Dezessete.

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Emy Rossi: 

Encontro Chase deitado na cama do jatinho, me aproximo dele,  ainda estou usando a roupa de cirurgião a cama esta com sangue ele esta quase desacordado me aproximo dele. Chase mexe na cama tentando achar uma posição confortável o envenenamento causa fortes dores na barriga.

- Vou falar alguns sintomas  e você me diz se esta sentindo tudo bem? - Pergunto colocando as luvas puxo uma cadeira para perto dele pegando as coisas que Andrew providenciou. 

- Ok.

- Falta de ar? Vômitos,  Dor abdominal,dificuldade para realizar movimentos? - Pergunto colocando uma lanterna médica em seu olhos - Olha na direção da luz - Suas pupilas estão muito baixas quase não vejo sua pupila.

- Sinto tudo que você citou - Diz com dificuldade, passo a mão em sua testa que esta suada - Estou fodido né? - Desligo a lanterna pegando o aparelho de pressão.

- Que horas você tomou o chá? - Pergunto colocando o aparelho nele. 

- Não sei já tem umas quatro horas foi de noite ainda - Suspiro com isso os batimentos estão muito baixo - O que foi? - Preocupação esta estampado no rosto dele.

- Vou ter que fazer uma lavagem estomacal mas é recomendada até duas horas da ingestão é arriscado porém se eu não tirar isso de você pode se espalhar, acredito que ela usou mais de um tipo de flor, podem ser fatais porém - Olho em seus olhos tocando seu rosto Chase fecha os olhos sentindo meu toque - Você vai ficar bem - Me afasto dele preparando as coisas para a lavagem - Você esta tendo alucinação com o que? 

O quarto fico em silêncio olho pro Chase que solta uma respiração pesada. 

- Não é só você que tem um passado triste - Diz me olhando. 

Fico em silêncio preparando as coisas da lavagem vou usar o soro fisiológico junto com o carvão ativado. 

- As alucinação pararam - Diz baixo. 

- Fico feliz com isso um problema a menos - Digo vendo se o soro esta na temperatura correta é de 38 graus Celsius. 

- Elas pararam porque você esta aqui - Olho pro Chase que fala de olhos fechados por conta da dor - Não sei o que acontece, mas você não permite que eu tenha as alucinação, na floresta quando estava sozinho - Diz levantando a manga da blusa esta com um corte marca de unha. 

- Você fez isso? - Me aproximo vendo o corte. 

- Foi o único jeito de não ter as alucinação a dor psicológica foi subsistida pela física. - Pela forma que ele falou não tenho certeza se foi a primeira vez que ele utilizou a dor física para não sentir a psicológica. - Minha boca esta queimando - Volto a atenção ao seus lábios que esta vermelho. 

Pego um copo da água molhando meu dedo passando sobre seus lábios não posso dar água, pois o veneno pode se espalhar apesar dele ter bebido água.

- Isso vai doer um pouco vai incomodar - Digo com o tudo gástrico. Deito ele do lado esquerdo. Vejo o medo em seus olhos apesar dele esconder bem. - Se não fosse necessário eu não faria você vai se sentir melhor.

Insiro o tudo gástrico pela boca dele coloco a seringa de 100 ml conectada ao tudo me sento ao seu lado na cadeira, vai ajudar a retirar o líquido de seu estômago, Chase resmunga baixo com isso passo minha mão em seu rosto molhado por conta do suor, vou retirando o líquido da seringa retirando o veneno de seu corpo.

Aplico o soro fisiológico no estômago retirando com a seringa novamente todo liquido até que saia transparente na seringa, coloco novamente mais soro junto com o carvão ativado assim que retiro novamente o estômago dele esta saindo um líquido transparente retirei todo o veneno tenho que ter cuidado pois posso permitir que ocorra uma aspiração e percorra o pulmão. Posso perfurar esôfago tomo todo cuidado para que não ocorra nada disso. 

Em busca da verdade-Chase HudsonOnde histórias criam vida. Descubra agora