Capítulo Nove

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Arthit entrou em seu carro e esperou que Kongpob fizesse o mesmo. Ele deve admitir, descobrir que todos aqueles rumores que circulavam pela mídia eram verdadeiros foi um pouco chocante. Especialmente desde que Kongpob foi visto em vários eventos na companhia de mulheres. Rojnapat olhou para o homem ao lado dele enquanto entrava no trânsito. Kongpob estava olhando para algo em seu celular com uma carranca. 

"O que você está olhando?" Arthit perguntou, fazendo uma curva. 

"Nada." Arthit podia ouvir a hesitação na voz de Kongpob, a incerteza. 

"Não é nada." Arthit queria olhar para o rosto de seu assistente, mas não conseguia tirar os olhos da estrada. 

"Apenas um artigo. Nada demais."

"Do que se trata?" Arthit tamborilou os dedos no volante enquanto esperava que o tráfego se movesse.

"Eu e você." Rojnapat levantou uma sobrancelha com a resposta. Sobre eles? Kongpob era seu assistente pessoal, claro, haveria artigos sobre eles. No entanto, tem que haver mais do que isso. 

"E?" Arthit perguntou. 

"Bem... as pessoas nos viram entrar naquele restaurante juntos e, considerando o meu passado, eles estão fazendo alarde pensando que estamos namorando."

Arthit franziu os lábios. Talvez isso não seja uma coisa tão ruim. Certamente ajudaria a manter as mulheres afastadas, pois não estava exatamente interessado em um relacionamento, mas seus pais continuavam jogando pessoas nele. Rojnapat podia dizer que eles estavam ficando desesperados quando começaram a enviar homens, mesmo sabendo que ele era heterossexual. Maprang tinha sido a mais recente que eles enviaram.

Seus pais estavam apenas cuidando dele, mas não era uma interjeição bem-vinda em sua vida. Estando ocupado com o trabalho, ele não tinha tempo para um relacionamento. Isso, e ele era esquecido, bagunçado e um pouco arrogante mesmo quando não estava na frente das pessoas. O tipo de personalidade que a maioria das pessoas querem manter distância.

"Isso é tão ruim assim?”

Ele praticamente podia ouvir o som do cérebro de Kong fritando. "O quê?"

"Quero dizer, deixe-os teorizar. Quem se importa?" Ele ouviu Kongpob resmungar algo baixinho. "O quê?"

"Sim, claro. Não é você que vai receber ameaças de morte."

Arthit sorriu. "Então, você aceita?"

"Aceita o quê?"

"Em não se preocupar em corrigir as pessoas." Arthit riu enquanto Kong suspirou e se recostou em sua cadeira em derrota. Não demorou muito para que eles parassem na frente do Conglomerado de Artes. Rojnapat parou em frente ao estacionamento com manobrista e saiu do carro.

Ele ergueu a sobrancelha para o manobrista de aparência pré-adolescente, que estava boquiaberto com seu carro. Ele jogou as chaves e sorriu enquanto o menino se esforçava para pegá-las. "Arruine meu carro e você nunca mais encontrará outro emprego." O rosto do garoto empalideceu e Arthit sorriu, fazendo o menino ficar ainda mais nervoso.

Rojnapat caminhou até o outro lado do carro e parou ao lado de Kong. Ele grunhiu de dor quando alguém pisou em seu pé. Arthit olhou para Kong, que sorriu gentilmente para ele antes de se virar para o garoto. "Apenas ignore ele. Traga o carro de volta aqui em cerca de uma hora e meia." O menino cedeu com alívio e correu para o banco do motorista. Arthit o observou lentamente se afastar em seu bebê. 

Societal Good (PT/BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora