Tentei me enganar, mas a confusão se firma
Não esqueço, porém não quero a dor
Há memórias que doem demais
Engraçado, são elas mesmas que me curam também
Tento escrever sobre felicidade, amor
A dor me atinge logo então
Meus poemas se tornam uma confusão
Talvez um reflexo de como esteja meu coração
Decidi seguir em frente, apesar das dores
É tudo que me resta, seguir
Ainda sinto tanta dor, tanto amor
Ainda quero gritar pra todos o que sinto
Mas preciso seguir em frente
Certo dia falei sobre uma esperança que tenho
Talvez no futuro as coisas se acertem e voltem a ser como antes
Talvez o destino tenha outros planos
Mas prefiro o primeiro talvez
Minha esperança que me mata é a mesma que me causa calma
O que meus poemas se tornaram?
Sempre foram assim?
No fim, estou mesmo de volta ao início
Mas desta vez...
É o início de um fim.
