3- O namorado

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A sensação que eu estava no momento, era de fraqueza, eu não conseguia mexer nenhum dos meus membros, era como se meu corpo estivesse dormindo, mas o cérebro acordado, lágrimas se escorriam pelo meu rosto, eu queria sair daquele pesadelo, mas naquele momento parecia impossível.
Os minutos pareciam horas, eu pude finalmente sentir meu corpo novamente, apenas abracei-me e comecei a chorar novamente, nunca que eu tinha sentido algo desse tipo na minha vida toda.

[...]

Meu namorado estava sentado na mesa do restaurante onde combinamos de nos encontrar, fazia algumas semanas que eu não o via, pelas viagens excessivas, se ele souber que neste tempo eu estou abrigando outro homem em minha casa, com certeza ele teria uma crise de ciúme.
Vincent, era a pessoa mais ciumenta deste mundo, era algo desgastante e cansativo, e isso aos poucos ia diminuindo minha vontade de estar com ele.

Ele estava comendo uma torta de amora, sua preferida, me sentei e deixei um selar em sua boca, conversamos um pouco e, claro, deixei o fato de Loki estar em minha casa quieto para evitar confusões futuras.

Ele me deixou em casa algumas horas depois, e após minutos, recebi mensagens do mesmo

- Amor?
- pode me encontrar em meu apartamento em algumas horas?

- claro vida
- aconteceu algo?

- apenas quero fazer uma surpresa ❤
- minha secretaria está me chamando, preciso ir, tchau amor

- tchau, até mais

Desliguei o celular e fui atrás de Loki, o mesmo estava na varanda olhando para o livro que estava em suas mãos, "a culpa é das estrelas"

Olhei para cena sorrindo, ele parecia se dar bem com livros, nas 3 semanas que ele estava em minha casa, ele ja havia lido 5 livros de romance.

Ele tinha pose de vilão do mau mais no off lia romance, uau, isso era surpreendente.

-Mais tarde irei sair, talvez eu não volte cedo - eu avisei ao maior, que se assustou com a minha presença.

Ele assentiu com a cabeça e voltou a focar no livro.

Passei algumas horas no celular, Vincent disse que me pegaria as 23:00, então não me preocupei em me arrumar cedo.
Peguei roupa qualquer em meu guarda roupa e vesti, não era de marca, mas era muito elegante, a blusa de gola alta se casou muito bem com a calça jeans.

Fiz uma make básica e coloquei alguns acessórios, e de sapato, escolhi meu all star preto.

Assim que acabo de calçar, ouço uma buzina vindo da rua, reconheço a mesma e logo saio pegando meu casaco e me despedindo de loki, eu ja havia me acostumado com a presença dele

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Assim que acabo de calçar, ouço uma buzina vindo da rua, reconheço a mesma e logo saio pegando meu casaco e me despedindo de loki, eu ja havia me acostumado com a presença dele.

Entro no carro de Vincent correndo, a chuva tinha acabado de começar a cair.

A bmw branca corria com grande velocidade pelas estradas, pedi para meu namorado reduzir a velocidade, mas ele ignorou totalmente meu comentário e acelerou mais ainda.
30 minutos depois chegamos ao seu apartamento, o porteiro deu boa noite para mim e para Vincent, que apenas ignorou o funcionário do local, ele ficou o caminho todo furioso, eu não entendia o motivo, mas aquilo me deixou com uma sensação ruim.

O apartamento dele era todo em uma cor cinza, os sofás eram de luxo, assim como todo o seu apartamento.
Ele trancou a porta e guardou a chave em seu bolso, aquilo só me deixava casa vez mais confusa, eu não tinha feito nada para receber tanta ignorância.
Quando me assustei, Vincent segurava meu braço com força, apertando-o, sem entender nada, gritei com o rapaz.
-Vin, me solta, por favor. - ele apertou mais ainda e me jogou no sofá. Eu estava com medo do que ele podia fazer, e pelo histórico passado, não duvido que ele me bata de verdade.

