Pesquisas

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— Então conte, Stephen. O que você sabe da Conjuração?
Wanda perguntou se encolhendo na cadeira.
Stephen suspirou pensativo.
— A Conjuração é uma conexão mística que pode ocorrer entre seres que possuem magia mística ou ligados a feitiços, não sei ao certo como isso pode ser beneficente para os envolvidos, mas sei que essa conexão pode ser desfeita.
Stephen abaixou a cabeça. Wanda franziu o cenho.
— Sério?
— Sim.

Wanda parecia ter ficado inquieta com aquele fato. Se por algum motivo eles quiserem se separar? Se desconectar? Desde que eles se conectaram na primeira, parecia que tinha algo mais dentro deles, era incômodo no começo mas sentir o outro era confortante. E se eles fizessem isso? Por qual motivo? Coração partido. Wanda gelou ao se lembrar das palavras de Mordo.

— Wanda?
Ela acordou dos pensamentos.
— O que você tem? Escutou o que eu disse?
Ele se aproximou e tocou nela no pescoço pra sentir a temperatura dela.
— E-eu... Como você descobriu que a Conjuração pode ser desfeita?
Stephen suspirou.
Com a mão, ele criou uma linha cintilante de um lado a outro da sala entre os dois.
— Pense a Conjuração como essa linha, e a linha que flui entre a gente conectando nossos seres.
Wanda atentava-se  a cada detalhe, se levantando da cadeira.
— Essa linha é trançada com aspectos semelhantes entre nós. Seja histórico, biológico ou místico.
A linha se transformou numa corda trançada.
— Quanto mais tempo estamos conectados, mais alimentamos essa linha. Mais resistente ela fica.
Stephen abriu os dedos fazendo a massa da linha aumentar e se tornar uma corda grossa.
— Essa linha pode ser desfeita, é só com cautela, pode ser retirada de nós sem causar danos. Mas se cortamos ela...
A linha mágica se rompeu na frente deles e pareceu apodrecer.
— Vamos perder nossa força, assim como as plantas que são arrancadas do solo. Mas podemos continuar bem depois de rompe-la. Sendo temporária os efeitos colaterais de uma desconexão surpresa.
Stephen dissipou a magia pela sala iluminando a sala como vaga-lumes se dissipando aos poucos.
Wanda olhou pra tudo aquilo, perguntas brotavam na cabeça dela.
— Então se pode romper a Conjuração por meios de fora?
— Talvez.
Stephen falou em um tom de incerteza.
— E se for isso que Mordo quer?
Wanda cerrou os punhos, Stephen se aproximou dela de manso.
— O que você quer dizer com isso?
— Ele falou que eu um dia ia ser dele, falou que eu ia pertencer a ele.
Wanda ficou com os olhos marejados e Stephen colocou a mão em seu rosto.
— Wanda, por favor...
— Stephen... É questão de tempo.
Uma lágrima desceu pelo seu rosto, Stephen limpou com o polegar.
— Se ficar comigo, você nunca vai precisar se preocupar com o Mordo. Ele nem vai encostar em você. Vamos, temos que almoçar.
Ele criou dois pratos de almoço na mesa e guiou Wanda para comerem juntos. Ficaram sentados na cadeira em silêncio comendo, Wanda se encostou no ombro de Stephen que olhou de canto para a ruiva que brincava com o feijão no prato.
Ele sorriu e beijou a cabeça dela que ficou em silêncio.

Minutos depois, Wanda estava sozinha olhando o livro de vishanti enquanto Stephen estava pegando coisas para um ritual. Wanda via as anotações no livro sobre a Conjuração e não entendia nada dali. Tinha uma página com o título de " Símbolos Escarlates", com sequências de desenhos que não entendia, tentava achar uma lógica mas era em vão.
— E se...
Ela levitou o livro para o meio da sala e o seguiu, olhou para as escrições no livro, fechou os olhos, as imagens eram nítidas na sua mente, mexeu os dedos em harmonia e os símbolos começaram a aparecer no ar com a energia escarlate. Os símbolos orbitavam à sua volta, aos poucos aqueles símbolos fizeram sentido na cabeça de Wanda, por apenas poucos minutos.
Ela não sabia o que fazer dali por diante.
— Stephen...
Ela chamou-o mentalmente.
— Stephen por favor.
Ele parecia não responder.
O ritual ali, não sabia o que deveria fazer. Movimentou os dedos para conjurar algo.
As formas escarlates flutuavam e se movimentavam.
— Stephen!!!

