Seis.

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Emy Rossi: 

Chegamos na mansão dos Cambel, estacionei meu carro na garagem descendo dele, fui até o porta-malas pegando minhas coisas. Um homem veio levar minha mala para meu quarto, estou dividindo o quarto com Maya. 

- Sejam bem-vindos! - diz Rebeka me olhando. 

Chase se aproximou dela falando algo em seu ouvido o que fez ela revirar os olhos, mas concordou.

- Entrem pessoal - diz olhando feio pro Chase que sorriu - Vocês precisam da digital para acessar as coisas da casa.

- Para você usar nossas digitais como cena do crime? - digo vendo ela suspirar com raiva. 

- Se eu trair vocês, eu perco muito coisa - diz caminhando.

- Sim, inclusive sua vida - digo. 

- Ninguém vai morrer - diz Andrew. 

- Sempre estragando minha diversão - digo rindo. 

Antes do jantar, Rebeka mostra a casa, a coleção de carros para o trabalho, armas, colete, tudo que precisamos. Tem polícias militares rondando a casa mantendo a nossa segurança. 

O pessoal foi tomar banho, estou na parte das armas onde se treina. Peguei uma colocando as balas atirando nos alvos, peguei uma metralhadora fazendo o mesmo, atirando nos alvos. Peguei uma arma de porte médio atirando também, só se escuta os disparos e o cartucho ficando vazio. 

50 disparos e todos acertados no alvo.

Sorri com isso eu sou incrível na pontaria. 

Começo a lembrar das memórias com meu pai, a primeira vez que acertei o alvo.

- Arruma a postura e se prepara para quando puxar o gatilho, ele da um disparo no seu corpo. - diz meu pai me ajeitando. 

- Pai! -digo rindo - É pesado.

- Aguenta, você é minha filha, aguenta muita coisa. Mira no alvo e atira - diz passando a mão nas minhas costas. 

Mirei o revolver e atirei, acertei no número cinco, tinha mirado no 0.

- Eu sou péssima nisso! - digo frustada deixando a arma. 

- Uma boa soldada nunca desisti de uma batalha. - diz meu pai atirando 

Meu assusto com o barulho da arma que foi alto. 

- Por que eu tenho que fazer isso? - Digo pegando a arma colocando bala nela. -  Crianças de seis anos brincam na rua, por que tenho que ter aulas de luta, tiro, e aprender diversos idiomas? isso é chato pai.

Mirei a arma e acertei no alvo certinho, dei pulos de alegria com isso fazendo meu pai me pegar no colo. 

- Essa é minha garota. - diz beijando minha testa. - Minha filha é uma mulher forte que os homens fortes tem medo! 

Conforme fui lembrando do meu pai, da nossas memórias, fui chutando o saco de pancadas diversas vezes como se estive lutando. 

- Esta vendo as estrelas? - diz meu pai apontando para o céu.

- Sim papai.

- É ali onde mulheres fortes vão, elas claream a noite.  

Quero ser uma mulher forte.- Digo deitando em seu peito vendo o céu. - Quero ser igual você. 

- Me promete uma coisa? Que você nunca vai abaixar a cabeça para ninguém? 

- Como assim pai? Eu tenho medo dos monstros de noite - digo me encolhendo.

Em busca da verdade-Chase HudsonOnde histórias criam vida. Descubra agora