA

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Lá estava a vã que continham os três amigos. Heróis dessa história que, então, para eles é um estilo de vida radical, mas viver assim em um mundo cheio de caos demoníaco e combatê-los não é para qualquer um. Então, começaremos ouvindo o papo de dois deles e com a terceira Jess tendo sua participação logo no decorrer.

-Limões! Elizabeth, limões! Só disso que preciso para fazer uma limonada muito boa para você. -Era isso que J vinha falar para ela enquanto estava sentado no banco de trás daquela vã, parecia mais com uma cadeira, e não estava pregada ao assoalho da vã.

Elizabeth não vira para olhar atrás porque está dirigindo, a mesma não deixa de pensar em uma limonada para aquela viagem noturna, desta vez estavam indo os três para um lugar que cujo eles acreditavam estar ligado ao "Mapa da Serpente". Elizabeth faz sua observação:

-Sim, creio que a limonada cairia bem nesta noite caloroza, mas se você não se sentar direito poderá cair.

-Você previu isso?- Disse J, questionando-a com curiosidade e se inclinando para trás com o que seria o banco encostando as costas na porta. -Vou dizer o que eu sei, que todas as mulheres que não saem comigo acabam mala para elas depois disso... E não demora muito, ouviu?

-Tá bom, vou acreditar, mas aconteceu com todas? -Ela interage mesmo sabendo que eles já estão saindo juntos, não como J gostaria...

Elizabeth soltava fumaça de sua boca olhando para o lado esquerdo co o cigarro naquela mão e a outra estava no volante. Foi então que, a vã começou  a não fazer mais o barulho do motor, todos perceberam a estranheza que houvera. Jessica ainda sem falar nada percebe J tranquilo como sempre atras dela. Elizabeth aponta o dedo para frente e diz que o céu estava se tornando na cor laranja. Era três horas da manhã, sabia que aquilo não era o crepúsculo.

-Deve ser alguma ilusão, feitiço o algo assim de algum inimigo. -J falando, como se fosse algo agradável de ouvvir.-Está tudo bem. -Ele terminou com uma aparência de deboche a sua fala desleixada.

-Não sabemos se está tudo bem isso de verdade e nem se só nós conseguimos enxergar. Meus poderes de prever o futuro não veio, e eles vêm quando eu menos espero. Antes de me perguntarem já lhes disse.

"-O poder de Elizabeth é inconsciente. A Vidente. Seu poderes aparecem quando ela menos espera, é a falta de controle sobre eles. Com determinação e treino ela alcançará glórias."    Essas palavras ditas pelo mestre, sábio dos sábios: Ventvent Tâss Inwa.

Jess, muito calada, desce para fora da vã e vê realmente o céu e sente a percepção de uma coisa que não era bom e não tão ruim, e sim algo que só ela entenderia e oltou para dentro do carro se acomodando no banco da frente.


LIÇÃO 1

Quando entra para dentro da vã, Elizabeth percebe ainda não tinha entendido como e quando ela parou o carro, e agora não há mais chão, o asfalto tinha desaparecido. as ainda dava para veer as árvoresm, somente. -Isso está cada vez mais estranho.- Disse, ainda querendo entender, que parece um "joguinho", qual ela não gosta. 

Em um instante ela abre os olhos e se vê em seu quarrto quando ainda morava com a mãe, e um lugar escuro e com o irmão, o qual morreu de doença crônica mais tarde, do lado de sua cama. Este era o tempo de quando jovem apenas tinha ele para cuidar, ela era a heroína dele, ele nunca soube do envolvimento dela com magia negra. Neste tempo, tua mãe era muito forte e tentava suster a casa e a alimentação.

