...Um filho?...

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(Nova Iorque, terça; 18:56)
(1 semana depois)

Roman estava relaxando na banheira, estava minimamente feliz, sua perna tinha cicatrizado, encomodos pequenos as vezes mas nada demais. Johnny se certificou de nunca mais brigar com ela, ele andava estressado, para não brigar com sua amada, ele passava bastante tempo na adega ou na biblioteca, as vezes no escritório, estúdio, procurava se acalmar até mesmo na sua sala de pinturas, mas nunca com Roman, ele não queria machucar ela de novo, estava com medo. Estava perto e distante, perto para caso ela se machucasse, mas longe se precisasse de qualquer outra coisa.

-O que está fazendo?- Roman repara no homem, sentado com um quadro em sua frente.

-Pintando a mulher mais linda do mundo- ele arranca um sorriso dela.

-Mas eu estou nua- ela protesta mesmo gostando da ideia.

-Sim, eu sei, por isso mesmo- ele lhe dá uma rápida olhada e volta a pintar- esse vai ser um quadro pessoal, vou colocar no meu escritório- Roman apenas ri.

-A quanto tempo está aí?- ela pergunta divertida.

-Suficiente, para retratar cada curva desse corpo, estou quase terminando, só mais uns detalhes- o silêncio reinou por uns instantes.

- Por que está tão longe ?

-Preciso te pegar inteira, my lady.

-Você sabe que não é disso que eu estou falando- ele suspira antes de dar mais uma tragada em seu charuto.

-Eu ando estressado, amor- "amor" as borboletas na barriga de Roman dançavam e cantavam- não quero brigar, não quero descontar em você, não quero te machucar- uma lágrima escorreu solitária pelo seu rosto.

-Ah meu amor, venha cá, entre aqui comigo- ela o convidou se sentando na banheira.

-Eu tenho que terminar- ele se segurava para não chorar, ela sabia disso.

-Depois, eu prometo que volto extremamente para essa posição- ela abriu os braços, ele se levantou e caminhou até ela, segurando ao máximo, só derramaria uma lágrima se estivesse nós braços dela e somente dela.

Johnny tirou a roupa, ele estava abatido, apesar de ganhar o caso contra Amber, aquilo, voltar ao passado mecheu com ele, ele estava feliz por ter acabado, mas estava abatido de todo jeito.

-Vá um pouco para frente querida- ele fala, iria se sentar atrás dela, provavelmente lavaria seus cabelos, massageira seu ombros.

-Não, hoje não- Johnny não demorou a entender.

Ele deitou a cabeça no peito da garota que fez cafuné em seus cabelos, lentamente, pediu para que ele se abrisse com ela, as lágrimas rolaram. Eles conversaram, ela era realmente tudo o que ele precisava, ela ficava o consolando, o abraçava forte, distribuía beijos por seu rosto. Johnny então ficou feliz, falar com ela foi incrível e tirou um bom peso de seus ombros.

Ambos saíram da banheira, com a pele enrugada e um pouco de frio pela água que já havia esfriado, tendo a brilhante ideia de sair para uma caminhada. Eles foram a um parque, estava deserto, talvez pelo horário, talvez pelo dia, mas isso os deixava feliz, teriam um a outro e o parque para eles. Jantaram num restaurante de um velho amigo, até foram a uma sorveteria, Johnny ficou encantado ao mesmo que achou engraçado sua mulher se lambuzando de sorvete, era realmente adorável.

No caminho de volta, ambos passaram por um pet shop onde cachorros e gatos estavam expostos. Fez Roman se lembrar de quando pegou porrinha.

-Johnny - a garota fez olhar de cachorro abandonado para ver se dobrava o homem em relação ao pequeno animal.

-Não, Roman - ele suspira, as vezes sua namorada parecia criança, ele ama isso nela- você já tem o porrinha e eu como você mesma disse: não tenho lugar fixo.

-Mas você pode levar ele, para todos os lugares que você for e...e...ele vai te fazer companhia.... você pode brincar com ele....

-Não, Roman, eu te amo e faço muitas coisas por você, mas não vou adotar ou comprar um cachorro só porque você quer.

-Vai ser dinheiro ou cartão?- a atendente do pet shop pergunta a Johnny depois de ele pegar vários itens de cachorro inclusive um cachorro da vitrine.

- Débito ,por favor- ele suspira.

-É verdade que você e ela namoram?- a mulher aparentemente também era fã dele.

-É sim, por quê ?

-Vocês até que são fofos juntos, pelo visto ela ama cachorros.

Ao se virar Roman brincava com o filhote em seus braços, o cachorro latia e abanava o rabo alegremente, a garota também se divertia, dando boas risadas, ver sua amada tão feliz, o animou também, ele nem se percebeu que tinha começado a sorrir.

Johnny levou as sacolas e Roman apenas o filhote animado, ao chegarem na casa de Johnny, Roman, solta o filhote, que corre para explorar a casa.

- Você não tem jeito- ele abraça a cintura dela.

-O que ? Ele é tão fofinho, vai te fazer companhia- ela envolve os braços no seu tão amado namorado.

Ele sorri, sem demora toma os lábios dela, a puxando conta si, os corpos dos dois colados deixava ainda mais nítido a diferença de altura.

-Qual nome vamos dar a nosso filho?- Roman pergunta e Johnny, por algum motivo, ficou envergonhado e até vermelho para perguntar.

-Filho?- ele sabia que falava do cachorro, mas só de se imaginar com ela ao seu lado como sua esposa, cuidando de uma criaturinha, mesmo que uma quadrúpede que fala: au au, era mágico- Bom, talvez...Rox.

-Que bonito- ela sorriu para ele, lhe beijando a bochecha, isso deixou ele mais velho.

-Me lembra seu nome- ele falo tão tímido, nem ele entendeu essas timidez do nada.

-Owwnnnnt, que fofo ,meu amor- ela o abraçou e lhe deu um selinho- oi meu bebê, o que você acha de Rox? Hum ? Você gosta ?- ela fala afinando a voz enquanto o cachorro pulava e abanava o rabo.

Ela interagindo e brincando com o bichinho no colo, esquentou o coração de Johnny, que se juntou a ela, ela era a melhor mulher do mundo, pelo menos para ele era.

Eles colocaram a cama de Rox ao lado da deles e foram se deitar para dormir, de conchinha, mas Johnny queria ser a menor e Roman gosta da ideia, abraçados os dois caíram no sono desejando sonhar um com o outro.

Aqui amg, espero que goste LilianMikaellson

Mine...-Johnny  Depp Onde histórias criam vida. Descubra agora