⚠ AVISO DE GATILHO! ⚠
(Este capítulo pode conter descrição de violência e agressão física, sangue, menção à homicídio e incêndio doloso, e mais. Se você se sente desconfortável, NÃO LEIA!)
MÚSICAS RECOMENDADAS: Stay Away do ModSun, Let You Go do Machine Gun Kelly, Brokenhearted de Joan.
NO FIM DO CAPÍTULO, TEM UMA TRAVESSURA DE HALLOWEEN PARA VOCÊ!
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PARK JIMIN
Nehasso, País de Salid
— Está com medo de contar que você matou o pai dele? — cuspiu Vulcano, cheio de veneno.
No momento em que aquelas palavras saíram de sua boca, senti o calor dos lençóis se esvair. Eu sequer sabia o que aquelas palavras significavam, mas, por alguma razão, elas causaram uma rachadura enorme no que nem havíamos começado, e isso ficou perceptível quando Jeon congelou, o libertando do aperto que fazia com as correntes para mantê-lo imóvel.
Aquela frase não fazia sentido para mim, uma vez que eu nem mesmo faço ideia de quem seja o pai de Jungkook. Bom, não mais do que recolhi de suas informações. Apenas que ele era extremamente parecido com seu filho, e que foi embora quando ele ainda era uma criança, ficando desaparecido até então. E, se eu por algum acaso o visse nas ruas, o reconheceria, afinal, Bane é sua cópia fiel, porém, numa versão melhorada.
Mas essa certeza não foi o suficiente para me acalmar.
— Você 'tá de brincadeira comigo... — sussurra Jeon, balançando a cabeça em negação, finalmente quebrando o silêncio que já estava me agoniando.
Procuro por seus olhos, esperando encontrar confusão, ou divertimento, mas tudo o que vejo é um brilho de raiva, de indignação. Como se ele tivesse sido traído.
O problema é que quem foi traído, fui eu.
— Você não 'tá acreditando nessa baboseira não, 'né? — questiono, sentindo um nó se formar em minha garganta à medida que ele começa a se levantar da cama, parecendo estar usando todo seu autocontrole.
— Pela sua reação, isso não parece apenas uma baboseira. — rebate, cerrando os punhos.
Saio da cama, enrolado nos lençóis, dando alguns passos para trás. O assisto ignorar que o causador do caos ainda está aqui, e começar a caminhar em minha direção, enquanto Vulcano, ou Ares, apoia as costas na parede e nos observa com um sorriso mínimo no rosto.
— Eu tentei te avisar, cara. — murmura, a língua afiada como uma lâmina prestes a ser lançada em minha direção. Ele funga, sem deixar de sorrir. — Pode apostar que ele estava transando com seu pai, antes de o matar e partir para cima de você depois. — mas que porra é essa, que esse imbecil está falando? Jeon torce o pescoço, ainda mais tenso do que antes, provavelmente acreditando em suas palavras. — Me admira você não perceber que isso era apenas um plano dele.
— Cano, você já foi melhor que isso. — nego com a cabeça, sem tirar os olhos do cara furioso em minha frente. Odeio como até mesmo nessa situação, ele é atraente para um santo caralho. — Não poderia envolver alguém que eu ao menos conheço?
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Ossos em Chamas
FanfictionMisericórdia. Era pelo que suas vítimas mais pediam. Para Park e Jeon, eram pessoas normais. Mas para Wahid Red Blaze e Alejandro Bonebane, eram apenas almas que o diabo os encarregou de torturar. Se havia piedade? Jamais. Não quando mantê-los vivos...