Capítulo 57

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Abraçando seu verdadeiro eu

Capítulo 57

Uma semana se passou desde que Luna chegou à mansão e Dumbledore foi colocado em Azkaban. Eles não ouviram nada ainda, pelo menos nada que Voldemort estava compartilhando de qualquer maneira. Harry suspeitou que ele iria contar a ele, especialmente considerando o quão perigoso Dumbledore era para ambos um homem livre. Querido bruxo ou não, foi pura sorte eles terem conseguido prender Dumbledore na primeira vez.

"Nada?" Harry perguntou, entrando na sala de jantar, apenas Voldemort estava lá, sentado no local escolhido. Eles não ficariam sozinhos por muito tempo, aqueles que ficaram para trás logo se juntariam a eles. A maioria deles já havia sido encarcerada em Azkaban. Homens livres apenas porque o mundo estava com a impressão de que eles morreram na ilha. A realidade era que o pior tipo de trouxa realmente havia morrido ali. Em breve, eles seriam capazes de manter suas cabeças erguidas e andar na luz do dia sem medo de que uma única maldição perdida pudesse desvendá-los e colocar todos em perigo de serem descobertos. Pelo menos aqueles com um minúsculo sangue negro correndo em suas veias.

"Uma data para a corte foi marcada, sim," Voldemort falou em diversão, o garoto estava perguntando isso a ele todos os dias desde que Dumbledore foi colocado em Azkaban. Ele entendia a preocupação, era bastante... aterrorizante contemplar aquela poção. Considerando que Dumbledore planejava usá-lo em Harry, ele entendia a preocupação constante. Foi por isso que ele baniu a poção da vista do menino. Ele não podia permitir que a desconfiança começasse a crescer agora, não depois de todo o trabalho que deu a Harry a liberdade de dirigir sua própria vida. Algo que Dumbledore recusou.

"Quando?" Harry perguntou, seus ombros relaxando inconscientemente, ele ficaria feliz quando a notícia saísse e o mundo visse Dumbledore como ele realmente era. Haveria pessoas menos propensas a ajudar Dumbledore quando ouvissem exatamente como ele era sob a influência de Veritaserum. Ele também sabia que quando isso acontecesse, a morte de Dumbledore seria planejada com retribuição e rapidez que atordoaria o mundo mágico. Ele conseguiu garantir que Voldemort não o tornasse um mártir, o que não era algo que ele queria ver acontecer. Isso fez seu estômago revirar só de pensar nisso, mas o que aconteceu depois... bem, Harry só esperava que ele pudesse vê-lo em ação.

"Dez de setembro," Voldemort revelou, seus lábios se contraindo com o olhar desinteressado no rosto de Harry. "Você deveria estar agradecido, sem nossa... entrada, teria sido no próximo ano, pelo menos, seis meses."

Harry grunhiu, aborrecimento azedando seu rosto enquanto ele se sentava, pegando os alimentos do café da manhã enquanto seu estômago roncava faminto. "Com uma comunidade tão pequena, estou surpreso que demore tanto, esse é o tipo de tempo que você acha que os trouxas levam, e os julgamentos dos trouxas levam semanas, se não um mês, para chegar a uma conclusão, dependendo do caso."

"O mesmo vale para os julgamentos de bruxaria, já que a maioria das pessoas evita memórias e Veritaserum se puderem evitar, especialmente se forem culpados." Voldemort apontou ironicamente, sem surpresa que Harry estava menos familiarizado com testes mágicos do que com os trouxas. Dumbledore manteve o adolescente firmemente amarrado a Hogwarts ou à Rua dos Alfeneiros. Harry estava bem em seguir o fluxo até que ele tivesse idade suficiente para dar o fora de lá - se ele conseguisse sobreviver. Isso ele conseguiu das memórias que ele viu quando vasculhou as memórias de Harry quando ele foi jogado pela primeira vez nas celas da frente aqui. Sua falta de conhecimento sobre as leis tinha sido sua ruína, já que ele era legalmente adulto desde sua entrada no Torneio Tribruxo, o que significava que ele poderia ter corrido no momento em que a escola terminasse. Ainda bem que ele não tinha, e assim uma nova era estava prestes a nascer.

Abraçando Seu Verdadeiro EuOnde histórias criam vida. Descubra agora