Adicto químico e emocional

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Parar de beber, mesmo que por alguns meses, exige uma dedicação e força tremenda. Tudo bem, beber em casa? Em doses homéricas, eu pelo menos não tenho esse costume, a questão é sair em um ambiente onde sempre tem uma galera bebendo, principalmente amigos. É nessa hora que você tem que colocar na balança, se quelas tentações valem realmente a pena. Essas mudanças sempre ocorrem após algum baque ou tragédia que acontece no seu círculo de amizade. E longe deu ser um pudico, moralista de "não bebam e bibibi bobobo". Experimentar de tudo um pouco, eu acho super válido, desde que com consciência das consequências. O álcool atrapalha uma série de coisas, detestabilidade emocional que por sua vez inviabilizam possíveis "relacionamentos" que poderiam, talvez, gerarem algum fruto. Uma hora a conta chega, pode ser que cedo, pode ser que um pouco mais tarde. E nesses casos o remorso, ou o apego emocional gerado em momentos de tamanha eferverscência que o álcool ocasiona, causa alguns traumas pesados (e normalmente nenhuma das partes tem culpa, é só o destino talvez dizendo que não é pra rolar).

Ps: Não é um post caga regra, só uma mensagem que eu precisava "tentar" passar. 

Ps2: façam terapia e procurem especialistas nesses casos, pois aqui eu só vomitei algumas coisas entaladas. 

Crônicas de um leitor alimentado pela insôniaOnde histórias criam vida. Descubra agora