Societal Good (PT/BR)

Capítulo Trinta e Três

Votem e comentem ❤️

Boa leitura!

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John deslizou na cadeira em frente ao casal enquanto cruzava as pernas e as mãos. "Eu avisei."

O marido rosnou. "Corte esse papo." Sua esposa colocou a mão em seu ombro, acalmando-o instantaneamente. "É culpa sua que fomos pegos."

John levantou uma sobrancelha, gesticulando com as mãos. "Eu simplesmente fiz o que você me pagou para fazer. Eu disse a você que não iria funcionar."

"Mas você ainda pegou o dinheiro, então claramente não acreditou nisso tanto quanto pensou."

Ele balançou a cabeça, resmungando. "Só porque acreditei nisso não significa que recusaria dinheiro."

"Então Kong realmente o ama?" Chailai Suthiluck perguntou do nada.

"Quem se importa?" Aran Suthiluck rosnou. "Ele ainda é gay. Não é natural."

John se perguntou se deveria estar presente para a conversa que estava prestes a acontecer. Ele estava apenas vagamente ciente da situação. Ele sabia que Kongpob havia sido exposto na mídia como sendo gay e que mais tarde ele havia sido visto em vários eventos com mulheres. Ele também sabia que Kong havia sido enviado para o exterior para fazer faculdade. Então, enquanto sua mãe parecia chateada com o marido no momento, ela provavelmente já devia ter compartilhado suas opiniões antes.

"Estou cansada de tratar meu filho como um alienígena só porque ele ama um homem! Ele ainda é meu filho e eu o amo!"

"Mas e os netos?"

"Eles poderiam adotar. Ou conseguir uma barriga de aluguel", sugeriu John. Os dois olharam para ele com olhos arregalados, claramente esquecendo que ele estava presente. Ele nem sabia por que disse isso. Ele honestamente não tinha nada contra Kongpob, no entanto. Ou Arthit, aliás. Ele simplesmente roubou as quantias de dinheiro que os Suthilucks ordenaram.

"Viu? Além disso, ele parecia feliz! Ele até voltou a usar os óculos! Ele sempre ficava tão bonito com eles. Você era apenas um idiota."

John observou Chailai erguer o queixo e cruzar os braços. Olhando para o marido dela, ele percebeu que a discussão havia acabado. Ou Aran obedece, ou dorme no sofá.

"O que nós vamos fazer agora?" John perguntou. "Claramente esse caso irá ao tribunal."

Aran soltou um bufo, mas foi silenciado quando Chailai lhe deu uma cotovelada de lado. "Pagaremos seus advogados, já que em parte é nossa culpa que você esteja nessa confusão", explicou ela. Ela estreitou os olhos para o marido. "E vamos corrigir a situação. Estarei presente no casamento do meu filho."

"Você acha que vamos pegar anos de prisão?" John perguntou, o medo deslizando em sua voz.

Aran acenou com a mão. "Você? Definitivamente. Nós provavelmente teremos alguns dias no máximo desde que eu possa mexer alguns pauzinhos."

John suspirou, tamborilando com os dedos. "Tanto faz, eu acho."

[...]

Quando Arthit entrou em seu apartamento, uma coisa que ele não esperava era encontrar Kong parado com os braços cruzados e olhando para ele. Suthiluck ainda estava com as roupas da noite passada e seu cabelo estava penteado o suficiente para sugerir que ele passou as mãos por ele várias vezes. Arthit começou a tirar as roupas, colocando-as no cesto quando chegou ao quarto. Kong o seguiu e sentou-se na cama. Não é como se Rojnapat odiasse quando Kong o encarava enquanto ele trocava de roupa, porém o olhar feio direcionado a ele neste momento era estranho. Vestindo-se rapidamente, Arthit encarou Kong, que não havia dito uma palavra o tempo todo.

Um pouco impotente, Arthit perguntou: "O que há de errado?"

Kong ergueu uma única sobrancelha. "Sério? Você não consegue pensar em uma única coisa que fez hoje que possa me deixar com raiva de você?"

Arthit balançou a cabeça. "Eu pensei que você ficaria feliz. Quero dizer, agora você pode voltar ao trabalho..." Arthit franziu os lábios e franziu as sobrancelhas enquanto tentava pensar no que tinha feito para irritar seu namorado.

Kong suspirou, "Além de toda a situação com John, o que mais você disse na TV?"

