Capítulo 04

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Meu despertador toca as 10horas, cheguei tarde hoje depois da noite que tive no meu harém

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Meu despertador toca as 10horas, cheguei tarde hoje depois da noite que tive no meu harém. Levanto para me arrumar, são exatamente 7 horas de distância da minha casa até a escola do meu filho.

Me arrumo e chamo meu motorista, assim que chego peço para meus seguranças se espalharem. Não quero chamar atenção. Vou até o campo e vejo meu filho, ele acena animado para mim e eu retribuo o aceno, mas sério.

Acho um lugar para sentar e não me incomodo com todos me olhando, fico olhando para onde os professores do meu filho estão, e tento identificar de quem poderia ser a minha mulher. Mas todas que estavam por lá eram feias, e tenho certeza que não é nem uma delas. Respiro frustrado, se não a encontrasse hoje iria ter que investigar a vida do meu filho para encontrá-la. Transei com várias mulheres ontem e nem uma me satisfez. Estou começando a ficar frustrado.

Estou focado no que meu filho estava fazendo, quando começa a tocar uma música e logo um grupo de adolescentes entra no campo vestidos com roupas combinando. Eles ficam de frente para nós e percebo algumas delas me olhando com malícia me fazendo ter ânsia. Mas uma coisa me chama atenção, uma mulher, mulher não, uma menina linda de cabelos ruivos. Fico enfeitiçado por ela, meu animal interior queria entrar na quele campo e tirar ela de lá. Minha vontade era dar-lhe palmadas por estar dançando para todos ver. Respiro fundo tentando jogar esses pensamentos para longe, ela era apenas uma menina e eu não sou pedófilo. É apenas uma atração normal. Apenas isso.

Eles terminam de dançar e sai. Estou incomodado no meu lugar, queria ir até lá e a pegar para mim. O que estou pensando? Não sou assim. Tento focar na voz doce que ouvi e mandar esses pensamentos pra longe. Quando dou por mim estou olhando na direção que ela foi e a vejo conversado com um garoto, aquilo me deixa irado mas me controlo o tempo todo. Quando o garoto sai ela parece sentir que estou a olhando e me devolve o olhar mas a vejo se assustar e se esconder de mim, sorrio com isso. Então ela tem medo de mim?. Quando percebo o jogo já havia terminado, o time do meu ganhou. Fico um tempo sentado tentando encontrá-la mas não a vejo. Vejo meu filho acenando para mim e vou até ele.

— Você jogo muito bem — falo o abraçando e dando um tapa em suas costas.

— Eu sei, sou o melhor — ele fala  fazendo lembrar de mim.

— Deveria ser mais humilde— falo debochando.

— Igual a senhor? — ele devolve o deboche.

Bagunço o seu cabelo orgulhoso.

— Vovó mandou você ir visitá-la — ele fala.

Como moro longe da cidade meu filho mora com a minha mãe em um condomínio privado. Me sinto culpado por ter que deixá-lo lá, mas é para seu bem.

— Irei assim que terminar esse meu trabalho — falo colocando a mão no bolso.

— Agora que terminei a escola eu pensei...

— A resposta continua sendo a mesma Leander — falo ainda sério.

— Sabe que uma hora teria que participar dos seus negócios— ele fala sério.

— Você ainda é uma garoto, entenda que...

— Não sou mais uma criança pai, sabe disso — ele me interrompe.

Olho para ele com meu olhar matador o deixando apavorado, odeio que me interrompam.

— Desculpe — ele abaixa cabeça.

— Eu mando em você porra, e serei eu a decidir quando estará pronto ou não — falo com a voz baixa mas ameaçadora.

Ele é meu filho, mas não irei tratar ele como tal, quando se trata dos meus negócios.

— Eu sei — ele fala.

— Você está aqui, estava te procurando.

Meu coração dispara e minha mão fica suada na mesma hora que ouço a voz doce. Meu lado possessivo infla na hora. Vou virando meu rosto calmamente para a voz que me perturbava a dois dias. Fico chocado em vê que a voz é da menina ruiva, não posso acreditar.

— Desculpa, não queria atrapalhar. Te encontro lá fora — ela fala com vergonha assim que me vê.

— Não.

— Não.

Falamos ao mesmo tempo para ela, meu filho estava com medo de ficar sozinho comigo, e eu não queria deixar ela ir. Ele me olha sem entender.

— Não atrapalha, pode falar Dafne — meu filho fala querendo sair da nossa conversa.

Estou focado nela.

— Eu queria saber se pode levar Nis com você? — ela fala ainda evitando me olhar. Sua voz doce está me deixando eufórico.

— Por que? — meu filho pergunta apreensivo.

— Argus me chamou para ir com ele — ela fala juntando as mãos e ficando vermelha.

Que porra é Argus?

— Argus? O cara que dança com vocês ? — Leander pergunta.

— Sim — fala com a voz doce.

— Não acho que seja uma boa ideia — meu filho fala.

— Não comece Leander — ela fala brava.

— Meu filho tem razão, vocês não o conhecem. Pode ser perigoso — falo tentando me manter calmo.

Não queria pega-lá e jogá-la no meu ombro e dizer que ela não iria a lugar algum com outro homem. Mas estrava quase fazendo.

— Desculpa que mal educado, Dafne esse é meu pai — Leander fala sorrindo.

Ela me olha com vergonha e me lança um sorriso angelical.

— É um prazer te conhece senhor Makri.

Ela fala de deixando confuso por usar o sobrenome da falecida mãe de Leander. Olho para ele e percebo que ele não usava o meu sobrenome. Isso me deixou irado, respiro fundo e continuo com a mesma expressão de sempre. Vejo meu filho engolir em seco, está com medo da minha reação.

— É um prazer te conhecer Dafne. Mas pode me chamar de Tamlin — falo chegando perto dela a beijando no rosto.

Não pude evitar, precisava sentir sua pele. E porra, ela é muito cheirosa. Vejo ela ficar desnorteada e tenta disfarça.

— Voltando ao assunto, leve ela para mim. Argus está me esperando — ela não dá a chance para um de nós dois dizer algo e sai correndo.

— Tenho que ir pai, amanhã nós falamos — ele fala.

— Para onde vocês iram? — pergunto.

— Em uma festa de uma líder de torcida. — ele fala.

— Tudo bem, depois iremos conversar sobre você não usar meu sobrenome — falo neutro e ele sabe que está encrencado.

— Tudo bem pai, fui — ele fala saindo correndo.

Dafne em uma festa com um monte de garotos na puberdade? Nem fodendo. Podem dizer o que for, mas agora ela é minha.

Tamlin Karalis Onde histórias criam vida. Descubra agora