Eight

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Eu nunca quis que um final de semana demorasse para passar, mas esses três dias, graças ao divino, estão sendo os dias mais longos da minha vida.

Konan está uma pilha, passou a manhã toda se arrumando. Itachi a respondia com animação, todo bobo com a namorada, a única pessoa que o faz sorrir assim. Eu não estou diferente, feliz por minha cunhada e ansioso por encontrar Hinata novamente.

Saímos de casa às 14:00 e ao chegarmos na mansão Hyuuga, a porta foi aberta assim que apertei a campainha. Uma mulher de uns 30/40 anos abriu a porta, os olhos escuros nos examinaram por alguns segundos.

— Hinata es…?

— Eu os levarei até lá. — Ela me cortou, dando espaço para que entremos.

A mulher nos guia pelos corredores que diferente do dia anterior, estão silenciosos. Permaneço uns passos atrás da mais velha enquanto escuto os cochichos animados do casal atrás de mim.

Observo os corredores, a branquidão é quebrada pelos quadros pendurados nas paredes e pelas portas de madeira. É engraçado ver o quão branco é aqui e no quarto de Hinata é todo preto.

— Você é o Sasuke? — perguntou a mulher quando paramos em frente a uma porta.

— Sim. — Ela apenas me olhou por um breve momento e abriu a porta.

Eu esperava já ver a banda, porém estava enganado. Uma pequena sala onde há apenas uma mesa de madeira, um sofá de couro marrom e uma porta na outra parede — de cor creme — o chão de taco está bem encerado.

A mulher bateu na porta e desta vez ela foi aberta, revelando a Hyuuga. Hinata está com um vestido tubinho grudado em seu corpo; o decote é bem visível e o tecido para no meio de suas coxas, revelando um pouco das tatuagens já que a bota vai até seus joelhos. O cabelo preto-azulado está jogado de lado e a maquiagem escura realça os olhos claros e os piercings brilham na luz branca.

A outra sala não está silenciosa, é possível escutar conversas do outro lado da porta. Hinata nos olhou por alguns segundos antes de se voltar para a mulher.

— Eu estarei preparando algumas bebidas e logo irei trazer.

— Obrigada, Kurenai.

Kurenai saiu fechando a porta principal. Eu me senti inquieto até Konan dar uns passos em minha frente.

— E aí, Hinata! Espero não ter atrasado muito.

— Não atrasou, nós estávamos apenas conversando.

Entrando na sala, reparei de imediato nas duas pessoas sentadas em outro sofá de couro marrom. A mulher tem os cabelos vermelhos como fogo, os olhos avermelhados brilham com intensidade. A ruiva usa uma camiseta do Nirvana e jeans rasgado e coturno gasto. Os braços cobertos por tatuagem e as orelhas cheias de piercings.

O homem nos analisava, os olhos violetas queimavam sobre nós. Os cabelos brancos com algumas partes azuis caíam até os ombros. A regata preta deixava à mostra as tatuagens que desciam do pescoço e tomavam os braços; e o calção jeans também possibilita ver os desenhos das pernas.

A sala de música é espetacular, da mesma cor da que estávamos a pouco, porém, mais espaçosa. Em uma parede, há alguns suportes onde estão violões que variam de preto para o marrom e guitarras que vão de vermelho até o transparente. Na direção oposta da porta há uma bateria vermelha metálica posta ao fundo, ao lado da  janela de canto que vai do teto ao chão e clareia ainda mais o local. Algumas caixas de som estão organizadas na parede; Também há um teclado prateado, um suporte onde uma guitarra preta repousa, e um pedestal de microfone no meio destes.

Black No. 1 (SasuHina)Onde histórias criam vida. Descubra agora