Arthit franziu a testa e abaixou a cabeça pensativo. Ele começou a pensar em tudo o que havia dito aos repórteres. De repente, seus olhos se arregalaram e seu olhar se voltou para Kong, que estava dando a ele um olhar acusatório. "Que eu me casaria com você?"

Kong revirou os olhos. "Se essa foi a sua versão de uma proposta, devo dizer, Arthit Rojnapat, você não corresponde ao título de 'Solteiro Mais Desejável'."

Arthit riu e saiu da sala. Ele podia ouvir Kong seguindo atrás dele enquanto ele entrava em seu escritório. Alcançando sob sua mesa, Rojnapat pegou a pequena caixa preta que ele tinha colocado no pequeno espaço debaixo da mesa. Virando-se para encarar Kong, ele sorriu quando encontrou seu olhar pousado na caixa.

Arthit deixou o sorriso escapar enquanto passava o polegar pela costura da caixa. De repente, ele não conseguia encontrar os olhos de Kong. "Não é assim que eu queria que você descobrisse. Eu não pensei que você estaria assistindo TV." Ele fez uma pausa, respirando fundo. "Na verdade, eu queria fazer algo romântico, mas já fomos a todos os bons restaurantes da região." Arthit atravessou a sala e puxou uma cadeira, subindo nela para pegar a câmera no topo da prateleira.

"Arthit, você não precisa..."

"Shiiu. Sim, eu preciso." Arthit sorriu para Kong, que parecia um pouco menos irritado. "Não sei cozinhar e, como não queria mandar você para o hospital tentando, imaginei que essa seria a segunda melhor opção." Arthit caminhou até Kong e colocou a câmera em volta do pescoço, deixando as mãos deslizarem pelas alças enquanto se ajoelhava. "Então, Kongpob Suthiluck, você me daria a honra de me tirar da lista de solteiros e ficar preso ao meu lado pelo resto de nossas vidas?"

[...]

Kong lutou contra o sorriso que ameaçava surgir em seus lábios enquanto olhava para Arthit ajoelhado. Em suas mãos havia duas lindas alianças combinando. Uma era preta e a outra era prateada, cada uma com as mesmas gravuras delicadas.

"Mas nós nos conhecemos há apenas alguns meses, Arthit."

Arthit não o encarava mais, optando por olhar para o chão. "Eu sei, mas... eu sinto que você é tudo para mim." Ele encontrou os olhos de Kong novamente com determinação. "Nunca senti por ninguém o que sinto por você. Nunca. Você aguenta meu eu desorganizado e arrogante e quase nunca levanta a voz." Arthit mordeu o lábio inferior. "Não precisamos nos casar imediatamente, mas gostaria que o mundo soubesse que você é meu."

Kong permitiu que seu sorriso se libertasse enquanto assentia. "Sim," ele respirou.

Os olhos de Arthit se arregalaram quando ele se levantou.

"O quê?"

"Sim, eu me caso com você", Kong riu, com lágrimas brotando de seus olhos enquanto a mão trêmula de Arthit colocava a aliança de prata em seu dedo anelar esquerdo. Sua mão igualmente trêmula colocou a aliança no dedo de Arthit também. "Embora, eu gostaria de esperar um pouco antes de nos casarmos oficialmente. Tudo bem?"

"É claro." Arthit segurou o rosto, afastando o cabelo. Kong corou ao se lembrar do estado completamente desgrenhado em que estava. Os polegares de Arthit correram pelas maçãs do rosto enquanto seus olhos se fixavam nos dele. Kong podia ver o alívio absoluto e a felicidade girando neles e se perguntou o que Arthit estava vendo em seu olhar. Kong observou os diferentes tons de marrom que compunham seus lindos olhos.

Arthit juntou seus lábios em um beijo gentil. Kong suspirou satisfeito enquanto passava os braços em volta do pescoço de Arthit, permitindo que suas mãos bagunçassem seu cabelo perfeitamente penteado. Kong abriu os lábios enquanto Arthit gentilmente pressionou sua língua contra eles, dando a Arthit livre acesso ao resto de sua boca.

Kong sentiu-se feliz. Amado. E pronto para o que quer que o futuro tenha reservado para eles.

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Só tenho uma coisa a dizer: não tô pronta pra dar adeus a essa fanfic
😭😭😭

mas vamos lá...