Eu sei que sou um cara complicado, "passional", que se apega e vive intensamente. Mas é claro, como um bom desequilibrado, acabo destruindo as amizades pelas quais eu prezo. Normalmente os fins são mais catastróficos, difícil dizer ou dar motivos pras minhas instabilidades e obsessões. A questão não é me justificar, é como um pedido de desculpas póstumo. Também não é uma indireta é só uma curiosidade pedante. Hoje, sentando em meu "divã da vergonha" eu observo o quanto impulsivo fui e fantasio como as coisas aconteceriam sem a minha imprudência. Mas a minha dúvida ainda paira sobre a minha mente, será que ela ainda lê minhas cartas?
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Crônicas de um leitor alimentado pela insônia
Historia CortaSem grandes pretensões, são apenas textos sobre as impressões que tive dos livros e quadrinhos que li.