Mortos? Vivos?

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INSTITUTO MÉDIO YAMAMOTO

A Dra Carla saíu da enfermaría e dirigiu-se para a entrada do elevador. Enquanto fazia o seu tragecto ela tentava desesperadamente ligar para o seu marido, mas ía direito para o correio de voz.

Ela aproximou-se da entrada do elevador, e viu pelo canto do olho na direção das escadas o que parecia ser uma aluna ferida. Ela virou-se e começou a correr na direção das escadas. Ela para repentinamente.

Ela levou a sua mão a boca enquanto suas lágrimas encharcavam o seu rosto. Durante a fuga em pânico alguns alunos mais lentos e fracos foram pisoteados e feridos letalmente pelos outros. Ela aproximou-se e olhou para cima. Pelomenos vinte corpos ensanguentados e desfigurados jaziam no chão sem vida.

Ela passou pelos corpos tentando não olhar para eles.

Passando pelos longos corredores do institúto, ela segiu o barulho de vozes que vinham do refeitorio.

Ela abriu a porta e lá estava quaze toda a escola. Professores, alunos, contínuos e cozinheiros falavam sem parar. Alguns alunos ja haviam notado a falta dos seus colegas (incluindo Balt, Greg, Sophia, Paula e Zhang) o que os deixava preucupados.

A porta abriu-se com estalo que chamou a atenção de todos.

Um grupo de pessoas formado pelo Direitor da escola ( que tivera fugido covardemente com o resto da multidão durante o ataque do homem dos correios), alguns professores, pessoal da limpesa e da cozinha vai ao encontro da Dra procurando saber do estado do pequeno zelador.

-Como ele está? Perguntou alguem.

-O Sr Ryotso está bem, eu ja tratei da ferida e desinfectei ela. Ele está com o Beto agora. Disse carla para o grupo.
Eu vou alí no canto arrumar as minha coisas e depois trataréi dos feridos.

Carla começou a se dirigir-se para o lado oéste do refeitório onde ficavam as janelas. Ela aproximou-se delas e afastou os cortinados com a sua mão livre. Dava para ver pessoas correndo de um lado para o outro sendo, perseguidas por outras pessoas. Dava para ver colunas de fumo saindo de todos os lados. Ouvia-se tambem o som de sirenes vindo de todas as direções.

-Ninguem está conseguindo falar com ninguem. Disse Hiray, o direitor, dando um susto de leve em Carla. -Nem com as famílias, amigos ou autoridades. A situação está ficando descontrolada. Continuou Hiray.

Carla virou-se para o director e disse em voz baixa:

-Tem alunos mortos nas escadas. E aquele homem dos correios... Carla deu um suspiro e continuou. -Ele devia estár morto.

O direitor olhou para ela horrorizado.

-Está dizendo que ele estáva vivo mesmo estando morto? Isso é tolice. Disse Hiray indignado.

Carla fica ofendida com o comentário e Diz: - Olhe, com todo o respeito Senhor direitor, ele tinha a jagular completamente dilacerada, e aínda continuava vivo. E isso é completamente impossivel.

-Está bem, se você o diz... Disse Hiray enquanto se afastava dela indo em direção a cozinha. Ele não acreditava que alguem morto poderia estár vivo, na verdade ninguem acreditaria em tal coisa. "Essa mulher é uma louca, uma louca da porra", dizia ele em seus pensamentos.

Carla inspirou fundo e expirou logo de seguida, ela começou a arrumar o seu equipamento para logo começar a trabalhar.

Ja passavam das quatro da tarde e o pânico começou a se instalar, alguns haviam ligado os celulares e ouviram as mensagens de voz dos seus familiares e amigos. Contínuos, cozinheiras, alunos e até alguns professores, começavam a se preparar para partir.

ZONA MORTAOnde histórias criam vida. Descubra agora