Capítulo 02

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Acordo no meu harém e percebo que está de manhã

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Acordo no meu harém e percebo que está de manhã. Sim, eu sou dono de uma casa noturna. Na verdade tenho algumas espalhadas pelo mundo.

— Saia de cima de mim — falo grosso para uma mulher que estava praticamente deitada em cima de mim.

— Já está saindo amor — ela fala com a voz manhosa.

Ela é uma morena, muito bonita. Mas eu não sou um homem para relacionamento ainda mais com as putas desse lugar. Todas são lindas e trabalham aqui por que querem.

— Se me chamar assim novamente irei tortura-lá até a morte — falo sincero.

Quando levanto vejo ela encolhida na cama com medo, não posso dar moral para nem uma delas. Todas acham que só porque as fodo temos algo sério.

Vou para o banheiro e fecho aporta, vou tomar meu banho por que hoje o dia vai ser longo. Sou dono de algumas tabernas de prostituição e também faço contrabando de armas pelo mundo. Tenho 36 anos e quando mais jovem era fuzileiro naval, entrei para a vida do crime através da minha profissão.

Me envolvi com o crime e logo tive grandes sucessos, tenho muito respeito dentro das organizações. Karalis é um sobrenome bem conhecido. Morava no Texas mas logo me mudei para a Grécia, confesso que o clima é melhor. Quando tinha 18 anos me envolvi com uma mulher mais velha e logo ela encontrou um jeito de engravidar, no começo achei que ela me amava. Mas eu era apenas um garoto inocente e não via a maldade das pessoas. Hoje tenho um menino de 18 anos, ele sabe tudo que faço. Ele está louco para terminar a escola e me ajudar nos meus negócios. Confesso que tentei o manter longe o suficiente mas ele tem o mesmo sangue ruim da família.

Eu e Ekarerine ficamos longos anos juntos, não era fiel a ela e nem ela a mim. Ela fingia ser uma mulher apaixonada, mas era uma vadia bem treinada. Quando meu filho completou 15 anos eu achei que estava na hora de uma boa conversa sobre tudo em minha vida e o comunicar que iria matar sua mãe. Ele não se importou, ela não era boa para ninguém.

Saio do chuveiro e me visto para o trabalho, quero muito terminar esse dia. Mas sei que terei muito trabalho pela frente. Estou sendo ameaçado todos os dias, por causa da minha nova arma. Confesso que ela está sendo bem disputada.

Desço e vou embora da casa, moro em uma fazenda bem afastada da cidade. Gosto de ter paz e ter o controle de tudo. Aqui eu posso ter.

— Hoje chega a arma TS57 — assim que entro no meu escritório meu secretário fala.

— Quero que reforce toda a segurança nesse voo, não aceito erros — falo neutro.

Sou um homem bem difícil de lidar, sou pulso firme e quando decido alguma coisa, nada e ninguém me faz mudar. Não sou um homem bom, e não me faço perto de outras pessoas. Sou o que sou e nada mudou ou irá mudar.

— Sim, senhor — ele fala saindo.

Estou concentrado no meu trabalho quando escuto o celular tocar.

— Diga — atendo ser da muita atenção.

— Olá pai, como o senhor está? — ouço a voz do meu filho ofegante.

— Fala aí meu filho, estou bem e você? — falo parando o que estava fazendo e prestando atenção totalmente nele.

Ele foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, não sou o melhor pai do mundo mas tento dar o meu melhor para ele.

— Também estou pai, queria saber se o senhor consegue vir amanhã no meu jogo. Sabe, último dia do meu ano letivo — ele fala animado.

Eu nunca consegui ir nos seus jogos, sempre estava trabalhando e sei que isso o chateia. Respiro fundo e passo a mão nos cabelos. Estou cheio de trabalho mas era seu último dia de aula.

— Estarei lá — falo neutro.

Ouço sua respiração de surpresa mas que ele tenta disfarçar rapidamente.

— Tem certeza pai? Sei que o senhor tem muita coisa para fazer...

— Terei tempo para fazer durante o dia, a  noite estarei lá vendo meu garoto detonar no jogo — falo sendo sincero.

— Ótimo, ficarei te esperando — ele fala animado.

" Não vai treinar hoje?"

Ouço uma voz que faz meu coração disparar, uma voz feminina e doce. Nunca gostei de mulher com a voz melosa, mas essa me fez tremer.

— Pai vou desligar, tenho treino agora — ele fala e desliga sem me dar tempo de dizer algo.

Porra.

Que voz era aquela? De quem é a voz tão doce? Será sua namorada? Não, não pode ser. Por algum motivo esse pensamento me deixa irado. Só posso estar ficando louco.

Respiro fundo e levanto da cadeira, isso não pode está acontecendo comigo. Toda aquela história de família com homens possesso e obsessivo por suas mulheres, estava acontecendo comigo. Confesso que me preparei muito para esse dia mas depois do passar do tempo não esperava acontecer agora.

Espero que ela não seja a namorada do meu filho, se não irei ter que tomá-la dele. Mas acredito que seja sua professora ou algo do tipo. Nunca fui de investigar a vida do meu filho e não queria fazer isso agora, então terei que esperar até amanhã no jogo e descobrir. Mas ela já é minha.

Tamlin Karalis Onde histórias criam vida. Descubra agora