Elizabeth escuta, deitada na sua cama, seus pensamentos e em volta percebe que estaa acordada e que aquele lugar era real, onde estava era exatamente o lugar onde morou, mas mesmo assim sentiu nela que ela não estava no controle do seu corpo, mesmo ele fazendo movimentos, ela simplesmente só observa. E sentindo um incomodo por não estar nele... É foi isso que ela reparou, sua alma não estava no seu corpo, sua consciência separou-se de seu físico, e quando ela viu isso fez de tudo para que aquilo não continuasse, pois ela não conseguia controlar. Sonhos, são muitas horas deitado, mas vamos saber se era só sonho? Ela estava fora e sentia muito medo, sentiu que havia alguém perto, alguém a levantando, mas vai que era seu espírito que enquanto saia levando junto com ele o corpo, quando sai por completo o físico desce de volta, foi isso que pareceu, pressentiu, assim mais uma vez vendo o irmão e assustado por pensar que alguém estava fazendo isso com ela, logo grita o nome do irmão mas era inútil ele não escutava, seu grito era afobado pelas cobertas o qual, notou ela, já aparecendo que situava-se com o corpo dominado. Porém, ainda não, isto é, sua projeção astral também estava por cimade seu físico levitando e trazendo também consigo tua coberta,, o qual impedia ela de buscar ajuda, de clamar pelo irmão e, agoniada de achar que havia alguém ali dentro do seu quarto fazendo isso com ela, sua coberta começou a entrar em sua boca, ela foi ficando apavorada quando viu que no momento que tirou a colcha de sua boca e logo ela viu que estava entrando de novo, e assim por desventura, ainda continuou a chamar o irmão que não o ouvia. O cobertor voltava para a sua boca e deixando-a sufocada, deseserada, um processo que se repetia por muitas vezes, minutos. Foi ficando cada vez mais intenso, e, desesperada, sua consciência retoma ao teu corpo fazendo-a acordar no meio da noite com um último aviso, que foi enlouquecedor, falando para ela: "Para você aprender. Lição!". Lembrou ela certa vez de ter usado magia negra para se beneficiar uma vez sem se importar com os outros.

Estava aprendendo uma lição, pois o caminho que irá trilhar é apenas de uma serva, ao fim verá O Escolhido, este que se revelará diante de todos e nenhuma alma boa será negada. Esse Escolhido escuta uma voz, lembra da Jess?


LIÇÃO 2

Próxima lição, e estará completa em um longo sonho, J, porém o tempo é curto. J também dentro do carro ainda, mas logo uma casa a sua frente e mais ninguém a sua volta, as suas colegas Elizabeth e Jess sumiram, o céu continua laranja e ele não estava dentro do carro, agora ele se encontrava de pé de frente a casa que se aproxima. Onde ele localizava-se? Ele não sabe, decide dar a volta na casa, ao fundo, estava tudo tranquilo, voltou para frente e abriu a porta. Lá dentro achava-se escuro, sentiu uma incapacidade, um desânimo, a vontade de não estar mais lá, mas ele não se viu saindo, pois já não controlava mais aquilo (como Elizabeth, que não controlava seu corpo em teu sonho) e com isso, sentiu que estivesse alguém fazendo isso com ele. Ele andou mais para frente, mas quem? Sua intuição era certa quando sentiu perigo até aquela hora, mas o que ele não sentia em anos, voltava. Era o medo. No escuro ele chegou ao lugar em que parou e pôde ouvir um barulho parecido com migalhas caindo ao chão, a luz que dava para ver era a que saía da janela, e por lá surgiu uma criatura medonha, e tinha forma humanóide, mas as orelhas eram enormes, nunca visto antes. "Eles" o olharam com curiosidade, a presença dele era curioso para eles, sim, logo foram surgindo mais um e mais outro, cinco se formaram. J sentiu as pernas dessa vez e percebeu nelas que estavam estranhas, logo planejou uma fuga, mas será mesmo que conseguirá escapar? "No três... 1..." Pensou consigo mesmo que iria correr o mais rápido que puder, e foi isso que ele fez. Quando saiu correndo conseguiu escutar os barulhos que vinham de trás se aproximando, e era cada vez mais alto. E então apressara ainda mais a sua corrida e soube ver os monstros correndo por perto, alguns estavam em curtas distâncias dele, do seu lado, e de repente ele começou a dar pulos maiores, fazendo com que ele saísse inteiramente daquela casa, olhando para trás os monstros. Ainda vieram atrás dele, e atormentado, algo estranho sucede e ele começa a saltar saindo-se três metros, nove metros a cada pulo que dava. Toda vez que voltava para o chão sentia medo de se ferir gravemente. Ele continuou dando muitos saltos e os monstros ainda iam atrás dele, quando ouviu uma voz de seu pai o chamando, foi então que ele acorda. Novamente com suas colegas dentro da van. Acima do carro uma luz branca cega todos, por alguns segundos, e depois vai embora. Os três constatam isso. O carro parado no encostamento, e eles se olhando como que sabem que foi um momento maluco inserido entre eles, e agora tudo tinha voltado ao normal.

Passou-se dias para J entender a sua lição, do qual tirou muitos significados. A primeira é ele não gostar de pessoas, a segunda disfarçar o medo com irônias sobre a vida, a última, e mais reveladora, o desprezo pelo pai, e isso tudo é o que deixa ele infeliz.


JessWhere stories live. Discover now