Capítulo 22: Inseguranças

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Depois de um tempo longe de Konstantin, minha Bruma estava correndo solta, e Adrien e eu estávamos mais próximos do que nas últimas semanas. A questão dos meus pais ainda me incomodava, mas minha mente estava tão confusa que eu precisava limpá-la para tentar tomar qualquer decisão racional.

Se meus pais estivessem por aí, eu encontraria uma maneira de rastreá-los — uma maneira que não envolvesse exercícios mentais. Claramente minha mente não ajudou, não importa o quanto eu quisesse. Konstantin havia tentado o seu melhor, mas eu simplesmente não consegui. Adrien girou em sua cadeira e passou os braços em volta de mim, me puxando para seu colo.

— O que podemos fazer hoje? — Adrien perguntou. — Que tal um encontro?

— Adrien, esta é a primeira vez que trabalho no escritório durante toda a semana. Não posso sair toda hora. As pessoas vão pensar que estou recebendo tratamento preferencial.

— Você é a companheira do alfa. Claro que você está recebendo tratamento especial. Na verdade, acho que vou dar isso a você agora, — ele disse, deslizando a mão pela minha perna e por baixo da minha saia.

— Para, Adrien, agora não. Tenho tanta papelada para preencher, — eu disse, mas não fiz nenhum esforço para impedi-lo de puxar minha calcinha até meus tornozelos e calcanhares.

— Há algo que precisa ser preenchido bem aqui, — ele rosnou, lentamente mergulhando seus dedos profundamente no meu sexo.

Porra, era tão bom, e minha Bruma começou a atacar, deixando tudo ainda melhor. Estava ficando tão quente no escritório de Adrien que comecei a desabotoar minha blusa, revelando meu sutiã de renda. Eu dei a ele um olhar de aprovação e, em um movimento rápido, ele limpou tudo de sua mesa e me deitou. Adrien rastejou sobre mim e começou a puxar para baixo suas calças, pronto para realizar sua fantasia de escritório, mas eu tinha a minha própria.

— Espere — eu exclamei— Eu quero tentar algo.

Virei Adrien e subi em cima dele, sentindo meu domínio emergir pelo meu corpo. Inclinando-me o mais próximo possível de seu ouvido, sussurrei...

— Sou eu quem manda.

Alya

— É um absurdo, — gritei, andando de um lado para o outro no escritório de Nino — Como ele pode fazer isso com você?

Nino apenas balançou a cabeça. — Ele a levou em patrulha quase todas as noites esta semana. Era uma coisa nossa.

Ok, eu tive que admitir que o bromance do Nino com seu melhor amigo e subsequente reclamação sobre ser deixado de lado era meio broxante...

Mas eu tinha meus próprios problemas com Marinette.

E agora ela estava interferindo no trabalho do meu companheiro também?

De jeito nenhum isso iria continuar.

— Nino, você tem que falar com Adrien hoje. Você é o beta dele, não Marinette, e tem se esforçado tanto para mostrar seu valor. Você merece o melhor.

— Tudo bem, farei isso hoje, se você concordar em falar com Marinette e parar de ser tão passivo-agressiva, — disse Nino, cruzando os braços.

— Não sou passivo-agressiva, — zombei.

Eu tinha que admitir que queria que as coisas melhorassem entre mim e Marinette, mas queria que ela viesse até mim primeiro. Eu mal tinha ouvido falar dela nas últimas semanas. Às vezes eu me perguntava se estava sendo mesquinha, mas realmente doía ver minha melhor amiga de toda a vida se distanciando cada vez mais de mim.

Os Lobos do Milênio- Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora