Capítulo 05

24.6K 1.9K 216
                                    

Saio correndo de perto deles, quando fui conversar com Leander não havia reparado que ele estava acompanho do Deus grego

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Saio correndo de perto deles, quando fui conversar com Leander não havia reparado que ele estava acompanho do Deus grego. Confesso que fiquei abalada com sua presença. Ele é ainda mais sombrio de perto, tentei ao máximo não tremer em sua presença. Mas quando ele beijo meu rosto perdi todo o equilíbrio. Toda vez que olha para quele homem grande em todos os sentidos meu coração disparar, formei uma nota mental de manter distância dele, seu olhar não nega ser um homem maldoso.

— Está bonita — Argus fala.

— Obrigada, vamos? — falo animada.

Ele apenas balança a cabeça confirmando e entramos no seu carro. Quando estamos saindo vejo o senhor Makri olhando de longe com seu olhar ainda mais sombrio. Estou ficando assustada.

— Está tudo bem? — Argus pergunta.

Estamos alguns minutos dentro do carro e percebo que não falei nada.

— Desculpe, acabei me distraindo — falo.

— Parecia estar feliz, e agora está com o rosto pálido. Quer que eu te leve para sua casa? — ele pergunta atencioso.

Penso um pouco, sinto que não deveria ir a está festa. Mas não quero decepcionar Argus, ele me parece um cara legal.

— Não, vamos nos divertir — falo sorrindo.

Chegamos na mansão de Bethe, está lotada e a música está alta. Tinha muitas  pessoas no seu jardim bebendo e fumando.

— Nossa, está realmente lotada — ele fala.

— Sim, vamos beber alguma coisa — falo o puxando.

Faz algumas horas que estamos aqui, bebi um pouco. Não queria exagerar, Argus não saiu do meu lado, descobri que ele é uma pessoa muito divertida.

— Nunca mais faça eu levar sua amiguinha a lugar algum — Leander fala  vindo em minha direção.

— O que ouve?

— Aquela... ela simplesmente é insuportável — ele fala passando a mão no cabelo.

— Isso me cheira a paixão — Argus fala sorrindo.

— E quem é você? — Leander fala o olhando com desdém.

— Leander...

— Está tudo bem Dafne, sou Argus — ele estende a mão que é ignorada.

— Se ousar toca-lá sem a sua permissão irei te matar — ele fala.

Olho para Leander assustada e vejo o mesmo olhar de seu pai.

— Vou cuidar muito bem dela — Argus fala tranquilo.

— Acho bom.

— Acho que já deu a minha hora — falo quando vejo que são 03horas da manhã.

— Eu te levo — Leander fala.

— Pode curtir sua festa, eu levo ela — Argus fala tocando minhas costas.

— Ela é minha amiga, eu irei levá-la.

— Pessoal calma, Leander pode ficar sei que quer. Está tudo bem — falo.

— Tudo bem, quando chegar manda mensagem — ele fala contrariado.

— Tudo bem — respondo beijando sua bochecha.

Eu e Argus saímos e fomos direto para seu carro, percebo que ele está calado.

— Está tudo bem? Está sério. — pergunto.

— Você é Leander são bem amigos — ele fala.

Fico confusa.

— Sim, ele me ajudou muito na escola. Por que?

— Entendo, são apenas amigos?

— O que quer saber? Eu e Leander nunca tivemos nada — falo mesmo não sendo da sua conta.

— Só achei vocês bem próximos. Mas como você reage sobre à família dele? — ele pergunta parecendo preocupado.

— Do que está falando? — pergunto.

— Você não sabe sobre a família dele?

— Eu...

Não sei o que dizer, não conheço nada sobre Leander. Estou ficando preocupada, o que tem a família dele. Sei que muitas pessoas tinham medo dele mas era por ele ser jogador não?

— Você não sabe né? — ele fala.

— Não entendo, por que está dizendo essas coisas?

— Só acho que não devia ficar tão próxima dele. Sua família são pessoas ruins.

Olho para ele indignada.

— O que está tentando fazer?

— Só estou te alertando — ele fala chateado.

— Tem uma frase que escutei dos meus avós que fala,  Quando Pedro fala mal de Paulo, eu sei mais de Pedro do que sobre Paulo. — falo.

— desculpa, não quis colocar você contra o seu amigo. Só foi uma besteira — ele fala arrependido.

— Tudo bem, só não faça de novo — falo.

Quando vejo estou em frente à minha casa.

— Não lembrou de ter passado o endereço — falo confusa.

Quando entramos no carro ficamos em silêncio, não lembro de ter falado onde morava.

— Na verdade, você falou. Acho que você está muito cansada — ele fala sorrindo.

— Deve ser — falo.

Quando saio do carro ele faz o mesmo.

— Gostei de passar esse tempo com você — ele fala acanhado.

— Eu também — falo sorrindo tímida.

Ele aproxima de mim calmamente, sei que ele vai me beijar. Já beijei outras vezes, mas sinto um freio na barriga. Quando ele está próximo apenas fecho o olho para ele, mas não sinto nada. Quando abro os olhos e vejo jogado no chão e alguém o socando a cara. Assusto com isso e quando vou gritar sinto uma picada no meu pescoço e tudo fica escuro.

— Te peguei meu bichinho.

Tamlin Karalis Onde histórias criam vida. Descubra agora