Eternidade.

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Parte de mim morreu, bem naquela tarde que você se foi
A outra parte permaneceu intacta, pensando no que sobrou de mim
Pensando no que poderíamos ter sido
Naquilo que nunca fomos

Lentamente a parte que eu morri me corrói
Lentamente ela se vai, de forma até que dolorosa
Sobrou eu, mas é isso
Só eu, mais uma vez

Pelo menos ainda vivo, não por inteiro
Mas eu vivo, e até quando eu não sei
Só sei que viverei enquanto puder
E sei mais ainda que meus poemas me eternizam
E eu eternizo você aqui com minhas poesias.

Mesmo que separados, vivemos entre poemas
Se nós morrermos, viveremos eternamente aqui
Nos prometemos uma eternidade,
Não sabíamos qual precisamente era...

A poesia nos eternizou
Nos juntou e assim eu nos separo

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