... Lágrimas de Amor...

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(Nova Iorque, sexta, 8:56)

Cada minutos Johnny ficava mais triste, mais preocupado, mais deprimido, mas nunca sem esperança, ele a queria de volta, mesmo que tivesse que a ver só mais uma só vez, queria se declarar de novo, falar tudo que sente, que não a quer perder.

Johnny estava andando pelo bairro com a falsa esperança de simplesmente  encontrar com ela, mas tinha fracassado, estava voltando e ouviu algo cair, Sra.Mey tinha derrubado seu tricô, ela já era muito idosa.

-Deixa que eu pego para senhora- Johnny se agacha pegando o tricô e colocando no colo dela, sra.Mey agarra o braço de Johnny com o máximo de força que ainda tinha.- a senhora está bem? Precisa de algo ?- ela aponta para a casa de Henri- quer que leve a senhora lá ?- ela coloca a mão bem encima do coração de Johnny e volta a apontar- Roman? ROMAN ESTÁ LÁ?-  um aceno de cabeça foi mais que o suficiente para fazer o homem correr o mais rápido que pode para a casa.

Ele corre apressadamente para o andar de cima a encontrando amarrada, ele não perde tempo logo solta a garota, a abraçando forte, o mais forte que pode, mas sem nunca a machucar, lágrimas escorriam pelo rosto de ambos.

-Você tá bem! Meu anjo, você tá bem!- ele chorava, lágrimas de alívio, ele morria de medo de ter que ver sua amada gelada em um caixão sem vida.

-Eu fiquei com tanto medo de nunca mais te ver - a garota o abraçava tão forte, chorava que soluçava.

-Shhhh, está tudo bem, eu achei você, eu tô aqui com você, tô aqui por você.

- Eu te amo, eu te amo, eu te amo Johnny Depp, tive tanto medo de não poder te dizer mais isso.

-Eu te amo muito mais Roman Lopez Depp- a garota sorri.

-Depp é?- ela brinca com ele.

-Depois disso, eu não vou perder nem um segundo.

-Nem eu- Henri entra no quarto com uma arma, socando o rosto de Johnny com ela.

-Não, deixa ele em paz, Henri por favor deixa ele... Sou sua,mas deixa ele.

-Você vai ser minha de qualquer jeito, ele aponta a arma para Johnny, pronto para atirar.

Roman quebra um vaso que estava ali, pegando um caco grande e o posicionando na garganta.

-Se matar ele, eu me mato, e ficarei com ele no fim das contas.

-Não faria isso, não tem coragem.

-Roman, não,tudo bem- Johnny se pronuncia seu rosto estava feio.

-CALA BOCA- ele tira a trava de segurança.

-Roman!- Johnny chama atraindo a atenção de Henry para a garota. Um fio de sangue escorria pelo seu pescoço.

-EU NÃO ESTOU BRINCANDO, SE O JOHNNY MORRER EU VOU COM ELE- ela falava firme com o caco ainda posicionando.

-TUDO POR ESSE FAMOSINHO IDIOTA?- ele pergunta irritado.

-TUDO, ABSOLUTAMENTE TUDO.

-ENTÃO FAÇA TUDO- um tiro.

Sangue foi derramado, além de Roman que também derramou sangue, manchando o chão, Roman viu o rosto do amado antes de fechar os próprios olhos, pelo menos ele seria sua última visão, ela sorriu, estava morrendo, mas pelo menos estava feliz, ela disse que o amava  antes de partir, tudo ficaria bem, ela sabia que não, mas ela queria pensar assim, seu último suspiro foi dado, seus olhos pesaram, ela estava com frio, mas ela aceitou de bom grado, fez o que tinha de ser feito, ela fechou os olhos ainda sorrindo, visualizando seu namorado, era nele que ela queria morrer pensando, é, era nele...

Johnny acorda em uma cama de hospital, ele tinha levado outra surra e isso o tinha apagado, a última coisa que se lembra era de sua amada caindo, ele rapidamente se senta, onde ela estava?

-Senhou Depp que bom que acordou- Vanessa uma enfermeira aparentemente simpática.

-Onde está Roman?

-Quem?

-Uma moça, jovem, pele morena, cabelos negros como a noite, pequena, Roman Lopez, por favor onde ela está?

-A ela, ela está em descansando depois da cirurgia.

- Que cirurgia??

-Quando foi achada, tinha uma facada na perna, estava infeccionado e ela perdia muito sangue provavelmente hemorragia , mas já deve estar bem, ela está dormindo no quarto 203-Johnny se levanta da cama meio tonto pela velocidade, mas logo voltando ao normal.- Senhor você não pode levantar.

-Eu quero ver ela.

-Tudo bem, mas antes...

-Não tem antes, é agora.

Johnny sai dando de cara com um médico, sem se importar ele passa por ele indo até o quarto, o amor faz coisas inexplicáveis.

-Amor- ele se apeoxima de sua cama, chorando, como era bom ver ela, ela dormia tranquilamente, ele tinha medo que nunca mais a visse de novo. Mas ela estava ali, ele tocou de leve seu rosto para não a acordar, ele se sentia um pouco fraco, então se sentou em uma cadeira a grudando perto a cama.

-Senhor Depp, você tem que voltar para cama.

-Eu quero ficar naquela- ele aponta para a cama que ficava no quarto- eu não vou mais ficar longe dela, nem um segundo mais.

-Tudo bem- a enfermeira fala derrotada depois de um suspiro.

Johnny foi transferido, ele a olhava , esperando qualquer sinal de que estava acordando.A enfermeira média sua pressão até ouvir a garota acordando, Johnny saltou da cama e correu até ela a segurando a mão.

-Senhor Depp- a enfermeira protesta.

-Amor? - Roman fala fraca sorrindo, novas lágrimas por parte do mais velho.

-Eu te amo, Roman, amo tanto, que não sei descrever ou medir- ele beijou a cabeça dela- eu não consegui te protejer, me perdoe- seu choro se intensifica, ele se culpava, devia ter cuidado melhor dela.

Ela segura o rosto dele, assim que ele a olha, ela o beija, logo o abraçando, ele retribuíu fazendo carinho em seus cabelos.

-Você não tem culpa, o que importa é que está aqui agora- ela volta a tomar os lábios do mais velho.

Assim que os médicos sumiram, Johnny teria arrastado sua cama até a de Roman para eles dormirem de mãos dadas, esse amor, tão puro quanto de uma mãe, tão eletrizante quanto um trovão, tão incerto quando distino, com tanta adrenalina quanto uma montanha russa, tão bonito quanto Afrodite e tão eterno quanto quanto uma rosa de plástico em meio de várias verdadeiras. Só o simples e puro amor...

Mine...-Johnny  Depp Onde histórias criam vida. Descubra agora