10. A decisão! (Parte 1)

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O relógio já passava dos 10 minutos, desde que Milena se dirigiu ao banheiro da faculdade, após se despedir de um colega de turma, alegando que voltava já, porém ainda ali estava, voltando sua atenção para o seu eu do espelho, pensando no que acabara de presenciar momentos antes.

Três dias antes

Ela acordou cedo numa manhã levemente fria, e por causa disso e também pelo último sonho que teve, uma certa pessoa estava, ela, antes de mais nada se levantou e pegou numa caneta, que esqueceu de guardar na última noite ali em sua escrivaninha, e num papel. E com o apoio de um caderno de capa grossa, que lhe serviu de suporte, ela prosseguiu escrevendo:

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Sabe, coração…

Uma vez eu li num livro que, “Os sonhos são uma das formas que as nossas almas tem de falar alguma coisa com a gente”.

Uma questão tem surgido frequentemente em minha mente nos últimos dias… E até aqui isso só te ocupado minha mente. E eu ja não sei mais no que pensar ou fazer. Se o que meus sonhos dizem é verdade ou não, ou é só porque ultimamente tenho conversado um pouco mais com o rapaz de olhos esverdeados e isso tem tornado os meus sonhos cada vez mais verdes… Na verdade eu não sei.

E o Francis? Será que mesmo depois de tudo o que passou, eu ainda goste dele? Será que sou assim tão ingénua ao ponto disso?

Não, eu não. Eu tenho que esquecer ele… E sei que o destino me ajudará a fazer isso.

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Terminado a escritura, ela pegou no papel e amassou-o e depositou-o no seu pequeno cesto de lixo ali próximo a escrivaninha.

E assim ela se levantou, após e desceu pra cozinha após dar uma rápida e involuntária olhadela pro outro lado da casa através de sua janela, buscando ou checando sabe-se lá o quê.

Assim que chegamos tomou, um pouco do meu copo de água que havia buscado pra si.

— Oi Milena! – disse Jamie após se aperceber da presença da irmã também naquele cómodo, o que assustou um pouco a ela

— Aí! Jamie, você me assustou… - disse estranhando o facto deste estar acordado àquelas horas do dia e também o porquê dele estar estendido de ponta-a-outra no sofá. Porém ela já sabia que este meio estava num dos seus dias

— Desculpa. – disse ele, confirmando as suspeitas da irmã

— Tudo bem. O que tá havendo? Porque você tá assim? – indagou

— Nada

— Você já viu que horas são? – disse com a expressão de “não era óbvio?”

— E isso importa? – disse distante

— Então – falou se sentado do lado da borra do sofá – ou você me conta o que tá havendo ou eu…

— Maninha –  começou interrompendo-a – eu estou com um aperto no peito

— Aperto? Tem haver com a Tray? Não diz que tem haver com a Tray... – indagou e este simplesmente, com os lábios comprimidos, assentiu – meu Deus, o que houve? – disse Milena, com uma certa preocupação no rosto

— Não. Não foi nada de mau, só… Só… - tentou – eu não consigo

— O que foi? Não consegue o quê?

— Você se lembra do que o Phil disse naquele dia?

— Sim.

— É. Desde o que ele disse eu… Tenho andado a pensar muito a cerca e, sei lá… Até parece que já não sei mais no que pensar pralém disso

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