Ela o chamou e ele apareceu na porta.
— Wanda-- O que é isso?
— Eu não sei, eu não sei como funciona, me ajuda.
— Você precisa ficar estável para fazer qualquer coisa, vamos, com calma, tente romper eu feitiço.
Wanda movimentou as mãos para si, e abriu os braços rapidamente fazendo a energia se dissipar.
— Você acha que eu fiz alguma coisa errada?
Ela falou olhando a neblina passar, Stephen sorriu.
— Está tudo certo. E se não, vamos concertar.
Ele sorriu, ela o fez.
— Temos muita coisa ainda pra fazer hoje.
Stephen a puxou rapidamente para perto do seu corpo e ela olhou com aqueles olhos sapecas para o mesmo.
— O que foi?
Ela sorriu.
— Nada.
Ele apertou a cintura dela e beijou sua bochecha.
— Nada disso Stephen, não começa, vamos fazer o que temos que fazer.
Ela apertou os ombros dele e o empurrou com carinho.
— Eu vou fazer um ritual, pra essa noite.
— Como assim?
— Se o Mordo tentar invadir sua mente, eu vou estar lá com você.
— Dentro da minha mente?
— Sim, ele te fez de alvo e precisamos lutar contra tudo que ele planeja.
— E como funciona?
— Você faz muitas perguntas Wanda.
Ele zombou, a mesma revirou os olhos.
— Fique no meio da sala novamente.
Ela foi.
Stephen criou símbolos flutuantes orbitando o corpo de Wanda, e outros orbitando o seu. Wanda fechou os olhos e relaxou.
In somnio dormisti, et nunc insomnium es. Nemo est, qui ingrediatur.
Quando Stephen terminou de recitar o encantamento, Os símbolos giravam e os olhos dos dois se ascenderam numa luz amarela e logo se apagou.
— Está pronto.
Wanda olhou pras mãos em busca de alguma mudança, mas não encontrou nada.
— Não é perceptível pra você qualquer mudança.
— Isso é bom?
— Neutro.
— E agora, o que vamos fazer até anoitecer?
— Podemos Continuar os estudos.
Stephen apontou para a mesa. Wanda largou os ombros e o julgou com olhos.
— Sério, Stephen?
— Tem algo mais interessante pra fazer agora?
Ele cruzou os braços.
Wanda sorriu maliciosa.

— O que você fez?
Ele notou a cara de satisfação de Wanda.
— Nada...
Ela falou sarcástica. 

A mente de Stephen foi invadida com a imagem de Wanda se despindo do seu vestido vermelho.

Ele fechou os olhos e balançou a cabeça.
— Wanda, por que?
Ela riu e se aproximou dele tocando na cintura do mesmo.
— O que eu fiz?
A imagem de Wanda se tornava mais nítida com olhos fechados ele abriu. Ela tocou no seu rosto e sorriu.
— Podemos fazer coisas muito interessantes...
Ela abriu o decote de sua roupa de treino.
— Eu nunca vou te ver de outro jeito com essa roupa agora...
Ele suspirou fundo.
— Que assim seja.
Ela beijou ele com vigor e apertou a bunda do mesmo. Ele segurou sua cintura e a colocou em cima da mesa.
— O quão profano é fazer isso aqui?
— O suficiente para ser mais tentador.
Ela passou a mão no seu membro por cima da calça.
O mantoo saiu dos ombros de Stephen e flutuou até a porta para ficar de "vigia". Wanda sentiu Stephen apertar sua bunda e pressiona-la contra o corpo dele.
Ela soltou sua parte de cima da roupa de treinamento deixando seus seios a mostra, novamente ali. Stephen tinha uma visão tão bela.
Ele apertou seu seio direito com a mão e puxou o cabelo da ruiva para trás, deixando seu pescoço livre para beija-lo.
— Stepheennww
Wanda gemia seu nome baixinho, mas baixinho o suficiente para o pênis de Stephen começar a se erguer.
— Você me paga por estar fazendo isso aqui.
Ele abriu a sua calça dando espaço para deixar o membro de fora. Wanda com um pouco mais de dificuldade, tirou a calça e colocou até o joelho.
— Então pode começar a me castigar por isso.
Ela cruzou as pernas em volta dele e mordeu o lábio do mesmo. Ele suspirou fundo e colocou a mão nas nádegas dela novamente e começou a a penetra-la devagar.
Ela se abraçou nele e fincou as unhas nas costas dele, a cada vez mais profundo dentro de Wanda, mais um grande êxtase de prazer corria no corpo deles. Stephen já estava inteiramente dentro dela e mordia seu pescoço para escutar os gemidos dela ecoar naquela sala mórbida.
— Mais... mais Stephen.
Ela começava a rebolar e se esfregar nele para continuar aquele momento.
— Imagina se alguém nos pega aqui, Wanda.
— Ninguém vai aparecer, confie em mim.
Ela beijou novamente ele, e ele voltou a estocar ela cada vez mais, os gemidos dela preenchiam o vazio do ar ecoava na cabeça de Stephen, era uma melodia repleta de amor e prazer, de paixão e malícia.
— Você quer mais?
Ele alisou as costas dela.
— Sim...
Ela falou com a boca abafada pelo peito dele.
Stephen se afastou e se ajoelhou diante dela, com as mãos, deixou as pernas dela abertas o suficiente.
Wanda ficou vermelha ao perceber que Stephen olhava para sua intimidade como se já conhecesse tudo, sem demora ele passou a língua na vulva e no clitóris dela, ela agarrou seus cabelos e prendia ele entre suas coxas, ela de boca aberta, deixava pequenas gotas de saliva descer, era algo que não conseguia controlar.
Seu corpo apenas se deleitou naquele momento e o prazer absoluto veio.

[...]

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Tô viva

ScarlatStrange || The true love storyOnde histórias criam vida. Descubra agora