O Caos

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Mil coisas passavam pela cabeça de William enquanto olhava para as fracas colunas de fumo que estavam ha uns kilómetros mais em frente. Mas que provavelmente ele era o único que havia reparado nelas.

Ele havia ordenado que todas as janelas fossem fechadas, pois não queria que acontessece o mesmo que há algumas horas. Mesmo com alguns protestos os passageiros acabaram por ceder.

O que está acontecendo? Porquê ninguem responde, caralho... Essas entre outras perguntas têm assombrado o piloto há ja algumas horas, mas a que mais o preucupa é Como aterrisar um voo sem ninguem para dizer qual pista está disponivel?

Depois de alguns instantes pensando no assunto ele disse:
-Vão para atras e não comentem nada com ninguem, vou começar a baixar a altitude. Disse William enquanto George verificava o nivel de combustivel.

Érica e Iréne dirigiram-se para a fuselagem sem pronunciar uma única palávra. Érica Parou e ficou olhando para uma garotinha de uns nove anos que viajava com a sua mãe, e sentada ao lado dela um estava linda garota de olhos verdes que devia ter uns desasete anos...
Espero que corra tudo bem. Pensou Érica.

"Senhoras e senhores, dentro de instantes começaremos a aterragem, por favor coloquem o cinto de segurança. Se tiver alguma dificuldade, não se acanhe em pedir ajuda as nossas assistentes de bordo"

A voz do co-piloto tirou Érica dos seus pensamentos. Ela, juntamente com Iréne, começaram a auxiliar os passageiros no aperto do cinto de segurança. Quando acabaram dirigiram-se a para um pequeno cómodo que ficava entre a fuselagem e o cockpit, onde tinha duas cadeiras.

Elas sentaram-se e apertaram os cintos. Iréne olhou pela janela e viu o gigantesco edifício do Banco Nacional e fechou os olhos.

Passaram-se alguns minutos e elas não ouviram o habitual barulho das rodas sendo preparadas para aterrar. Estranhando, Iréne abriu os olhos e olhou pela janela, e viu o novamente edifício do Banco Nacional.

-Estamos andando em circulos. Disse Iréne enquanto franzia a testa confusa.

-Oquê? Perguntou Érica.

Iréne desapertou o cinto com um click e disparou em direção ao cockpit.

-O que você está fazendo, ficou louca? Disse Érica tentando "gritar o mais baixo possivel".

Irene entrou na cabine sem prestar atenção no que a sua colega dizia. Sem saber o que estáva acontecendo, Érica desapertou o seu cinto e a seguio até a cabine. Alguns passageiros repararam no comportamento da assistentes e começaram a fazer perguntas.

Érica ignoro-os e entrou na cabine. Ela ficou paralisada com o que viu... Iréne estáva ao lado de George tão surpresa quanto Érica.

Dalí, dava para ver uns dois aviões de grande porte estatelados no chão, um deles estava completamente queimado enquanto o outro deitava uma fumaça para o ar. O mais estranho é que ao lado do voo queimado estavam dois carros dos bombeiros e umas três ambulâncias, mas tanto os bombeiros quanto os paramédicos, se limitavam a andar de um lado para o outro.

Dava para ver tambem um monte de figuras passeando entre entre as pistas, algumas delas se arrastavam, e outras se limitávam a ficar alí, no meio da pista.

-Meu Deus. Isso foi tudo o que Érica consseguio dizer enquanto olhava para a pista. Ela levantou mais um pouco o olhar e pode ver que da cidade toda saíam altas colunas de fumo, várias dezenas, talves mesmo centenas. O suficiente para deixar qualquer ambientalista maluco.

-Olha lá. Disse George apontando para a sua esquerda. -Tem uma pista com poucos obstáculos.

-Você ta maluco? Tem pessoas alí. Vociferou Iréne indignada.

ZONA MORTAOnde histórias criam vida. Descubra agora