Capítulo 8

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⚠ AVISO DE GATILHO! ⚠

(Este capítulo contém curtas menções à sangue, incêndio doloso, ameaças, comentários sexuais, traços de obsessão, vício e dependência. Se você se sente desconfortável, NÃO LEIA!)

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JEON JUNGKOOK
Nehasso, País de Salid


Desde que descobri que o chamas vermelhas estava sendo procurado pela polícia, em nome de um crime que eu cometi, as coisas fizeram muito mais sentido para mim. Ele tinha um motivo, e um muito plausível, para não ter me procurado por todos esses dias, afinal, precisava se esconder.

Mas ele não era lá o tipo de criminoso medroso.

Na última semana, todos os jornais começaram a anunciar, em tempo real, uma transmissão ao vivo que estava sendo feita na casa de veraneio do pastor que eu matei, Finn Balor. Em todos os canais, tudo o que tomava as telas, era a imagem do pantera, em seu uniforme de látex, colado, desfilando por entre as chamas que ele mesmo havia acendido no terreno, com um coquetel inflamável em suas mãos.

Seu rosto? Completamente desnudo.

Bonito, charmoso, sensual.

Tal qual ele inteiro.

Não que a máscara que ele costumava usar escondesse muita coisa, mas a visão completa era muito superior. Ele é um feiticeiro de tão atraente.

Seu nome é Park Jimin.

Belo como ele, ainda que seu codinome faça muito mais sentido.

Sem temer o que poderia o acontecer, ele expôs o próprio rosto, em uma transmissão ao vivo, num recado direto para a polícia que está o caçando até hoje. Foi como se ele dissesse, com palavras que não eram necessárias, que não tinha medo de ser pego, porque jamais seriam capazes de conseguirem o encontrar. Isso foi um afronte para o governo e a gigantesca manada de militares que tinham como objetivo, não só o encontrar, como também o apagar da história de Salid. E, com essa provocação direta, eles se sentiam muito mais desafiados a o caçarem.

Eu não perdi um segundo sequer da transmissão. Meus olhos estavam o tempo inteiro nele, admirando sua coragem de vir a público e se arriscar, mesmo sabendo que as forças armadas de todo o país estão o mirando.

Foda-se se ele me insultou, ao dizer que não era a porcaria do destruidor de ossos.

Sua bunda estava tão sensacional na câmera, que eu imediatamente o perdoei.

Delicioso.

Nunca vou esquecer o quão boa é a sensação daquele rabo me engolindo, porque ele a tatuou na minha mente.

Ah, as coisas que eu faria para repetir a dose...

— Você acha que ele quer alguma coisa com você? — Ares provoca, deslizando a língua por entre os lábios ensanguentados, me fazendo lembrar de onde estou, e o que estou fazendo. O arrastei para o vestiário da empresa, para arrancar tudo o que ele sabe sobre o meu lance com o pantera, e como ele sabe. Não de um jeito muito doce, até porque a minha mão não é tão fã de seu rosto. — Você não conhece um terço de quem ele é. — cospe, me encarando com um sorriso debochado.

— Cala essa boca maldita! — cicio, irritado, o segurando com força, pela mandíbula recém atingida pelo meu punho.

Ele ri, sarcástico.

Ossos em ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora