Remaking the future - Hizzie/Posie

Chapter 31

Penelope percebeu que a raiva de Lizzie ficando maior quando o chão abaixo de seus pés tremeu e ela se desestabilizou momentaneamente, a bruxa correu até sua amiga e suas mãos seguraram imediatamente seu rosto. Toda a atenção de Lizzie se voltando para ela, fazendo-a esquecer por segundos de Hope correndo em direção a Landon, que estava ao lado de Klaus, Rebekah, Hayley e Caroline, novamente tentando bancar a heroína.

— Liz, você precisa se acalmar. Hope e Josie estão bem, podemos acabar com essas gárgulas juntas, por favor, não faça nenhuma besteira

Os olhos verdes da bruxa se reviraram ao som do grito de Hope, fazendo com que Lizzie se virasse imediatamente para observar o que acontecia. Em segundos a loira estava junto aos adultos, e Caroline não pareceu contente em vê-la ali.

— Elizabeth, eu disse para ficar no quarto caso escutasse o alarme!

A herege não respondeu imediatamente, ocupada demais em observar as gárgulas tão próximas, seu sorriso amargo ao lembrar-se de seu encontro com uma anteriormente, seus braços se abriram e suas mãos foram direcionadas aos monstros que ela odiava um pouco mais agora.

— Fluctus inpulsa 

Repetiu algumas vezes até ver as gárgulas virarem pó após uma pequena explosão, suas pernas cederam depois do uso constante de sua magia, magia essa que não teve tempo de aprender a controlar totalmente, assim como seu vampirismo. De joelhos no chão, seu olhar percorreu a sala e sua raiva retornou ao ver Hope machucada com a cabeça no colo da mãe. Ela escutou Penelope chamando por ela, mas não se preocupou em se virar e olhar para a amiga, ou ela sairia dali agora ou faria algo que poderia se arrepender depois. Uma mão em seu ombro a trouxe de volta de seus pensamentos, o toque gentil pertencia a sua mãe e Lizzie tentou ao máximo não chorar, mas não se conteve e desabou, passando os braços ao redor de seu corpo de forma protetora.

— Deveria ter ficado no quarto, Elizabeth! Você prometeu, foi irresponsável e poderia ter se machucado seriamente, não percebe isso?

Lizzie se ergueu, seu rosto ainda banhado de lágrimas e mãos trêmulas – Promessas são quebradas todos os dias e que se dane, eu não estava realmente ligando quando prometi aquilo. Preciso sair daqui

— Você não vai sair, Elizabeth

— Não é uma escolha sua, ma- Caroline

Lançou Klaus e sua mãe contra a parede, sem sequer ter tido a intenção de fazer aquilo. Ela sentiu seu corpo tremer um pouco mais quando olhou para a mãe se levantando, a herege sentiu-se imediatamente culpada por ter causado dor a mãe, por menor que tenha sido. Suas mãos encontraram rapidamente os fios loiros em sua cabeça, a necessidade de sair dali aumentando ao perceber que estava sendo observada pelos outros que ali estavam, Penelope deu um passo a frente e foi impedida de continuar o que faria com uma das mãos da herege se erguendo.

— Por favor, não venha atrás de mim

Foi a última coisa que disse para a amiga antes de sair da escola, Park sentou-se em um dos degraus da escada e levou suas mãos ao rosto, ela precisava que alguém fosse até Lizzie, que pelo menos alguém soubesse quem era a loira. – Senhora Salvatore, podemos conversar por um minuto? Em particular, de preferência

Caroline assentiu e passou a caminhar até o escritório, os outros poderiam cuidar da bagunça enquanto ela e Penelope tinham uma conversa, muitas coisas deveriam ser esclarecidas. Quando a porta do escritório foi fechada, a vampira se manifestou de imediato.

— Ela é minha filha, não é? Preciso saber o motivo de não me lembrar dela, não me lembrar de vocês

Park se surpreendeu com a fala da ex-sogra e sentou-se em uma das cadeiras ali, a surpresa sendo refletida em seus olhos – Como?