Ele me soltou rapidamente e foi até a gaveta de sua cômoda, de lá ele tirou uns envelopes, dentre eles, um azul.
Vincent pegou os papeis de dentro do envelope e tacou em mim, eram fotografias do lado de fora da minha casa, e na maioria delas, Loki estava presente.

- Amor eu posso explicar. - tentei falar, mas a sua única resposta foi um tapa interferido em minha face, deixando o local vermelho e dolorido.

-Explicar? Que engraçado, Clara, tem um homem na sua casa, fazendo sei lá o que com você, e eu ainda tenho que escutar a porra de suas explicações? - assim que ele acaba de falar, ele pega um jarro de vidro e ameaça tacar em mim, eu saio correndo, mas a porta estava fechada.
Ele taca o jarro perto de meus pés, não me machuco mas congelo de medo, esse psicopata podia fazer qualquer coisa comigo, eu estava indefesa, sem ninguém para me ajudar.
Vincent pega um copo de vidro de sua prateleira e joga em mim, desta vez me acerta em cheio, o copo acaba quebrando assim que bateu contra os meus pés, que agora estavam sangrando.
- eu vou te ensinar a ser uma mulher descente sua vadia imunda. - Ele me agarrou, tirando um beijo de mim a força e descendo com a mão até minha intimidade, a massageando.
Eu implorava para ele não fazer nada comigo, mas ele ignorava totalmente, ele tirou sua blusa e sua calça, ficando apenas de cueca, em poucos segundos o loiro estava em cima dr mim, tentando tirar minha blusa a força.

Peguei o vaso de flores que tinha ao lado e o acertei em cheio, ele desmaiou com a pancada, e eu aproveitei essa chance para pegar a chave e fugir de lá.

Eu mal conseguia correr, meus pés ainda sangravam e eu não suportava de dor, eu pensava em alguma maneira de voltar para casa, eu estava sem dinheiro, pois pensei que o meu namorado fosse me trazer de volta.

A chuva estava intensa do lado de fora, a ventania poderia fazer qualquer um voar, meu celular estava em meu bolso, e mentalmente, eu agradeci por ser uma viciada.

Eu não tinha ninguém para ligar, o celular de minha melhor amiga caía na caixa postal, e o dos meus pais nem chamava.
Pensei em uma pessoa para ligar, mas eu ainda tinha a incerteza se ela realmente saberia como atender o telefone fixo, mesmo assim tentei, sem muitas esperanças, mas desesperada, com medo do vincent vier atrás de mim se ele acordar.
O telefone chamou algumas vezes, e quando pensei em desligar, ouvi uma voz masculina do outro lado.

- alô? - agradeci mentalmente por ter ensinado Loki a mexer em aparelhos eletrônicos.

- Loki? Por favor, me ajude, meu namorado está tentando fazer coisas horríveis comigo.

-Porra Clara, onde você está? - ele falou aumentando o tom de voz

Falei o endereço e ele disse que em poucos minutos ele estaria aqui, o que foi verdade, pude ver um taxi aparecendo em menos de 30 minutos, a distância era longa mas mesmo assim eu estava feliz, loki estava ali para me proteger.

Eu ia correndo em direção ao carro, devagar por causa dos pés, e logo me encontrei com o asgardiano que estava molhado pela chuva.

- você está bem? - ele perguntou e eu concordei.

Seu rosto estava coberto com um capuz e uma máscara, para esconder sua identidade.

Eu seria eternamente grata por isso, Loki laufeyson.

Notas ❤

Enfim, esse cap não ficou bom, mas eu queria postar algo pq tava no tédio.

No proximo vai ser explicado algumas coisas, que deixaram a desejar nesse cap.

Eu não tinha falado antes que Clara tinha um namorado, mas ele vai ter participação futuramente

Bjs, até a próxima

A grande mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora