O som da arma havia sido disparado.
Os homens da outra gangue olhavam assustados. Amaya havia atirado no braço direito do homem e ria. Os rivais tentaram avançar na mesma, mas seus homens a protegeram. Enquanto o homem gemia de dor e gritavam para seus homens não atacarem.
-Atiro no seu braço direito, pois foi o mesmo que segurou várias crianças que você mesmo abusou.-O olhou com cara de desprezo. Atirou na perna esquerda.-Por ter chutado um adolescente de 16 anos, por estar beijando seu namorado.-Mirou novamente nas partes íntimas.
-POR FAVOR EU IMPLORO! ME MATE LOGO SE ESSA FOR A SUA VONTADE.
-Então cadê o restante das evidências?-Sorriu debochada. Aidan somente observava tudo de trás.
-NUNCA VOU DIZER VADIA!-Amaya encostou o revólver mais próximo da parte íntima do homem.-NA PREFEITURA! POR FAVOR, NÃO ME MACHUQUE.
-E como eu consigo?-Sorria travessa como uma criança que estava prestes a vencer qualquer brincadeira.
-CARTÃO AQUI NO BOLSO!
-Por favor meu bem!-Amaya segurava em uma mão a arma e com a que estava livre segurou o queixo de Aidan forçando ele olhar para a mesma.
Aidan suspirou cansado. Procurou algo no bolso do homem ali sentado e puxou um cartão de identificação. Amaya sorriu e atirou na cabeça do homem na cadeira. O impulso chegou a ser tão forte que ele caiu para trás inscosciente sem vida.
Homens da gangue inimiga gritavam de ódio e iam para cima enquanto Amaya saia deixando seus homens brigando. Aidan estava paralisado ainda. Acabará de presenciar um crime!? E ficou parado. Mas após aquelas confissões, aquele homem realmente merecia pena?
Amaya entrou em um carro e Aidan permanecia calado mas entrou no carro. A motorista era a garota de tranças rosas que sorria. Ela acelerou o carro que impulsionou os dois para trás, enquanto Amaya ia animada, Aidan colocava o cinto rapidamente.
-Como a gente vai entrar? Lá é cheio de seguranças....
-Oh meu bem...-Amaya ria de Aidan. Se aproximou do seu rosto sussurrando em seu ouvido.-Você ainda não percebeu o quão importante eu sou né?
A motorista freou bruscamente e Amaya desceu dizendo para Aidan esperar ela no carro. O mesmo ficou de braços cruzados, enquanto a motorista saiu para fumar. Ele a encarava de cara emburrada e a mulher riu.
-Você por acaso é uma criança?-Sua voz rouca combinava totalmente com sua aparência.
-Cala a boca.
-Você não sabe nada sobre o mundo real garoto.
-Você é casada?-Aidan olhava para a mão da mulher a sua frente que mantinha uma expressão cansada.-Você deveria viver uma vida tranquila com seu marido e talvez seus filhos...
-Quem disse que eu estou com um homem? E quem disse que eu não gosto da minha vida?
-Uh é que...
-Enquanto vocês oficiais bebiam e comemoravam a vida ótima de vocês... Minha mulher era abusada enquanto eu não conseguia fazer nada.-Seu tom estava começando a se alterar.-Mas Amaya veio e matou todos esses filhos da puta.
-Eu sinto muito...
-Não sinta.
O clima ficou pesado. Aidan balançava suas pernas, enquanto a motorista continuava fumando. Amaya chegava gritando animada com arquivos nas mãos e acenava alto. Aidan já havia descido do carro. E estava indo na direção da mesma, viu um homem vir andando enquanto mancava e apontar uma arma para a mesma.
Enquanto Aidan corria, a mesma parecia confusa. Aidan puxou o corpo da mulher para o lado fazendo os dois desviarem da bala e a motorista atirar na cabeça daquele homem que caiu no chão sem vida. Amaya percebia que Aidan protegia a cabeça da mesma com uma de suas mãos, enquanto a outra segurava sua cintura.
Aidan afastou Amaya e perguntou se a mesma estava bem, por conta de alguns machucados encontrados na mesma.
-Estou bem, eles se machucaram mais que eu.
Amaya entregou os arquivos para Aidan que rapidamente abriu e começou a vasculhar os papéis que estavam guardados no envelope. Uau, aquilo realmente seria rápido demais, pensava Aidan.
Amaya olhou e pulou derrubando ela e Aidan no chão enquanto a rosada se abaixava atrás do carro, chamando eles para perto. Aidan escutou tiros e colocou a mão no seu revólver que estava guardado na sua cintura. Viu Amaya levantar e bater palmas e rir alto.
-O que foi seu merdinha? Quer se vingar do papai?
Um homem de cabelos negros e roupa social estava com vários homens ao seu redor. O homem apontou a arma para Amaya que sorria debochada. Aidan percebeu o homem tremendo sua mão, na verdade isso não passava despercebido. Por isso Amaya tirava proveito.
-SUA PUTA, VOCÊ MATOU MEU PAI!
-Ele merecia.-Amaya mantinha uma cara de nojo só de se lembrar daquele homem.-Hahaha saquei, você deve ser um nojento igual a ele.
A rosada e Aidan seguravam suas armas, na intenção de proteger Amaya pelas costas. Já que a mesma estava desprotegida e existia 10 homens com o homem que estava abalado por perder o seu pai.
Amaya estava mais próxima dele enquanto ria. O mesmo irritado aproximou a arma da cabeça de Amaya, posicionando bem na frente de sua testa. Amaya ainda mantinha um sorriso no rosto. Aidan pensava o quão psicopata aquela mulher era. Sentiu sua espinha arrepiar-se.
Amaya só não contava que os outros homens também fizessem a mesma coisa com Aidan e a rosada. Amaya arregalou os olhos e dessa vez foi o momento que o homem que estava na sua frente ria.
-Que foi sua vadiazinha? Não esperava por isso, certo?
-Mexa só comigo, seu idiota. Quem matou aquele desgraçado do seu pai fui eu.
-Mas você é uma puta de uma psicopata e não liga o que eu faço com você.-Pressionou a arma mais perto da sua testa fazendo a mesma quase cair.
Amaya olhou para a rosada e Aidan sinalizando com os dedos. Ambos começaram a lutar junto com Amaya que imobilizavam e tomavam as armas dos homens. Amaya conseguiu tomar a do homem e apontar na testa dele. Uau, o jogo virou.
Escutaram uma arma sendo disparada para o alto. Todos olharam assustados naquela direção de onde vinha o barulho do tiro. Um homem com cabelos grisalhos, um terno e seu corpo, mesmo sendo claro que o mesmo não era tão jovem quanto aparentava pela expressão de cansado, porém seu corpo ainda era robusto. Sendo claro que o mesmo era forte.
-Já lhe expliquei que não podemos tratar nossos clientes assim, querida!-Ele falava com a voz rouca e um sorriso debochado.
-Olá papai...
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Aquilo que a vida me guardou
AcciónUm incêndio que uniu dois mundos diferentes. Duas pessoas de dois mundos completamente opostos tem seu caminho cruzado por uma única semelhança. Perderem pessoas que eles amam em um suposto incêndio. O que acontecerá quando uma chefe de gangue e um...