Alguns anos se passaram desde o último texto. É uma reflexão caótica e realista, você entende que no meio de tanta baboseira às vezes você escreve uma coisa ou outra que é minimamente descente. Meus assuntos são os mesmos, uma repetição desgastante de "sofrimentos" pedantes. Amor, álcool, drogas, família (isso tudo é um combo no fim das contas). Mas algumas coisas mudam. A comparação com o tempo, as gerações, as diferentes realidades nas criações. Durante muito tempo eu pensei que tava (estava) estagnado, ou não conseguia escrever mais, por uma incapacidade emocional, falta de aditivos ou vergonha (principalmente a vergonha, quando se é jovem pouco existe tal sentimento). Hoje acho, talvez erroneamente, que escrever é rasgar amores em busca de um quebra-cabeça que te estabiliza. (Escrever envergonha, mas vale apena)
** Amanhã isso pode ser apagado pela vergonha matutina.
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Crônicas de um leitor alimentado pela insônia
NouvellesSem grandes pretensões, são apenas textos sobre as impressões que tive dos livros e quadrinhos que li.