Ossos em Chamas

Capítulo 13

QUEM É VIVO SEMPRE APARECEEEE E EU CONSEGUI VOLTAR DOS MORTOS PRA APARECER!!!

Não vou me estender muito aqui, deixarei meus comentários (e um mimo pra vocês) nas NOTAS FINAIS, portanto, leiam lá, por favor.

⚠️ AVISO DE GATILHO ⚠️
(Este capítulo pode conter descrições implícitas ou explícitas de sangue, violência, ou outros assuntos sensíveis e pesados, bem como palavras de baixo calão, etc. Se você não se sente confortável, NÃO LEIA!)

MÚSICAS RECOMENDADAS: Judas da Lady Gaga e Disturbia e What Now da Rihanna.

Não esqueçam de votar ⭐ no capítulo e de comentar bastante para apoiar a história. Boa leitura!

JEON JUNGKOOK

Nehasso, País de Salid

Fervendo.

Estou fervendo de raiva. Há tanto ódio correndo em meu sangue, que estou prestes a carbonizar inteiro. Mas além de ódio, há uma dose fatal de decepção. Quando Jimin se apresentou como chamas vermelhas, eu não imaginei que ele foderia com tudo o que tínhamos e tentaria me transformar em cinzas. Se eu não tivesse confiado nele, não estaria decepcionado agora.

Ele sequer hesitou em usar a Rosa para me manipular, é claro que não se importaria em me destruir pela corrente sanguínea, a começar pelo meu pai.

— Ele matou o meu pai. — repito, pela milésima vez.

Minhas palavras se misturam à bagunça do ambiente, que não está muito diferente do meu coração agora. Móveis quebrados e gotas de sangue espirradas como uma nova decoração macabra sobre as dezenas de papéis espalhadas pelo chão, pagando pela dor excruciante que se arrasta pelo meu peito. Nem os cortes em meus punhos são capazes de me fazer esquecer essa dor. A dor de ser enganado, traído, manipulado.

Foi por essa razão que passei anos afastando as pessoas de mim, para evitar a decepção pela quebra de expectativa. Eu permiti que ele entrasse na minha vida e levasse o meu coração junto, e nunca deveria ter feito isso.

— Bane, você 'tá fora de si! — a voz de Skull atravessa meus ouvidos, driblando alguns zumbidos insuportáveis que me atingem junto a uma dor de cabeça desgraçada. — Escuta a porra que você 'tá falando, cara!

Ele acha que sabe de alguma coisa.

Ele não sabe de porra nenhuma.

— Não fode, Skull. — rebato, entredentes.

— Não fode, você, droga. — insiste, espalmando as mãos em meu peitoral e me empurrando com força. Meus pés estão tão firmes no chão que nem mesmo sua tentativa de me desestabilizar funciona, e isso só faz com que nós dois fiquemos ainda mais frustrados. — Essa é a maior merda que ouvi sair de sua boca, desde que te conheci!

— Você não ouviu nada do que eu disse? — fecho os olhos, respirando fundo e tentando manter o controle para não descontar a minha fúria nele. Skull não merece pagar pelo caos que Jimin plantou na minha vida. — Wahid não negou nada. Ele agiu como se soubesse exatamente o que havia feito.

Meu parceiro fica em silêncio, provavelmente digerindo as minhas palavras, ao mesmo tempo em que sinto todo o meu corpo estranhar o nome que saiu dos meus lábios, como se o repulsasse. Nunca chamei Jimin dessa forma, e, sinceramente, por mais que meu estômago esteja o repelindo, é assim que tentarei me referir a ele daqui em diante.